INTRODUÇÃO: Nos últimos anos a economia brasileira cresce a taxas significativas, sendo a oitava economia do mundo. No continente americano perde apenas para os Estados Unidos e faz parte ainda de diversos grupos econômicos como o MERCOSUL, a UNASUL, o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Esta posição econômica favorece o mercado interno em termos de aumento da demanda pelos produtos nacionais, elevando a margem líquida das empresas, especialmente as de maior porte.
OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo analisar a evolução da margem de vendas das 500 maiores empresas brasileiras.
METODOLOGIA: Este trabalho orientou-se pelos procedimentos metodológicos de uma pesquisa descritiva, utilizando-se da técnica de estudo de caso. O modelo adotado para a analise é denominado Margem das Vendas ou Rentabilidade das Vendas. Os dados foram obtidos do anuário denominado Melhores e Maiores de Exame, publicado pela Editora Abril em 2010.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A margem de venda é nada mais que a divisão do lucro líquido ajustado pelas vendas. Expresso em percentagem, esse índice pode ser denominado de rentabilidade das vendas e demonstra o rendimento da empresa após o pagamento dos custos, despesas e impostos. Quanto maior for o resultado do índice, maior a eficiência dos gestores em transformar ativos em resultados. Analisando-se o período entre os anos de 2000 a 2009 constata-se uma margem média para este índice de 6,2%, apresentando-se em 2002 o seu pior resultado (1%) e o seu melhor resultado em (8%), nos anos de 2005, 2006 e 2007. Esse baixo índice apresentado em 2002 se explica pelo de fato de ser o ano de eleições presidenciais, onde havia a possibilidade de vitória de um governo de esquerda, cujas prováveis mudanças radicais na política econômica, se traduzia em risco para os investidores nacionais e estrangeiros. Este receio que produziu queda na Bolsa de Valores de São Paulo, na realidade, não se manteve nos anos subseqüentes, onde a continuidade da política econômica do governo anterior trouxe certa estabilidade econômica, e de uma forma geral, permitiu que os empresários retomassem suas intenções de investimento para aproveitar as oportunidades de mercado que surgiam pela conjuntura internacional favorável daquele momento.
CONCLUSÃO: Os resultados obtidos permitem concluir que apesar da mudança de governo a política econômica se manteve estável, e com isso as empresas mantiveram uma margem de vendas satisfatória com pouca oscilação entre os anos analisados, exceto no ano de 2002.
REFERÊNCIAS:
CAETANO, J.R. Maiores e Melhores. Revista Exame, São Paulo, 971-e ED, P 67-256.
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços – abordagem gerencial. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
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¹ Acadêmico do Curso de Ciências Contábeis da UNIPAR – Universidade Paranaense. ² Acadêmico do Curso de Ciências Contábeis da UNIPAR – Universidade Paranaense. ³ Professor Orientador da UNIPAR – Universidade
Paranaense.