Vivemos em uma sociedade marcada pela facilidade de acesso às informações, sejam técnicas ou de domínio comum. Hoje, qualquer pessoa pode acessar ferramentas on-line de busca, como o conhecidíssimo Google, e encontrar informações atualizadas sobre os mais diversos assuntos, desde o desempenho das ações de uma ou outra empresa no mercado financeiro ao ranking do PIB de todas as economias do mundo.
Nos deparamos também, no ambiente virtual, com o fenômeno das redes sociais que, a cada dia, se tornam mais onipresentes. Esse campo passou a ser explorado por diversas empresas que enxergaram a oportunidade de desenvolverem ferramentas de comunicação mais próximas ao dia-a-dia de seus clientes e fornecedores, o que lhes permite um contato mais próximo com uns e outros.
O uso, cada vez mais difundido, desses recursos nos apresenta, igualmente, um questionamento muito válido: até que ponto possuir um perfil em redes socais é interessante e produtivo para uma empresa? As mais diversas empresas, desde grandes multinacionais a pequenos comércios locais, possuem, atualmente, páginas nas redes sociais. Muitas, inclusive, disponibilizam neste ambiente ferramentas de SAC e de relações públicas o que lhes permite, quando bem gerenciados, uma possibilidade de solucionarem diversas questões e reclamações apresentadas por seus clientes.
É claro que, para que isso se desenvolva com êxito, é imprescindível que o setor de relacionamento com os clientes dessas entidades procurem aplicar no mundo digital a mesma seriedade com que tratam esses assuntos no mundo físico. Esse é apenas um exemplo das grandes oportunidades disponibilizadas pela rede mundial de computadores ao setor empresarial.
O comércio eletrônico, amplamente conhecido e utilizado por empresas e clientes, possui seus próprios desafios e questionamentos, como é de conhecimento geral. A contabilidade também está se fazendo cada vez mais presente neste ambiente. Hoje, como não podia deixar de ser, há uma ampla variedade de ferramentas contábeis desenvolvidas para serem executadas no ambiente digital. Pode se citar, a título de exemplo, o tão conhecido SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) que permite as mais diversas ações que, até pouco tempo atrás, eram executadas manualmente.
Chegaremos em uma futuro relativamente próximo a um cenário no qual será possível se atualizar, em tempo real, as mais diversas informações empresariais nos mais diversos ambientes, como os bancos de dados do Fisco, por exemplo. Partindo desse pressuposto pode ser propor o seguinte questionamento: qual será o papel do contabilista nesta nova e dinâmica realidade?
