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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Profissionais de linha de frente também querem a transformação digital

Em diferentes setores os profissionais trilham uma jornada de trabalho que dificulta um modelo de trabalho automatizado ou descentralizado, simplesmente por falta de recursos tecnológicos para estas funções.  

17/01/2023 17:00

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Profissionais de linha de frente também querem a transformação digital

Profissionais de linha de frente também querem a transformação digital Foto: ThisIsEngineering/Pexels

Em diferentes setores os profissionais de linha de frente desempenham funções essenciais para o sucesso do negócio, pois são eles quem tem o primeiro contato com o cliente e criam as primeiras percepções que representam a marca. Além disso, eles trilham uma jornada de trabalho que dificulta um modelo de trabalho automatizado ou descentralizado, simplesmente por falta de recursos tecnológicos para estas funções.  

Nos últimos dois anos, quando o país passou por isolamento social, esta força de trabalho ganhou ainda mais visibilidade e relevância. Os profissionais de linha de frente mantiveram a atuação em hospitais, varejo, chão de fábrica, entre outros, mesmo diante de um cenário de incertezas, escassez de mão de obra, falta de flexibilidade e capacitação tecnológica no ambiente organizacional.  

De acordo com o Relatório Especial do Índice de Tendências de Trabalho, “Technology Can Help Unlock a New Future for Frontline Workers”, desenvolvido pela Microsoft, estes colaboradores identificaram diversas falhas na cultura e na comunicação empresarial. Para 56% dos colaboradores da linha de frente, e para 68% dos gerentes, a liderança não prioriza a construção da cultura no local de trabalho. Mais da metade dos não gerentes (58%) e 69% dos gerentes dizem que a comunicação não está chegando à linha de frente. 

Os dados mostram que apesar destes profissionais desenvolverem práticas essenciais para diversos setores, ainda estão sendo pouco atendidos pelas organizações, com falta de comunicação inclusiva e recursos tecnológicos. Visto que, por muito tempo, os profissionais de linha de frente tiverem receio do futuro do trabalho, com a especulação da substituição da mão- de- obra humana por recursos tecnológicos avançados, como robôs inteligentes baseados em Inteligência Artificial (IA) e automação.

Hoje, esta realidade mudou, ainda segundo o Relatório Especial do Índice de Tendências de Trabalho, destaca-se que 63% destes funcionários estão motivados com as oportunidades de emprego que a tecnologia proporciona. 

Logo, organizações bem-sucedidas, inovadoras e que entram no processo de transformação digital, necessitam de equipes engajadas, e para isto também é necessário envolver a linha de frente, integrá-los aos profissionais digitais e impulsionar uma cultura de produtividade, flexibilidade, bem-estar e treinamentos modernizados que transformem os processos obsoletos deste grupo de colaboradores, trazendo melhores resultados. 

Além disso, é preciso equipar funcionários de linha de frente com tecnologias que integram segurança para permitir atividades conectadas sem risco. Atualmente já existem ferramentas colaborativas que potencializam o engajamento entre equipes e produtividade.

Como os desafios destes colaboradores estão veiculados à qualidade da comunicação, trabalho em grupo e até mesmo interrupções na cadeia de fornecimento, fornecer aplicativos que possibilitem o compartilhamento de informações em tempo real promovem autonomia para os próprios colaboradores fazerem a gestão de seus turnos de trabalho, visualização de dashboards e reports para a tomada de decisão, inclusive agendamento dos trabalhos de maneira flexível.  

Portanto, para manter a produtividade dos times de linha de frente, é preciso entender as lacunas que devem ser preenchidas com ferramentas digitais e plataformas de comunicações corretas para gerar mais autonomia, estabelecer uma comunicação assertiva e consequentemente, uma gestão mais eficaz.

Capacitar os profissionais de linha de frente significa dar recursos para o desenvolvimento de habilidades, empoderar e engajar funcionários capazes de entregar melhores resultados. Todos saem ganhando.  

Por: João Labre, diretor de TI e sócio da 4MSTech  

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