Olá Fábio,
Estas peças são para qual finalidade?
1. Se trouxerem um beneficiamento ao ativo, consequentemente será parte integrante do imobilizado já existente.
- Ou seja tenho um barco e resolvo fazer uma reforma, concomitantemente compro peças que aumentará sua vida útil e aumentará seu valor de mercado. Veja que neste caso eu tenho que integrar o beneficiamento ao ativo.
2. diferentemente de outro caso no qual tenho uma lancha muito (caro) com um motor de 300 hp - vale aproximadamente 50.000,
- porém o mesmo está com defeito e preciso colocar uma peça de reposição, nesta hipótese, as peças serão tratadas como (manutenção). Independentemente do seu valor.
Contudo há de se analisar pois são situações diferentes.
[3. Peças e partes de reposição
Se dos reparos, da conservação ou da substituição de partes e peças resultar aumento, superior a um ano, no prazo de vida útil previsto no ato de aquisição do bem, as despesas correspondentes deverão ser capitalizadas, isto é, incorporadas ao valor do bem, para servirem de base a depreciações futuras.
Todavia, nesse caso, é admitido à empresa adotar os seguintes procedimentos:
a) aplicar sobre os custos de substituição das partes e peças o percentual de depreciação correspondente à parte não depreciada do bem e escriturar o valor apurado a débito de conta de resultado;
b) apurar a diferença entre o total dos custos de substituição e o valor determinado no cálculo descrito na letra "a" e escriturar o valor dessa diferença a débito da conta do ativo imobilizado que registra o bem, o qual terá seu novo valor contábil depreciado no novo prazo de vida útil previsto.
(RIR/1999, art. 346 §§ 1º e 2º)]
Custo de Aquisição de bens do Ativo Imobilizado