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FÓRUM CONTÁBEIS

CONTABILIDADE

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paula cristina frança theodoro

Paula Cristina França Theodoro

Bronze DIVISÃO 4, Não Informado
há 16 anos Quarta-Feira | 21 novembro 2007 | 14:17

Ola amigos li a explicacao do nosso amigo vanildo s consorcio mais nao entendi, exemplo 1 veiculo no valor de 100.000,00 a ser pago em 10 parcelas iguais de 10.000,00, gostaria de saber como faço esse lançamento desde o começo, esse veiculo vai p o imobilizado???
como faço o lançamento das parcelas????
se alguem puder me ajudar a entender melhor eu agradeço..

Paula

Alex Guedes

Alex Guedes

Bronze DIVISÃO 5, Contador(a)
há 16 anos Quarta-Feira | 21 novembro 2007 | 15:49

AQUISIÇÕES DE BENS ATRAVÉS DE CONSÓRCIOS

I - Classificação dos Pagamentos Antecipados

Tratando-se de bem destinado ao Ativo Imobilizado, os pagamentos feitos ao consórcio, antes do recebimento do bem, devem ser registrados numa conta transitória desse subgrupo.


Exemplo:
Considerando que a pessoa jurídica ingressou em um consórcio para aquisição de um veículo, nas seguintes condições:
a) Número de prestações: 36;
b) Prazo: 36 meses;
c) Valor das prestações: R$ 500,00;
d) Início: setembro de 1998.

Desta forma, os pagamentos das prestações e eventuais lances antes do recebimento do bem serão registrados da seguinte forma:

D - AQUISIÇÃO DE BENS ATRAVÉS DE CONSÓRCIO (Ativo Imobilizado)
C - CAIXA OU BANCOS (Ativo Circulante)

No período de setembro/98 a maio/99, ocorreram variações nos preços, o que resultou no ajuste das prestações. No nosso exemplo, em 31.05.99, a conta "Aquisição de Bens Através de Consórcio", apresentou um saldo de R$ 4.890,00, composto dos seguintes valores:

Setembro/98 R$ 500,00
Outubro/98 R$ 500,00
Novembro/98 R$ 500,00
Dezembro/98 R$ 550,00
Janeiro/99 R$ 550,00
Fevereiro/99 R$ 550,00
Março/99 R$ 580,00
Abril/99 R$ 580,00
Maio/99 R$ 580,00
Total R$ 4.890,00






II - Registro Por Ocasião do Recebimento do Bem

Admitindo-se que a empresa consorciada tenha sido contemplada mediante sorteio e entrega do bem, no dia 02.06.99, quando restavam pagar 27 prestações de R$ 580,00 cada uma, o valor do bem a ser ativado corresponderá à soma dos seguintes valores:

Prestações pagas até 30.05.99.
R$ 4.890,00 Dívida assumida:
27 prestações R$ 580,00 = R$ 15.660,00
Total R$ 20.550,00

Assim sendo, por ocasião do recebimento do bem, serão efetuados os seguintes lançamentos:
D - VEÍCULOS (Ativo R$ 20.550,00
C - AQUISIÇÃO DE BENS ATRAVÉS DE CONSÓRCIO (Ativo Imobilizado) R$ 4.890,00
C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR (Passivo Circulante) R$ 11.020,00
C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR (Exigível a Longo Prazo) R$ 4.640,00

Nota: Foram lançadas 19 prestações no Passivo Circulante (19 x R$ 580,00 = R$ 11.020,00), e 8 prestações no Passivo Exigível a Longo Prazo (8 x R$ 580,00 = R$ 4.640,00).

III - Atualização Monetária da Dívida Registrada no Passivo

Devem ser reconhecidos, contabilmente, os reajustes do valor das prestações a pagar após o recebimento do bem, tendo como contrapartida a conta de resultado intitulada Variações Monetárias Passivas.
Supondo-se que no mês de junho/99, o valor da parcela passou a ser de R$ 615,00, teremos o seguinte acréscimo à dívida:
27 prestações x R$ 580,00 = R$ 15.660,00
27 prestações x R$ 615,00 = R$ 16.605,00
Acréscimo à dívida = R$ 945,00



Nota:
a) Ajuste no Passivo Circulante:
19 prestações x R$ 615,00 = R$ 11.685,00
Valor registrado = R$ 11.020,00
Valor do ajuste = R$ 665,00

b) Ajuste no Passivo Exigível em Longo Prazo:
8 prestações x R$ 615,00 = R$ 4.920,00
Valor registrado = R$ 4.640,00
Valor do ajuste = R$ 280,00

