A sensação de segurança e se sentir pertencente a um grupo é intrínseco ao ser humano. Precisamos sentir confiança, segurança, estar confortável e no controle de nossas vidas.
Algumas variáveis impactam muito nessa sensação de poder sobre nós mesmos, o que acaba interferindo no nosso autocontrole e nas nossas relações sociais.
O dinheiro é uma dessas variáveis, quando visto de forma racional x psicológico tem pesos diferentes para cada pessoa. Para alguns, o dinheiro é para trazer segurança, para outros conforto, para outros para viver o presente, para outros para pagar as contas e sobreviver.
A forma como lidamos com o dinheiro está intimamente ligado com o que vivemos desde a nossa infância. E inconscientemente tomamos decisões que podem nos dar felicidade momentânea, mas como a maioria das emoções, mesmo que as ruins, não dura. Está presente por um tempo, mas passa e logo nos voltamos para o que realmente é importante ao nosso ser.
De acordo com a matéria VocêRH, para muitos colaboradores que disseram não trocar de emprego, 70% porque se sentem seguros e confortáveis, 69% porque conseguem conciliar suas vidas no pessoal e profissional, 62% porque têm horário de trabalho flexível, e 58% porque se sentem valorizados.
Então, mais importante do que algo que trás prazer momentâneo, se o que tem é o suficiente para trazer segurança, conforto, e controle de nossas vidas o que vier além disso significar a privação do bem-estar, deve ser bem avaliado para que os momentos prazerosos sejam possíveis sem que nos custe nada mais.
Fonte da pesquisa: VoceRH