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ARTIGO EMPRESARIAL

Lições dos escritórios de contabilidade para o Papai Noel

Papai Noel vem administrando seu negócio próprio, sem fins lucrativos, há séculos. Ainda assim, muitos dos aspectos empresariais do bom velhinho poderiam melhorar utilizando algumas lições inspiradas em escritórios de contabilidade modernos.

02/01/2023 16:00

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Lições dos escritórios de contabilidade para o Papai Noel

Lições dos escritórios de contabilidade para o Papai Noel PXHERE

Poucas personagens na história são tão emblemáticas quanto o Papai Noel. Sua origem remete a tradições folclóricas ligadas a São Nicolau, tendo ganhado uma popularidade ainda maior após a utilização da sua imagem em peças publicitárias de grandes marcas como a Coca-Cola.

Com o passar dos anos, o bom velhinho, como é conhecido carinhosamente pelas crianças, se tornou um dos personagens mais amados do universo infantil, em especial no período de festas de final de ano.

Além dessa figura natalina, de acordo com o seu folclore, Papai Noel também é um exemplo de gestor, que vem administrando seu negócio próprio, sem fins lucrativos, há séculos. Ainda assim, muitos dos aspectos empresariais do bom velhinho estão defasados para os tempos atuais e poderiam melhorar utilizando algumas lições inspiradas em escritórios de contabilidade modernos.

Assim, apresentaremos a seguir três lições que Papai Noel poderia aprender com os escritórios de contabilidade para deixar as suas operações mais eficientes.

Utilizar ferramentas tecnológicas

A lenda do Papai Noel diz que ele possui uma fábrica no Polo Norte, onde milhares de duendes o ajudam a criar artesanalmente brinquedos para todas as crianças boas do mundo. De acordo com a Divisão de População da ONU, existem 1,82 bilhões de crianças entre 0 e 14 anos no mundo.

Ainda que uma parte delas tenha sido malcriada e não receba um brinquedo (mas sim um pedaço de carvão, como é tradição), podemos dizer que, ainda assim, é um trabalho absurdo para ser executado em pouco tempo.  

No entanto, esse trabalho todo poderia ser reduzido consideravelmente com o uso de ferramentas tecnológicas.  Papai Noel deveria aprender com os escritórios de contabilidade, que se adaptaram ao longo dos anos e passaram a utilizar softwares e equipamentos modernos para executar a maior parte do serviço “braçal”.

Enquanto há algumas poucas décadas os contadores ainda precisavam escriturar lançamentos de forma manual, hoje existem programas de computador que desenvolvem todo esse serviço automaticamente e em poucos minutos, utilizando a inteligência artificial.

Papai Noel poderia também deixar de lado o aspecto artesanal da sua produção e investir em equipamentos que acelerassem a fabricação dos brinquedos, gerando inclusive um ambiente de trabalho melhor para os seus duendes.

Delegar funções para tornar o processo mais produtivo

Quando você monta um escritório de contabilidade, geralmente você começa fazendo tudo sozinho (ou, no máximo, com a ajuda de alguns sócios). No entanto, com o crescimento do negócio, você precisa aprender a delegar funções, contratando pessoas e criando uma equipe competente para executar as operações enquanto você, como gestor, se concentra mais no estratégico. Isso faz com que as operações fluam de forma mais eficiente.

No caso do bom velhinho, percebemos ele acumula muitas responsabilidades em si próprio. Imagine ter que entregar mais de um bilhão de presentes em uma única noite sozinho. Mesmo com a ajuda de um trenó mágico que desacelera o tempo e de renas voadoras, é uma tarefa exaustiva.

Sem dúvida alguma, Papai Noel conseguiria deixar a sua logística muito mais eficiente se delegasse funções e permitisse que alguns dos seus duendes, após o devido treinamento, fizessem parte das entregas em seu lugar.

Procurar sempre fortalecer sua marca

Apesar das limitações impostas pelo código de ética, muitos escritórios de contabilidade já investem quantias consideráveis em publicidade e propaganda. Além disso, não são poucos os contadores que são ativos nas redes sociais, buscando interagir com os seus clientes e com o público em geral, fortalecendo a sua marca e ampliando o seu “mind share”.

No caso do Papai Noel, talvez ficar escondido e isolado no Polo Norte não seja mais a melhor opção no século XXI. Mesmo entidades sem fins lucrativos precisam investir no fortalecimento da sua marca e no relacionamento com o público. 

importante lembrar que, embora não tenha faturamento, a lenda do bom velhinho diz que toda a sua operação é mantida pela fé das crianças. E, convenhamos, em pleno século XXI, é muito difícil uma criança acreditar em alguém que não tenha pelo menos uma conta no Instagram com milhões de seguidores.

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