Mayara, eu usei a nota abaixo. O cliente é uma igreja evangélica. Acredito que você pode aproveitar alguma coisa e adequar de acordo com a realidade do seu cliente.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
NOTA – 01 CONTEXTO OPERACIONAL
A Igreja Tal, é uma organização religiosa, de natureza jurídica, sem fins lucrativos tendo como finalidades conforme o artigo 4º do seu estatuto, promover, pregar o evangelho de Jesus Cristo, tendo a Bíblia Sagrada como única regra de fé, viver e promover o desenvolvimento espiritual dos membros e formação teológica em todos os níveis do ensino religioso.
NOTA – 02 DA APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, tomando por base a interpretação técnica geral para entidades sem fins de lucros – ITG 2002, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade através da resolução CFC Nº 1409/12 de 21 de Setembro de 2012. As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 estão sendo apresentadas para fins comparativos.
NOTA – 03 DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS.
A Entidade adota o princípio da competência para registro dos fatos contábeis, bem como para elaboração das demonstrações contábeis, combinado ainda com as seguintes praticas:
a) Apresentação das Contas – Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis em prazo inferior ao termino do exercício seguinte estão classificados como circulantes.
b) Apuração dos Resultados – As doações, receitas e despesas foram contabilizadas separadamente, de acordo com a sua natureza e assim apresentados na Demonstração do Superávit/Deficit do Exercício.
c) Critérios de avaliação dos ativos e passivos:
1. Ativos financeiros – Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Entidade são: caixa e equivalentes de caixa, representados pelas contas caixa, bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata.
2. Passivos financeiros – Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Entidade são: contas a pagar a fornecedores, obrigações trabalhistas, empréstimos e financiamentos.
3. Ativo não circulante – Realizável a longo prazo – O saldo de depósitos judiciais refere-se a reclamatórias trabalhistas.
4. Ativo não circulante – Imobilizado e Intangível:
Intangível – As contas do intangível estão representas por licenças de uso de softwares sendo avaliadas ao custo de aquisição.
Imobilizado – As contas de ativo imobilizado estão registradas ao custo de aquisição, deduzido a depreciação utilizando o método linear, à taxas anuais estabelecidas pela Receita Federal do Brasil que levam em consideração a vida útil estimada dos bens, resultando nas seguintes taxas anuais:
Tabela de Depreciação
Itens Vida Útil Taxa Anual
Computadores e Periféricos 05 Anos 20,00%
Equipamentos de Som 10 Anos 10,00%
Imóveis - Edificações 25 Anos 4,00%
Imóveis - Instalações 10 Anos 10,00%
Instrumentos Musicais 10 Anos 10,00%
Máquinas e Equipamentos 10 Anos 10,00%
Móveis e Utensílios 10 Anos 10,00%
Equipamentos de Refrigeração 10 Anos 10,00%
Veículos – Automóveis de Passageiros 05 Anos 20,00%
Veículos - Motocicletas 04 Anos 25,00%
Veículos – Transportes (Acima de 10 pessoas) 04 Anos 25,00%
Veículos – Transportes de Cargas 04 Anos 25,00%
5. Passivo Circulante – Apresentadas ao valor de custo ou de realização, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidas.
6. Provisões - As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido, por isso é reconhecida em função de um evento passado, uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, no qual um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.
7. Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) - Por ser uma entidade sem fins lucrativos, a Igreja Tal está imune do pagamento de Imposto de renda, conforme estabelece o art. 150, VI, b, da Constituição Federal, fazendo reconhecimento para cada tributo, a despesa e o passivo tributário como se devido fossem, bem como a baixa por exigibilidade suspensa objeto do benefício da imunidade e isenção.
8. Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) - Em atendimento a legislação virgente para as Entidades Sem Fins Lucrativos que tenham empregados, tal como definidos pela legislação trabalhista, contribui para o PIS com uma quota fixa de 1% incidente sobre a folha de pagamento mensal, o qual é registrado como despesa de custeio na rubrica de “Despesas gerais”, obedecendo ao regime de competência. Em relação ao Recolhimento do PIS e COFINS sobre a receita a Igreja Tal está isenta conforme art. 9 e 47 da Instrução Normativa 247/2002, Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001 e art. 15 §1º da lei 9.532 de 10 dedezembro de 1997. fazendo reconhecimento para cada tributo, a despesa e o passivo tributário como se devido fossem, bem como a baixa por exigibilidade suspensa objeto do benefício da imunidade e isenção.
NOTA – 05 DA ORIGEM E NATUREZA DAS PRINCIPAIS DOAÇÕES
As principais doações, foram voluntárias, oriundas de terceiros de natureza patrimonial e financeira para custeio de suas atividades.
1. Receitas Financeiras - As receitas financeiras abrangem os juros sobre aplicações e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo.
NOTA – 06 PATRIMÔNIO SOCIAL
As mutações ocorridas no Patrimônio Social estão representadas pela destinação do superávit do exercício anterior e por lançamentos de transferências entre contas, tomando como base a Resolução do CFC nº 1.179/09 que aprova a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
NOTA - 07 DA ORIGEM E NATUREZA DAS DESPESAS
As despesas da Igreja Tal são oriundos dos custos direto com atividade fim da organização, pois contemplam as despesas operacionais Entidade como responsável pelas atividades voltadas a promover a pregação do evangelho, difusão, integral da doutrina pentecostal neotestamentária, e o desenvolvimento espiritual dos membros e formação teológica em todos os níveis do ensino religioso.
NOTA – 08 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
As operações a receber e a pagar das atividades operacionais, foi utilizado o método indireto, segundo o qual o resultado foi ajustado pelos efeitos das transações que não envolvem caixa, quaisquer diferimentos ou outros ajustes por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros, e itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.
NOTA – 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Foi efetuada a seguinte reclassificação com a finalidade de adequação às praticas contábeis adotadas no Brasil e tomando como base a Resolução CFC 1138/08 que aprova o CPC 09 – Demostração do Valor Adicionado:
O valor demonstrado em 2011 como Doações Recebidas, em 2012 passa a ser demostrado como Receitas Operacionais.
Recife, 31 de dezembro de 2013 .