Esse acréscimo à dívida contabiliza-se da seguinte forma:
D - VARIAÇÕES MONETÁRIAS PASSIVAS (Conta de Resultado) R$ 945,00
C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR (Passivo Circulante) R$ 665,00
C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR (Exigível a Longo Prazo) R$ 280,00

IV - Pagamento Das Prestações Restantes

Os pagamentos efetuados nos meses seguintes, pelo novo valor, serão contabilizados da seguinte forma:
D - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR (Passivo Circulante)
C - CAIXA/BANCOS C/MOVIMENTO (Ativo Circulante) R$ 615,00

V - Contabilização Conforme PN CST Nº 1/83

De acordo com o PN CST nº 1/83, as aquisições através de consórcios deverão ser contabilizadas da seguinte forma:
a) os desembolsos ocorridos antes do recebimento do bem devem ser classificados em conta do Ativo Imobilizado, ou a critério da pessoa jurídica, no Circulante ou Realizável a Longo Prazo;
b) por ocasião do recebimento do bem, este será registrado em conta específica e definitiva do ativo, pelo valor constante da nota fiscal pela qual foi faturado, tendo como contrapartida:

b.1) a Conta do Ativo que registrou os pagamentos antecipados, pelo saldo dessa conta; e
b.2) a Conta do Passivo que vai registrar o saldo devedor, pela diferença entre o valor da nota fiscal e o saldo da conta mencionada em "b.1";

c) o valor do saldo devedor, lançado no Passivo, deve ser ajustado pela diferença verificada no confronto com o valor efetivo das prestações vincendas, tendo, como contrapartida, a conta de Variações Monetárias Ativas ou Passivas (contas de resultado), conforme o caso;
d) as variações que vierem a ocorrer no saldo devedor no futuro, decorrentes de modificações no valor das prestações, serão registradas na Conta do Passivo que registra a obrigação, em contrapartida à Conta de Variações Monetárias Ativas ou Passivas (contas de resultado), conforme o caso.

VI - Algumas Considerações Sobre o PN CST Nº 1/83

O Parecer Normativo CST nº 1/83 aborda alguns pontos na contabilização de bens adquiridos através de consórcio conflitantes com os princípios contábeis, notadamente o "princípio do custo como base de valor", cujo enunciado assim prescreve: "O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a Entidade representa a base de valor para a Contabilidade, expresso em termos de moeda de poder aquisitivo constante".
Outro ponto não abordado no indigitado ato normativo diz respeito ao Fundo de Reserva, cujo valor, após o encerramento do grupo, é pago para o consorciado. A nosso ver, em atendimento à boa técnica contábil, os desembolsos efetuados pelo consorciado a esse título são classificados em rubrica do ativo realizável em longo prazo e, posteriormente, transferidos para o ativo circulante.

1 - Quanto à Classificação dos Pagamentos Antecipados

A boa técnica contábil determina que, tratando-se de valores aplicados na aquisição de bens destinados ao Ativo Imobilizado, devem, de imediato, ser classificados nesse subgrupo do Ativo Permanente. Desta forma, a classificação de tais valores no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo, admitida pelo Parecer Normativo em questão, não é tecnicamente correta.


2 - Quanto ao Registro do Bem Pelo Valor da Nota Fiscal

O valor da nota fiscal somente deve ser considerado quando representar essa realidade, o que não ocorre no caso, porque não incorpora a taxa de administração do consórcio, que é uma parcela integrante do custo do bem. Assim, o registro do bem pelo valor da nota fiscal, estabelecido pelo PN CST nº 1/83, não é tecnicamente correto, porque o bem deve ser ativado pelo custo real de aquisição, em atendimento ao Princípio Contábil do Custo como Base de Valor.



espero ter ajudado

debora brito

Debora Brito

Prata DIVISÃO 2, Técnico Contabilidade
há 16 anos Quarta-Feira | 2 julho 2008 | 19:36

por favor , e quando houver variações de prestações todo mes( isso após o sorteio da quota e entrega do bem ) um mes a prestação aumenta , outro mes abaixa


Por favor me ajudem ! não aguento mais to 3 dias tentando lançar um ano de consorcios de 01/2007 a 02/2008
inclusive as prestações de 01/2008 e 02/2008 foram muitos rebaixadas

durnte 2007 a difrença de uma para outra é de 0,70 a 2,00-

MARCELO COSTA GOBBI

Marcelo Costa Gobbi

Iniciante DIVISÃO 3, Gerente Administrativo
há 16 anos Sexta-Feira | 4 julho 2008 | 09:15

