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Autoindulgencia – falta de controles pode falir pessoas jurídicas e seus sócios

Sabe aqueles momentos que nada acontece na empresa? Nenhum novo negócio, faturamento baixo, reclamações de clientes e falta de dinheiro para os sócios?

17/08/2017 14:54

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Autoindulgencia – falta de controles pode falir pessoas jurídicas e seus sócios

Sabe aqueles momentos que nada acontece na empresa? Nenhum novo negócio, faturamento baixo, reclamações de clientes e falta de dinheiro para os sócios?

Pelo menos uma grande maioria sabe do que estou falando. Nestas horas é comum acontecer desmotivação, incertezas sobre a escolha do empreendedorismo e até baixa estima.

Daí aparece a auto piedade e vem aquele pensamento “ninguém me ama, ninguém me quer”. E para compensar isso, aparecem aquelas “ofertas imperdíveis”, que se voce avaliar com bastante razão, saberá que não pode comprar naquele momento, mas......a vida tá tão difícil que voce pensa: “eu mereço este mimo. Batalho tanto”. E vai lá e esfola mais um pouco o caixa da empresa para satisfazer sua vontade. A isso chamamos auto indulgencia, ou seja, quando os empresários sacrificam o caixa da empresa e compram coisas para si mesmos, apenas para compensar a insatisfação pelos maus resultados.

Em tese, os empresários deveriam viver de acordo com os RESULTADOS CONTROLADOS de suas empresas. Se assim fosse, empresas e empresários teriam saúde financeira bem cuidadas e ambos teriam mais recursos para investimentos do que falta de dinheiro até mesmo para as contas básicas.

A primeira falência sofrida por pessoas físicas e jurídicas é da saúde emocional. Como isso acontece? As pessoas jurídicas sentem isso quando não tem dinheiro em caixa nem para despesas mais que importantes como salários. E os sócios sentem quando muitas vezes não fazem nem as retiradas de pro labore mensais, o que é direito pelos serviços prestados. Se não tem pro labore, imagina se teria distribuição de lucros. ..claro que não.

Depois desse fator, outros tantos aparecem e podem falir pessoas jurídicas e seus sócios.

A falta de capacitação empresarial cega os empresários para os cuidados primordiais com a saúde financeira dos negócios. há pouco interesse por relatórios financeiros, fiscais e contábeis e as ações gerenciais resumem-se a vendas, produção e mais vendas e mais produção. E nesta levada, os custos vão crescendo e vão consumindo recursos internos de forma muda,, sem barulho.

A prática da auto indulgência em situações criticas diminui a capacidade de geração de recursos das empresas e consequentemente fragiliza a criação de riquezas dos sócios que caminham levantando patrimônios sobre areia, podendo perder tudo a qualquer momento por não se dedicarem a analisar seus números ou, no mínimo, colocarem outras pessoas para o fazerem.

Investir em bens é deliciosamente bom para pessoas jurídicas e empresários que se dedicam ao empreendedorismo. O desafio maior para a grande maioria é gerir recursos de forma sustentável para que todos sejam beneficiados com bons resultados.

Trocar auto indulgencia por auto responsabilidade pode nos levar além, muito além de ter dinheiro pra manter as contas pagas, ter dinheiro para investir em novos projetos, novos produtos, novas pessoas para cuidar da saúde da empresa.

A escuridão da falta de gerenciamento mantem sócios e empresas numa zona de conforto que passa a sensação de estar tudo sob controle e, mesmo os maus resultados que aparecem são classificados como problemas comuns a todas as empresas, num Pais economicamente frágil e com politicas sem credibilidade. São historias que se contam para justificar as ações amadoras que levam os negócios à falência.

Interessante é que mesmo em meio às crises de qualquer teor, negócios são gerados, empresas batem recordes de faturamento, bancos demonstram lucros cada vez maiores. O que acontece, então?

Acontece que quem se prepara e busca aprendizado sobre gestão e aplicabilidade de ferramentas estratégicas alcança melhores resultados e se destaca.

Desta forma, podemos concluir que um dos maiores fatores para negócios bem sucedidos é a profissionalização da gestão da empresa com observação de todos os seus detalhes. São inúmeras ferramentas e vários tipos de indicadores. Basta saber o que a empresa precisa, de acordo com seu tamanho e movimentação e aplica-los. E assim, mudar o rumo de conquistas.

 

 

 

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