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Antídotos para Micro, Pequenas e Médias Empresas.

É muito grande o número de micro, pequenas e médias empresas que são criadas no Brasil. Nada substitui a ação empreendedora de pessoas que sonham ter seus próprios negócios.

23/01/2014 20:18

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Antídotos para Micro, Pequenas e Médias Empresas.

Vamos encarar a realidade.

É muito grande o número de micro, pequenas e médias empresas que são criadas no Brasil. Nada substitui a ação empreendedora de pessoas que sonham ter seus próprios negócios. Porém é muito grande o número de empresas que não sobrevivem ao seu segundo ano de atividades. De acordo com a última pesquisa do SEBRAE a Taxa de Mortalidade de Empresas de 2 Anos é 24,4%. Esse índice vem melhorando, porém de 100 empresas criadas em 2007, aproximadamente 24 fecharam. O fechamento intencional, ou obrigatório, é tão nocivo à economia e à sociedade que devia ser evitado a qualquer custo. Quando alguma coisa não dá certo, perdas são inevitáveis. Fechar um empreendimento por não ter dado certo, trará prejuízos. Ao Empreendedor, com impactos negativos em seu patrimônio financeiro e emocional; aos Funcionários pela perda do emprego e pela possibilidade de não receber os seus direitos; ao Governo pela redução da arrecadação e aumento do seguro desemprego; à Economia e à Sociedade como um todo. O verdadeiro perde x perde.

Tive uma motivação para escrever este artigo que desejo partilhar com todos os profissionais da área:

Nós Contadores, temos o DEVER de evitarmos a paralisação ou encerramento das empresas que estão sob nossa responsabilidade, principalmente aquelas que começam a indicar desequilíbrios econômico-financeiros. Afinal, temos todos os dados contábeis, financeiros, fiscais e sociais em nossas mãos e, independentemente do porte e área de atuação de nosso Cliente, temos a competência técnica de antecipar que a “receita do bolo”  não está dando certo. Isso é comprometimento com o Cliente.

Sabemos, com certeza, registrar todos os fatos patrimoniais da empresa ocorridos e gerar as demonstrações financeiras. Nosso desafio como categoria é demonstrar cabalmente ao nosso Cliente que não estamos voltados somente ao registro de operações passadas e suas consequências: pagamentos de impostos e o cumprimento da legislação fiscal. Temos que demonstrar, provar até, que o Contador ou o Escritório de Contabilidade não trabalha somente para cumprir a legislação fiscal – que é imensa, mutável, difícil e sujeita a interpretações – MAS TAMBÉM, atua eficazmente para a saúde FUTURA do empreendimento,


que  temos condições de municiar nossos Clientes de informações relevantes e inteligíveis, voltadas para a tomada de decisão, hoje, e a consequente melhoria do cenário futuro.

Somos especialistas em resolver problemas. Temos que nos transformar em especialistas em evitar e antecipar problemas. Proatividade, foco no presente e visão do futuro são os melhores antídotos.

Se você, Colega, compartilha comigo dessa missão e já atua preventivamente em seu Cliente, fico feliz, pois não estamos sozinhos.

De outra forma, se compartilha dessa visão, porém não sabe por onde começar... sugiro que comecemos nossa discussão com uma área sensível a todos os Clientes: a Formação do Preço de Venda.

Será o nosso assunto para a próxima semana.

Grato

Prof. João Eugênio Manetti

Especialista em Controladoria, Contador e Consultor.

 

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