Duas notícias nos últimos 15 dias prometem agitar o sistema de governança das empresas e entidades no Brasil.
No último dia 19 de outubro o Brasil e o Chile assinaram um acordo bilateral de livre comércio.
O Chile já o segundo principal parceiro comercial do Brasil e o Brasil é o maior parceiro comercial do Chile.
Só por esta informação o acordo já seria um bom negócio para ambos os países, mas com promessas de curto prazo a serem implementadas como por exemplo a eliminação a cobrança de roaming internacional para dados e telefonia móvel entre os dois países e uma facilitação do comércio entre os países por exemplo o acordo renderá certamente muitos frutos as empresas brasileiras e chilenas.
Ocorre que o Chile é o país mais avançado na América Latina em termos de Governança e Compliance, assim além da melhoria do cenário, para que os países estejam alinhados as empresas Brasileiras terão que evoluir em termos de suas governanças coorporativas sem nenhuma dúvida.
E o Compliance então terá papel de destaque neste cenário contribuindo com a preservação e manutenção da integridade das empresas e entidades e possibilitando assim uma melhoria na competitividade com as empresas chilenas.
Além disso a notícia do nome do Juiz Sérgio Moro como o futuro Ministro da Justiça mexeu positivamente com o mercado ao passo que em sua manifestação o Juiz disse que: “No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na pratica, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior”
Tal fala vem em consonância com a evolução dos programas de Compliance Brasil afora para evidenciar as boas práticas das empresas.
Gosto da célebre frase de Júlio César: “Não basta que a mulher de César seja honeste, ela sequer pode parecer suspeita”
Assim as empresas e entidades tem que evoluir em seus controles, mapeamento de riscos dentre outros fatores e evoluir em seus processos de governança. Trata-se hoje de uma grife, amanhã sem dúvida uma real necessidade!