“O brasileiro tem a veia do empreendedorismo”. Um primeiro olhar sobre esta frase deixa transparecer que o brasileiro é um empreendedor nato, que vem de geração em geração empreendendo e obtendo sucesso. Mas na prática não bem assim.
O brasileiro empreendeu na maior parte dos casos para complementar sua renda muito baixa, visando custear estudos, seja próprio ou dos filhos. Por questão de sobrevivência, para manter suas necessidades mais básicas de moradia e sustento, medicação, etc.
Durante muitas décadas o “empreendedor nato” foi assim desse jeito, um lutador para superar as dificuldades de baixos salários e desigualdade social. Então o “empreendedorismo’ soava como um grito de liberdade, um salto para uma condição de vida mais digna.
Os empreendedores nestas condição eram, pessoas que faziam doces e salgados para vender, além de outros tipos de lanche, também abriam em casa pequenas confecções, a partir da aquisição de uma máquina de costura, etc.
Alguns começaram suas empresas assim e conseguiram sucesso, e o sucesso que me refiro é a longevidade de uma empresa, a perpetuação de sua história e o quanto ela agrega de valor a sua volta.
Tenho muitos outros exemplos, mas estes dois ilustram bem a situação.
Com o acesso a informações e até mesmo com a popularização do ensino, ficou mais fácil obter orientações sobre como empreender, hoje temo aí SEBRAE atuando amplamente em todo o Brasil. Exemplos de empreendedores vencedores pipocam em sites, tv e jornais como grande inspiração.
Mas dentro desse universo de empreendedores os índices de decepção são assustadores: a maior parte das empresas acaba falindo em até dois anos!
Os grandes vilões: falta de planejamento e falta de conhecimento sobre o mercado em que se está investindo.
O grito de liberdade, passa a ser um grito de frustração e derrota!
Muitos empresários e candidatos a tal não se preocupam com coisas básicas e quando o fazem não agem de forma profissional em relação a: pesquisas de mercado, planos de negócio, planejamento estratégico eplano de marketing.
A necessidade de Planejamento e Organização é inadiável.
As Pesquisas de Mercado devem ser constantes, a internet e redes sociais (desde que seja feito por pessoa qualificada) oferecem uma gama de informações e recursos de interação sem precedentes, é mais fácil saber o que as pessoas pensam e desejam.
O Planejamento Estratégico deve ser revisto seguidamente, não é algo estático, afinal todos os mercados são dinâmicos! A empresa deve planejar para 1, 2, 5 anos….mas não deve se aprisionar, ser flexível e ter estrutura flexível também são diferenciais competitivos.
O Plano de Marketing é o seu Planejamento Estratégico em ação…..Marketing deve ser uma ação constante de qualquer empresa! Ele abrange desde a sua organização interna até seu relacionamento com cliente e colaboradores.
Bem, para colaborar com o crescimento empresarial sustentável e longevo, tenho no meu perfil no SlideShare uma apresentação muito útil sobre o assunto acessem o link: Planejamento Empresarial e boa leitura!
Abraço a todos!
Alexandre Ferrão – Consultoria e Marketing
