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ARTIGO PREVIDENCIÁRIO

Governo busca integração de dados do INSS para atualizar CadÚnico e permitir regularidade no Bolsa Família

Por meio da medida, será possível aperfeiçoar a atualização dos registros do CadÚnico.

27/02/2023 13:30

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Integração de dados do INSS para atualizar CadÚnico

Governo busca integração de dados do INSS para atualizar CadÚnico e permitir regularidade no Bolsa Família Foto: Roberto Suguino/Agência Senado

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome  está tentando obter o compartilhamento de informações sobre o pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios.

Com essa medida seria possível melhorar a atualização dos registros do Cadastro Único (CadÚnico), que hoje é a base de dados para programas do Governo, como os de transferência de renda, o “Bolsa Família”. 

Considerando que se trata de dados mantidos pelo próprio governo, como o que ocorre com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), a integração permitiria identificar com precisão as famílias que se encaixam aos programas de apoio do Governo, evitando pagamentos indevidos.

Entretanto, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem solicitado novos pareceres jurídicos, mesmo já existindo  manifestação a favor da integração pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o INSS aponta que o compartilhamento já existe mas com consulta manual.

O objetivo do Ministério do Desenvolvimento Social é que seja possível comunicação direta e automática entre as duas bases de dados uma vez que seria possível evitar a convocação em massa de famílias para atualização do cadastro, melhorando o sobrecarregamento da rede de assistência.

Com a medida se estima que a partir de 2024, a integração permita informações em tempo real, o tema foi discutido em reunião em janeiro entre representantes do Ministério do Desenvolvimento Social, INSS, Dataprev, Caixa (responsável pelo Cadastro Único), Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e Receita Federal.

O Governo possui respaldo de órgãos jurídicos e defende que a integração não viola o sigilo fiscal, nem os preceitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) , e entende que o compartilhamento das informações é um passo relevante para aprimorar as condições de execução da política pública já que o Cadastro Único serve de base para mais de 30 programas federais voltados à baixa renda.

As tratativas aguardam que o INSS autorize o compartilhamento para que o Ministério possa testar a inserção dos dados do CNIS no Cadastro Único.

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