Olá amigos, aproveitanto a materia sobre consorcio estou com uma duvida a esse respeito tb no meu caso a empresa vinha pagando as parcelas e eu as contabilizei conforme as instruções acima, mas ela ñ foi contemplada e no termino das prestações preferiu pegar o valor em vez do bem, q o banco creditou em conta corrente. Minha duvida é: tenho um saldo na conta IMOBILIZADO EM ANDAMENTO (AI) referente as parcelas pagas e um credito no banco feito pelo consorcio. Como lançar a baixa no AI e o credito na conta corrente? Desde já agradeço a ajuda.

Claudio Rufino
Moderador

Claudio Rufino

Moderador , Contador(a)
há 16 anos Sexta-Feira | 4 julho 2008 | 09:33

Credita-se o ativo imobilizado e debita-se o ativo circulante, pelo recebimento do valor.

Ex:

d = banco conta movimento(AC)
c = Quotas de Consorcio(AI)

Ps... se o valor creditado for maior que o valor registrado na contabilidade, lançar a diferença em receitas não operacionais, não se esqueça de verificar a tributação caso isso ocorra.

Sds.

Empresário, seja prudente, contrate profissional habilitado
Professor de Contabilidade
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MARCELO COSTA GOBBI

Marcelo Costa Gobbi

Iniciante DIVISÃO 3, Gerente Administrativo
há 16 anos Sexta-Feira | 4 julho 2008 | 17:45

Obrigado Claudio. Eu fiz desta forma e o valor creditado foi menor q as cotas pagas então lancei em despesas não operacionais a diferença, mas não tinha certeza se estava correto. Muito obrigado pela orientação.

ANNA PAULA CORREIA

Anna Paula Correia

Prata DIVISÃO 2, Analista Contabilidade
há 15 anos Quinta-Feira | 28 agosto 2008 | 16:38

Olá, mesmo tendo lido as explicações acima ainda continuo confusa sobre como faço a contabilização do contrato do consórcio e as parcelas, mesmo depois do sorteio... se alguém puder me ajudar com uma explicação mais simplificada ou pelo menos me fazer entender o que foi dito acima, agradeceria muito.

No entanto gostaria de expôr meu caso aqui, pois não cheguei a ver nada parecido no fórum...
É o seguinte: Foi feito um consórcio de um UNO Mille num determinado valor com um n° x de parcelas... sendo assim, depois de muitos pagamentos, a sócia que tinha uma carta de crédito de R$ 21.000,00 junto mais um valor X e mais um vMeriva que era da própia sócia, para a retirada de um ECO Sport...
Como processo tudo isso contabilmente, quais os lançamentos a fazer?

Fico muito grata se alguém se dispuser a me ajudar me orientando sobre as questões acima...
Obrigada.

Anna Paula.

Anna Paula
Saulo Heusi
Usuário VIP

Saulo Heusi

Usuário VIP , Não Informado
há 15 anos Quinta-Feira | 28 agosto 2008 | 17:39

Boa tarde,

Quando vamos deixar de "copiar" e "colar" matérias inteiras (de autoria de terceiros), para responder a questionamentos postados no Forum por pessoas que não querem saber mais do que "como resolver" uma pequena dúvida?

Via de regra tais matérias publicadas com vistas a abrangência total, abordam aspectos tributários muitas vezes passiveis de discussão (por isto mesmo publicados) e acabam por confundir ainda mais os "obrigados" a lê-los por indicação, quando na busca de solução para simples lançamentos contábeis, que pode ser dada de maneira igualmente simples.

Não sou contra a eventual transcrição de matéria em que se transcreva também o crédito (autoria) quando esta deva servir para dirimir dúvidas em discussão maior, ou nos casos em que seja necessária, dada a complexidade do questionamento.

A transcrição de parte de leis, de trechos de matérias e até mesmo a simples indicação do link que permita o consulente acessá-la é o bastante, desde que a título de enriquecimento e ou ilustração da resposta que cada um deva dar de conformidade com seus conhecimentos.

Se todos aderirem a "mania" não haverá ninguém que não entenda de tudo, pois basta o titulo do assunto ser o mesmo ou parecido com aquele que encontramos no resultado da pesquisa no "Google" para que tenhamos todas as respostas prontas e irretocáveis.

