A abordagem do tema Responsabilidade Social tem sido de grande importância para as empresas, não somente por ser um tema moderno mais uma abordagem impactante na estratégia e objetivos da empresa.
Podemos imaginar a que a Responsabilidade Social significa para a empresa um elenco de contas que ao final se ajusta na prestação de contas a sociedade? Mas afinal quem lucra com tudo isso, a empresa ou a sociedade?
Por certo estas são perguntas não podem ficar sem respostas uma vez que a empresa está inserida num contexto social, e assim sendo não se resume somente em Capital.
Uma empresa para garantir sua sobrevivência e gerar lucros, necessita de alguns componentes como: matéria prima, equipamentos, mão de obra qualificada , consumidores de seus produtos, acionistas, dentre outros.
Isso quer dizer que a empresa precisa trazer benefícios para a sociedade e sustentabilidade para o planeta, o empreendedor pode tornar-se um diferencial perante a sociedade e o governo, e esta postura de responsabilidade social aponta para o lucro esperado e a sustentabilidade a longo- prazo.
Quando a sociedade principal interessado, começa a enxergar as empresas e preferí-las é sinal que a empresa esta mostrando comportamentos sustentáveis.
Ao clicar em seu computador todos os dias você enxergamos uma enorme quantidade de empresas socialmente responsáveis, e muitas se confundem com Filantropia.
Tive oportunidade de participar em projetos sociais de algumas empresas e não pasmem com os números, o grupo que realmente se preocupa com a Responsabilidade Social é bem enxuto.
No Brasil e no Mundo somos ainda escassos neste tem entendo que nós administradores, gestores e empregados temos muito a aprender.
O empregado consagrado com Capital Intelectual das empresas, quando por livre e espontânea vontade decide que irá participar uma um dos projetos sociais da empresa, precisará seguir os seguintes dois passos muito simples:
- Solicitar autorização prévia de seu superior imediato ( gestor)
- Candidatar-se a um projeto que mais se aproxima as suas afinidades (Algumas empresas mais sofisticadas como as que já atuei divulgam no site o tipo de atividade e a quantidade de horas necessárias para o projeto.
Quando o funcionário se propõe a ajudar ele já está mostrando uma comportamento social e sustentável, só que este comportamento não é visto pela maioria dos colegas como “ algo do bem” ele é imediatamente associado a um empregado “ ocioso” e quando convidado a participarem da causa, alegam a falta de tempo, completando que este tipo de atividade impactaria no fechamento mensal da empresa ou nas atividades rotineiras.
Como fica então a situação do empregado voluntário, preocupado com a lucratividade e sustentabilidade! Ele começa a se preocupar e achar que realmente existe ali algum problema. Será que ele não mais apresenta um indicador elevado de lucratividade
Enxergar a frente de meu tempo sempre foi e sempre será meu objetivo, não me importo se serei a próxima da lista de demissões, o que realmente me importo é quanto o ser humano será beneficiado com meu comportamento.
É possível ser voluntário atuar de frente em ações de responsabilidade social e fazer bem feito! O empresário pode redigir um contrato e nele expressar as cláusulas a serem observadas como número de horas, dias, público alcançado, etc. Tudo deve ser feito de forma clara, transparente de forma a deixar o funcionário a vontade para escolher se ele deseja fazer no horário de expediente ou fora dele.
Cabe ao administrador (gestor) o papel de incentivar e mostrar a seus empregados que ajudar faz bem.
Analise com cuidado o tempo que você toma alguns cafezinhos por dia ou o tempo gasto para descer as escadas, esperas entre um elevador e outro, idas ao fumodromo, compute este tempo e reflita o lado bom do trabalho voluntário.
- O trabalho voluntário traz uma melhor qualidade de vida, pois os funcionário trabalham felizes e mostram prazer em fazer parte do time!
- Atuarão em áreas que lhe dão alegria e prazer e mostram um potencial elevado na execução de novos projetos.
Dentre os projetos que participei nunca os encarei como filantropia, mas senti orgulho de ser e fazer parte de uma empresa que se preocupava com o “ ser” e não com o “ ter” , e isso entendo ser amor e responsabilidade.
Priorize em sua empresa ou gestão a responsabilidade social além de ser um direito seu, gera uma obrigação compensadora de compromisso seu com a sociedade, ofereça a ela o seu melhor.
E a parte boa deste Balanço é o equilíbrio de participarmos de uma sociedade mais justa e fortificada que lucra com boas atitudes.
Posso lhe garantir que o retorno deste investimento lhe traz um prazer impossível de ser mensurado.
Diná Mendes da Costa Ghenov
(Empresária – D´Costa Controles Contábeis)