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Preço e Natal tem algo em comum?

Natal é um dia que todos desejam comemorar com muita alegria junto aos parentes e amigos. Como seria bom se todos os dias fosse tão gostoso com no dia de Natal. Será este um sonho inalcançável?

28/12/2016 12:46

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Preço e Natal tem algo em comum?


                Um ano é composto por 365 dias de muita luta, de alegrias e tristezas. É impossível passar um ano inteiro plenamente feliz, mas é perfeitamente viável transformar os fracassos em experiências para alcançar bons momentos, aqueles que permanecem inesquecíveis mesmo após 30 anos. Eu, por exemplo, passei por um momento muito difícil a alguns meses do casamento: perdi o emprego. Cheguei a pensar em adiar o matrimônio. Sentia-me derrotado, parecia que o mundo tinha acabado porque acreditava que não conseguiria outro emprego compatível. Poucos dias depois consegui um bom emprego que foi um trampolim para ingressar numa empresa de auditoria externa, o meu grande sonho. Conto este episódio com alegria e, mais do que isso, demonstro aos mais jovens que não há necessidade de desespero, apenas ser honesto, dedicado e persistente.

                Jesus sofreu muito, mas realizou o plano que havia traçado com o Pai. Apesar do sofrimento Ele nunca pareceu uma pessoa infeliz, o que significa que é possível enfrentar turbulências (desemprego, falta de bons profissionais, clientes que não compreendem a importância dos serviços que realizamos, preços subavaliados, exigências exageradas e com mudanças constantes da legislação, concorrentes despreparados que praticam preços aviltantes etc.) com determinação, foco e desejo de encontrar uma saída, sem que seja necessário ser uma pessoa infeliz ou mal humorada, daquelas que assustam os que estão próximos.

                Em nossa vida, o novo ano, 2017, e todos os que hão de sucedê-lo poderão ser dia após dia um Natal, não com o fim das dificuldades, mas com sua transformação em caminhos para chegar ao objetivo traçado. Quando da traição de Judas, Jesus não caluniou e nem se desesperou. Quando da negação de Pedro, Jesus antecipadamente conhecia sua fraqueza e o perdoou. Quando sedento, na cruz, pediu água, já sabia que lhe dariam vinagre. Jesus não era nenhum bobinho, mas alguém que compreendia o coração e as reações das pessoas. Isto talvez possa servir de exemplo, pois a toda ação corresponde uma reação. Refletir sobre as possíveis reações antes de agir facilita compreender a reação do nosso colaborador, cliente, concorrente etc.

 O Pe. Zezinho já deve ter sonhado com o eterno Natal, pois na canção “Estou pensando em Deus” ele escreveu “tudo seria bem melhor se o Natal não fosse um dia...” Aproveitemos este clima favorável para reflexões e pensemos como temos agido e se é possível mudar as atitudes para com os nossos familiares e demais pessoas que partilhamos a convivência diária para transformar a nossa vida num Natal sem fim.

Boas festas a todos.

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