Tecla-se "CTRL+C" em seguida "CTRL+V" e pronto. Somos os mestres no assunto!

É uma pena que nesta "árdua" tarefa de copiar e colar, esqueçamos do consulente que continuará com as mesmas dúvidas, se não acrescentar outras às primeiras.

...

Ricardo C. Gimenez
Moderador

Ricardo C. Gimenez

Moderador , Assessor(a) Contabilidade
há 15 anos Quinta-Feira | 28 agosto 2008 | 20:38

Anna Paula Correia


Superficialmente estou compreendendo que em seu caso está havendo uma afronta ao Princípio da Entidade. Portanto, inicialmente solicito que você oriente-me nesta tentativa de separar a empresa de sua sócia:

1) O consórcio era no nome de quem e quem pagava as parcelas do investimento?

1.A) O consórcio foi adquirido em quantas parcelas?

2) Quando se iniciou o contrato de consórcio e quando foi recebida a carta de crédito?

3) Quem forneceu a quantia para se juntar ao valor do Meriva para a aquisição do Eco Sport? (nem sei se o nome se escreve desta maneira...)?

4) Quando o jipe da Ford foi adquirido e isto foi no nome de quem?

Lembre-se de que quanto mais clara e bem provida de detalhes, mais rica e objetiva será a resposta.

Saudações

Prof. Ricardo
Professor público de matemática
Contador
ANNA PAULA CORREIA

Anna Paula Correia

Prata DIVISÃO 2, Analista Contabilidade
há 15 anos Terça-Feira | 2 setembro 2008 | 14:15

Olá Ricardo a situação é a seguinte:

O consórcio foi feito em Janeiro de 2007, de um Uno Mille no valor de R$ 24.560,00 em 60 parcelas, e foi comtemplado em Janeiro de 2008 com um valor de Quitação de R$ 12.563,61 no nome da empresa, que é quem paga as parcelas. A sócia optou por trocar o Uno por uma Eco Sport quando recebeu a carta de comtemplação no valor de R$ 59.000,00, dando a Meriva que estava em nome dela com mais uma quantia em espécie retirado da conta corrente da empresa. Sendo que a empresa ainda continua pagando mensalmente o valor do consórcio.

Essa é a situação que não consigo resolver, pois não consigo visualizar como farei esses lançamentos na contabilidade. ..por isso não consegui entender a contabilização de consórcio.
Se você souber como me ajudar agradeceria muito, pois não sei o que fazer...

Obrigada mais uma vez...
Anna Paula.

Anna Paula
Ricardo C. Gimenez
Moderador

Ricardo C. Gimenez

Moderador , Assessor(a) Contabilidade
há 15 anos Terça-Feira | 2 setembro 2008 | 15:13

Boa tarde, Anna Paula


Não estou compreendendo a questão do valor da carta de crédito. Se na contratação do consórcio o valor pactuado seria no mínimo o valor de contrato, R$ 24.560,00 (proporcional ao valor das parcelas pagas). Então, de que maneira a carta de crédito já subiu para R$ 59.000,00?

Eu suponho que a empresária foi até a concessionária, escolheu o jipe da ford e pagou com a carta de crédito, o Meriva e mais uma certa quantia em dinheiro.

Para tanto, precisaríamos saber do valor da carta de crédito, valor do Eco Sport e valor do Meriva para podermos exemplificar esta questão com lançamentos

Saudações

Prof. Ricardo
Professor público de matemática
Contador
ANNA PAULA CORREIA

Anna Paula Correia

Prata DIVISÃO 2, Analista Contabilidade
há 15 anos Terça-Feira | 2 setembro 2008 | 15:24

Exatamente, ela deu o Meriva + uma quantia em espécie para retirar a Eco no valor de R$ 59.000,00.
A carta de crédito era de R$ 24.560,00 a serem pagos em 60 parcelas. O valor da Meriva foi de R$ 30.000,00 e o restante (R$ 4.000,00) foi dado em dinheiro retirado da c/c da empresa.

Att, Anna Paula.

Anna Paula
Ricardo C. Gimenez
Moderador

Ricardo C. Gimenez

Moderador , Assessor(a) Contabilidade
há 15 anos Terça-Feira | 2 setembro 2008 | 16:26

Anna Paula Correia:


Antes de fazer os lançamentos destes fatos importante seria que fosse documentada a transferência do Meriva para a empresa e na impossibilidade disto, contabilizar um empréstimo cedido pela empresária à sua empresa, visto que se contabilizar a entrega do Meriva (ou a quantia a ele equivalente) sem que isto passe pela empresa, estará havendo uma infração ao Princípio da Entidade. Iniciei com esta opinião na certeza da empresária estar com a DIPF coerente com seu patrimônio e também com os registros da empresa oferecendo os suportes necessários a tanto.

