Amanda, bom dia.
Achei fantástico o que disse Edison Cunha, um colega da nossa classe:
É um assunto muito negligenciado pelas empresas, muitas vezes subavaliado, o ativo imobilizado é tratado como uma questão meramente contábil.
A ausência da dimensão exata do valor do ativo impede que as decisões gerenciais sejam tomadas com base em informações seguras, perdendo-se a noção do retorno sobre os investimentos, subestimando-se a capacidade de investir.
Sob a ótica financeira, existem inúmeras vantagens para obter uma valorização adequada sobre o patrimônio:
1) Redução de custos em contratações de seguros, concedendo também maior segurança à apólice;
2) Determinação do valor de mercado para negociações de compra e venda, incorporação, fusão e cisão;
3) Atendimento às exigências da CVM para companhias de capital aberto, mantendo-se um registro correto de seus ativos.
Na perspectiva organizacional, o controle do ativo imobilizado através de inventário físico, possibilita ganhos sensíveis a toda a organização, saneando o ativo e gerando controles gerenciais para fins contábeis, fiscais, e no caso das instalações e maquinário, auxiliando a engenharia de produção e a operação na correta manutenção de seus bens.
Considerando-se uma relação custo x benefício bem favorável, o trabalho de organização e avaliação de ativos segue uma sequência pré-estabelecida, envolvendo as áreas de patrimônio, engenharia e manutenção das empresas como fornecedores de informações sobre os bens.
Estes são identificados de forma precisa através de plaquetas com código de barras, permitindo-se futuras leituras de acompanhamento, registrados com suas características físicas, ano de aquisição, vida útil, valor de reposição e valor de mercado, e cadastrados diretamente no sistema de controle de ativo imobilizado disponível na empresa.
Além de demonstrar de forma adequada o controle e a organização dos ativos, a avaliação permitirá ao empresário ou dirigente de empresa o conhecimento exato do valor imobilizado, os custos relacionados com sua depreciação, os valores envolvidos no futuro com a reposição destes bens, norteando as tomadas de decisão com vistas a investimentos e possíveis negociações.