A incorporação de ações de sustentabilidade ambiental, inclusão social e de governança no ambiente corporativo possibilitam que as organizações se destaquem, atraindo clientes e investidores, obtendo maior lucratividade e gerando melhores resultados para a empresa e para a sociedade como um todo.
No entanto, tais ações precisam de um planejamento estratégico para serem viabilizadas.
Peguemos como exemplo a letra E, parte do termo que se refere ao meio ambiente. Em 2021, um dos grandes eventos mundiais sobre o tema foi a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 26).
A reunião com representantes de vários países mobilizou empresários do mundo inteiro, pois tinha como um dos objetivos principais buscar alternativas para garantir a longevidade das empresas com medidas sustentáveis.
A pauta está ganhando mais relevância e a tendência é que as leis ambientais sejam cada vez mais rigorosas, o que tem gerado uma corrida das companhias que ainda precisam se adequar por completo a essas normas.
Sem dúvida, um dos assuntos mais discutidos na conferência e que está na agenda de diversas instituições, tanto públicas quanto privadas, é a redução na emissão de carbono.
O gás é um dos que tem mais contribuição no aquecimento global e nas mudanças climáticas, e a não preocupação de alguns empreendedores quanto a sua diminuição nos processos de suas respectivas marcas tem prejudicado as reputações desses indivíduos perante o mercado e a própria sociedade.
Por outro lado, não basta ter boa vontade sobre a questão para resolvê-la, afinal, percorrer um caminho mais sustentável está associado ao modo como as operações são realizadas.
No caso de uma companhia que utiliza equipamentos que consomem muita energia, por exemplo, uma solução para emitir menos gás carbônico é pensar na eficiência energética.
Atualmente, há dispositivos que permitem que haja um maior controle operacional dos aparelhos de climatização, minimizando os desperdícios e fazendo com que as máquinas operem adequadamente. Plataformas com tecnologias inovadoras, como de Internet das Coisas (IOT) ou inteligência artificial, são fundamentais para trazer mais economia, seja em relação à redução do carbono ou mesmo dos custos, visto que a própria manutenção de equipamentos se simplifica com esses recursos.
Além disso, estas medidas sustentáveis podem garantir a fidelidade do consumidor. Primeiramente, pela boa imagem que passa ao cliente por ser uma empresa preocupada com o meio ambiente.
Em segundo lugar, por demonstrar que o produto desenvolvido pela empresa está apoiado na realidade e atende às discussões atuais. Por conta disso, nos últimos anos surgiram muitas climatechs e energytechs que estão ajudando as empresas a acelerarem suas práticas sustentáveis.
E se uma determinada organização ganha a confiança do seu público, é uma questão de tempo até mais investidores também confiarem nela.
Isso acontece por conta do entendimento do mercado de que, por aquela organização estar pautada em práticas sustentáveis, ela preza por assuntos relativos à responsabilidade ambiental, empatia, diversidade e crescimento saudável.
Definitivamente, esse é o futuro do sucesso corporativo, seja no âmbito ético ou financeiro, o que faz com que empresas que já possuem uma linha de trabalho voltada para a sustentabilidade estejam mais preparadas para os desafios vindouros.
Aos novos negócios e empresários que precisam correr atrás do prejuízo, não há outra opção a não ser ter foco em planejar e executar uma gestão adequada dos recursos ambientais que são utilizados direta ou indiretamente no processo produtivo, além da mitigação dos impactos negativos gerados pela empresa.
O uso racional dos recursos naturais, a redução da emissão de gases de efeito estufa e do desperdício, a busca pela eficiência energética e o tratamento de resíduos sólidos são algumas das ações indispensáveis para que a corporação atinja o ESG, sigla que veio para ficar no mundo empresarial.