Contando com a hipótese de o Meriva ter sido transferido à empresa, a contabilização seria da seguinte maneira:

1 - Quando do recebimento da carta de crédito
D) Carta de Crédito - Consórcio "X" (AC - Créditos/Direitos)
C) Consórcio "X" (PELP - Consórcios)
R$ 24.560,00

2 - Pelo abatimento do valor já pago ao consórcio
D) Consórcio "X" (PELP - Consórcios)
C) Consórcio "X" (AP - Investimos - Consórcios)
R$ 12.563,61 (valor passado por Anna Paula)

3 - Pelo deslocamento do PELP das parcelas de 02/2008 a 12/2009:
Raciocínio: consórcio de 60 parcelas iniciado em 01/2007, contemplado em 01/2008 (13 parcelas pagas). Restam então 47 parcelas: 60-13. Destas 47 restantes, a distribuição será a seguinte:
02 a 12/2008: 11
01 a 12/2009: 12
Total para o Passivo Circulante: 23 parcelas
Total para o Passivo ELP: 24 parcelas

Saldo da conta do PELP: 11.996,39 (24.560 - 12.563,61)
Valor da parcela: 255,24 (11.996,39 : 47)

D) Consórcio "X" (PELP - Consórcios)
C) Consórcio "X" (PC - Consórcios)
R$ 5.870,52

4 - Aquisição do Ford Eco Sport
D) Veículos - Ford Eco Sport
C) Fornecedores - Concessionária Órion
R$ 59.000,00

D) Fornecedores - Concessionária Órion: 59.000,00
C) Carta de Crédito - Consórcio "X" (AC - Créditos/Direitos): 24.560,00
C) Veículos - Meriva: 30.000,00
C) Caixa ou Bancos: 4.440,00

Suponho que esta rotina servirá para melhor a esclarecer quanto a estas técnicas.

Bom trabalho.

Notas:
1) Contas hipotéticas
2) Os valores não batem; o exemplo seria mais real se tivessem sido passados os valores corretos
3) Por conta própria e para poder zerar a conta dos fornecedores fui obrigado a alterar o valor do complemento da quantia do dinheiro de 4.000 para 4.440
4) Se pegarmos o valor do consórcio, dividirmos por 60 e multiplicarmos por 13, o saldo não chega ao valor informado: 12.563,61: 24560/60*13 = 5.321,33
5) Para chegar ao valor de 12 mil, deveriam estar pagas em torno de 30 parcelas: 12.563,61 : (24560/60) = 30,69
3) Apesar destas disparidades dos valores que recebi para análise, de certa forma suponho que pude ajudar na solução desta dúvida.

Prof. Ricardo
Professor público de matemática
Contador
ANNA PAULA CORREIA

Anna Paula Correia

Prata DIVISÃO 2, Analista Contabilidade
há 15 anos Quarta-Feira | 3 setembro 2008 | 08:10

Olá Ricardo, ao analisar a explicação que você me passou, fui conferir no contrato do consórcio os valores que lhe tinha passado, e percebi que te passei alguns dados equivocados...
O contrato foi feito em 30/05/2006...em 60 meses de um Uno Mille e pagando parcelas no valor de R$ 409,34 + encargos financeiros que da um total de R$ 483,22.
Não sei se te informei que o valor correto da carta de crédito...mas os únicos valores que constam no contrato é de R$ 24.560,00 no campo do valor do veículo e um outro campo descrito como "valor de quitação" de R$ 12.563,61 com a data de comtemplação em 25/01/2008.

(Fora esses dados as únicas informações que tenho são a da transação, que foi o caso da Meriva + 4.440,00)

Agradeço sua ajuda, pois consegui entender o que devo fazer, a única coisa que me confunde são todas essas contas de consórcio no ativo e no passivo...devo ter duas contas de consórcios, no ativo e no passivo?

Desculpe o transtorno, mas isso me confunde muito...
Obrigada mais uma vez!
Anna Paula.

