x

Monografia: um bicho de sete de cabeças?

O texto trata de um tema que muitos tem dificuldade de desenvolver quando estão prestes de concluir a faculdade.

12/01/2012 17:55

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Monografia: um bicho de sete de cabeças?

Caro estudante... "Fazer um trabalho acadêmico exige muito [...] Além de todo esforço em torno do tema do trabalho, é fundamental ainda, adequá-lo às normas de apresentação. Afinal, de nada vai adiantar você empenhar todos os seus esforços no desenvolvimento do tema se na hora de apresentá-lo ele não estiver dentro dos padrões estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)" (UNIVERSIA, 2011).

Muitos imaginam e até acreditam que um trabalho científico (Monografia) é um bicho de sete cabeças. Trechos de uma música famosa em seus versos diz:

Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem nem talvez ter feito
Um Bicho de Sete Cabeças...

Pelos trechos na música temos uma noção do que representa um bicho de sete cabeças... 

Na verdade não é bicho de sete cabeças, mas também não é uma tarefa fácil. Eu, particularmente, trato uma trabalho científico não como um bicho inimigo, mas como um bicho amigo, uma base de três cabeças: o trabalho científico, o aluno e o orientador, uma parceria sinérgica que abre vários caminhos positivos. Um aprendizado profundo que pode trilhar para outros horizontes. Se você olhar sob essa ótica, tenha certeza que vai ser um trabalho prazeroso e de três cabeças...

No entanto... um trabalho de monografia, via de regra, gera milhares de dúvidas. Segundo o Professor Doutorando em Contabilidade João Carlos Hipólito Bernardes do Nascimento, especialista no assunto, não é normal o aluno "[...] passar toda a graduação e não ser despertado sobre nenhuma questão [...] Será que não temos problemas?" questiona o professor.

Tá vendo caro estudante? tudo parte de uma problemática. Uma questão inquietante que se busca responder...

Porém, o bicho começa a aumentar as cabeças se o aluno não encontra subsídios suficientes para desenvolver sua pesquisa, ou seja, orientador disponível, uma grade curricular que tenha desenvolvido uma base científica sólida. As vezes, o aluno esbarra numa questão simples, a falta de motivação e incentivo por parte do seu orientador, que em contrapartida também precisa de subsídios para poder orientar o seu aluno da melhor forma possível.

Diante das dificuldades muitos falam no desinteresse do aluno e outros no do Mestre. “O aluno também precisa rever seus conceitos, não somente os professores. Cabe analisar e buscar alternativas para ambos os lados. Nessa trajetória negativa quem perde muito mais é a Universidade" Comenta uma participante do assunto (LÚ BONFINENSE). Nesse sentido, imagino três sendo prejudicados: O professor, a Universidade e principalmente o Aluno.

Bom, não adianta reclamar! Um trabalho científico possibilita o conhecimento para ambos os lados e pode abrir várias portas, cabe um diálogo mais aprofundado e abertura de mentes para discussões entre as partes, caso você encontre ainda mais dificuldades (além das normais) para desenvolver o seu trabalho.

Acreditem a Monografia não é um bicho de sete cabeças!!!

Por
Wellington Dantas, Contabilista, Especialista em Docência do Ensino Superior, Pós Graduando em Gestão de Negócios, facilitador de Cursos em Rotinas Administrativas e Práticas Trabalhistas. Idealizador do http://www.blogcontabilizando.com

Leia mais sobre

O artigo enviado pelo autor, devidamente assinado, não reflete, necessariamente, a opinião institucional do Portal Contábeis.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.