O capital de giro é um dos fatores de desequilíbrio nos pequenos negócios, principalmente no início de uma crise financeira. Poucos empreendedores estão preocupados em desenvolver soluções preventivas de capital de giro para operacionalizar a empresa nos momentos difíceis que estão por vir. Não existe mágica! Na verdade, embora o capital de giro represente em média 30% a 40% do total dos ativos das empresas, ele é muito difícil de ser gerido porque está sujeito às mudanças da empresa e mercadológicas. Portanto, fazer a sua gestão exige ações estratégicas e ações preventivas.
Prevenção
A melhor estratégia para este momento da economia é formar um fundo de reserva, que vai garantir o capital de giro da empresa numa eventual queda de mercado. Para formar este fundo, estude o ciclo econômico da sua empresa, análise quanto tempo demora o processo de produção desde o momento que se inicia até o seu produto chegar á prateleira. Períodos muito longos demandam custos, além de demorar muito mais para receber. O encurtamento desse ciclo é considerado uma solução no processo. Inovar no processo produtivo representa redução de custos e mais dinheiro em caixa.
Fazer o controle da inadimplência também é importante. Muitas vezes a empresa vende a prazo num tempo maior do que o vencimento das dívidas. Portanto, fica sem fluxo de caixa. Nesta situação, o mais comum é correr para conseguir um empréstimo. Porém alongar o perfil do endividamento, verificando o que a empresa tem de dívidas, analisando o que pode ser renegociar e jogar pra longo prazo. É uma estratégia que, libera o capital para trazer para o giro.
O importante é a empresa ter o controle de sua situação financeira, monitorando diariamente seu desempenho e planejando o seu futuro.