Anna Paula
Ricardo C. Gimenez
Moderador

Ricardo C. Gimenez

Moderador , Assessor(a) Contabilidade
há 15 anos Quarta-Feira | 3 setembro 2008 | 09:21

Anna Paula Correia:


Ativo = Bens e Direitos

Passivo = Obrigações

Analisando o funcionalismo de contas ativas e passivas, compreendemos que enquanto pagamos um consórcio, fazemos um investimento, e o investimento em consórcio, enquanto não for entregue o bem, terá a figura de um direito. Depois que o direito pecuniário representado pelo consórcio se materializa, aí sim, o mesmo será um bem (carro, avião, caminhão, barco, prédio, etc.).

Quando acontece de um consorciado ser contemplado antes do fim do consórcio (como em seu caso), podemos dizer que a administradora do consórcio "emprestou" uma certa quantia ao consorciado. O valor deste "empréstimo" será a complementação do valor já pago até então (mensalidades) para chegar ao valor da carta de crédito. Empréstimo = obrigação = passivo

Portanto, visto que o investimento antecipadamente foi realizado com a "ajuda" financeira da administradora, a diferença configurar-se-á como uma dívida (passivo).

Bom trabalho

Prof. Ricardo
Professor público de matemática
Contador
Arilton Carvalho Mendes

Arilton Carvalho Mendes

Bronze DIVISÃO 5, Contador(a)
há 15 anos Quinta-Feira | 21 maio 2009 | 11:06

Tenho mais uma duvida quanto a contabilização de consorcios, pois as prestações do consorcios são compostas por:

Fundo do veiculo
Fundo de reserva
Taxa de administração

Por exemplo em uma prestacao de 709,61, correspondfe ao fundo de veiculo 601,37, ao fundo de reserva 18,04 e a taxa de administrcao de 90,20.

É certo que a taxa de administração é lancada no resultado, e o fundo do veiculo no (AI), mas onde lanco o fundo de reserva?

KARLA MONTEIRO

Karla Monteiro

Bronze DIVISÃO 5, Controller
há 12 anos Terça-Feira | 10 janeiro 2012 | 22:27

boa noite, como faço pra lançar um consorcio de imovel, com as seguintes caracteristica:
150 parcelas;
a carta de credito é 300.000,00;
o valor da parcela é 3.210,00;
tendo dentro do boleto assim:
cont fundo comum: 1.160,10;
fundo de reserva: 99,90;
taxa administração: 1.950,00.
por favor quem pode me ajudar. eu gradeço

Marinês Silva dos Santos

Marinês Silva dos Santos

Iniciante DIVISÃO 3, Programador(a) P.C.P.
há 12 anos Quarta-Feira | 18 janeiro 2012 | 13:32

Bom dia!

No final de 2004 adquiri um consórcio de um bem no valor R$ 2.624,00 pelo Banco Pan Americano, mais só consegui pagar 03 prestações e desisti.

Tenho ainda como receber este dinheiro de volta? e como faço, por favor me ajudem.

JOSÉ RUBENS RIBEIRO GALAM

José Rubens Ribeiro Galam

Bronze DIVISÃO 3, Economista
há 11 anos Sexta-Feira | 21 setembro 2012 | 16:24

Boa tarde acabei de consultar esse tópico devido a um caso pratico que apareceu para mim agora
quero agradecer e elogiar a explicação do Sr. Ricardo C.Gimenez muito clara e didatica resolveu tambem meu problema , juntamente com as indagações da Anna
Anna Paula e claro que vista assim de todo a explicação parece confusa , mas faça o seguinte use a lei do Jack Estripador,divida em partes , pegue uma folha de papel e coloque os lançamentos um a um na ordem em que os fatos aconteceram , com a cronologia do tempo no papel a coisa ficará clara.
Um investimento gera um direito num primeiro momento, depois gera um bem num segundo momento , e gera uma obrigação no terceiro momento.
espero ter ajudado...
Assim como vcs todos me ajudaram

rubens galam
Kássio de Freitas Silva

Kássio de Freitas Silva

Prata DIVISÃO 1, Analista Contabilidade
há 10 anos Sexta-Feira | 11 outubro 2013 | 10:57

Bom dia!

Estou com uma dúvida em relação à aquisição de uma cota de consórcio em andamento. A empresa adquiriu uma cota de consórcio de um terceiro, no qual ele havia pagado em torno de 10 parcelas. Como contabilizar a diferença do valor adquirido menos o valor já pago pelo terceiro? Ou seja, o valor contabilizado deve estar de acordo com o extrato do consórcio para fechamento de saldo do direito adquirido.

Se alguém puder ajudar, agradeço!

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