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Contabilização ON e OFF Balance

Max da Silveira Chaves

Max da Silveira Chaves

Prata DIVISÃO 1, Consultor(a) Contabilidade
há 8 anos Segunda-Feira | 2 maio 2016 | 16:22

Caros colegas.

Boa tarde.

Não tenho conhecimento sobre o assunto Contabilização ON e OFF Balance, se alguém possui algum artigo para indicar ou algum conhecimento ficarei grato.

Att.

Max da Silveira Chaves
Assistente Gestor de Incentivos Fiscais

"Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno de vida."
Max da Silveira Chaves

Max da Silveira Chaves

Prata DIVISÃO 1, Consultor(a) Contabilidade
há 8 anos Segunda-Feira | 6 junho 2016 | 09:02

Telmo Biehl.

Bom dia.

Obrigado pelo retorno.

Fiz algumas pesquisa sobre o assunto, achei o texto que segue abaixo:

Novas normas definem o que é leasing e obrigam empresas a declarar operações no balanço

As novas normas contábeis para o setor de leasing devem estar concluídas até janeiro deste ano e vão entrar em vigor em janeiro de 2019, afirma o brasileiro Amaro Luiz de Oliveira Gomes, integrante do conselho do International Accounting Standards Board (Iasb, entidade que busca padronizar as normas de contabilidade do mundo inteiro). O novo regulamento, feito em parceria com o Financial Accounting Standards Board (Fasb), busca padronizar os padrões contábeis para o leasing no mundo inteiro, facilitar a comparação dos resultados e o entendimento dos balanços de diferentes países e reduzir riscos para investidores. Hoje, não é obrigatório declarar o leasing operacional nos balanços, o que esconde parte das dívidas das empresas. As duas grandes mudanças da nova contabilidade definida pelo IASB são o fim da distinção entre os contratos de leasing operacional e financeiro e a obrigatoriedade de as empresas informarem no balanço as operações de leasing. Além disso, o texto definirá o que é leasing, diferenciando-o dos contratos de prestação de serviços.

Dívidas subavaliadas em até 32%

Segundo Gomes, hoje a maioria das empresas em todo o mundo deixa os valores devidos em leasing de fora do passivo e do balanço, o que aumenta o risco para investidores e avaliadores. Para compensar essa falta de informação, os avaliadores em geral estimam um percentual a mais da dívida para o leasing. Uma pesquisa com 1.022 empresas feita pelo Iasb mostrou que os balanços subestimavam as dívidas das empresas porque o leasing não entrava nos balanços. Nos Estados Unidos, a dívida era subestimada em 22%, na Europa, em 26% e na região da Ásia/Pacífico., em 32% ”Há casos em que os investidores multiplicam por 4 a 12 vezes a dívida para estimar a despesa com leasing, o que cria muitas distorções”, explica Gomes.

“Chute” erra dívida real

Na mesma pesquisa, os resultados mostram que a dívida declarada das empresas equivalia a 59% do patrimônio pelas declarações contábeis, mas subia para 74% quando incluído o leasing. Pelas estimativas dos investidores, porém, a dívida chegava a 89%. “Isso mostra que as estimativas não estão chegando perto da realidade”, diz o especialista.

Surpresa após a quebra

Outro estudo, feito com empresas que quebraram nos EUA, também mostraram que as dívidas eram muito maiores quando se somava o leasing. O mais grave era da rede de eletrônicos Circuit City, no qual o leasing representava 65% da dívida declarada pela empresa. Outras, como a Borders, tinham débito menor, de 7% a mais em leasings não declarados. Gomes diz que várias empresas já incluem em seus balanços as despesas com leasing, apesar de não ser obrigatório. A lista inclui várias companhias aéreas, empresas de varejo como a Foot Locker e a Ahold, hotéis, transportes, petróleo e gás e construção. “Em alguns setores, como aviação, o impacto do leasing é grande”, afirma Gomes, citando um estudo de uma empresa aérea na qual o passivo declarado dobrava quando se somava a parcela de leasing.

Tudo no balanço

Assim, a primeira mudança na nova regra contábil do leasing será que todas as operações terão de aparecer no balanço a partir de 2019, sem distinção de contratos financeiros e operacionais. Os gastos de juros e depreciação serão declarados separadamente na demonstração de resultados e, na demonstração de fluxo de caixa, os pagamentos de principal e juros do leasing serão informados separados também.

Leasing ou prestação de serviços?

Ficou definido também uma definição do que é leasing e do que é prestação de serviços. Haverá três critérios. O primeiro, por um valor mínimo, o segundo, pelo prazo e o terceiro, pela posse do bem. Se o controle do bem for do usuário, a operação será considerada um leasing, explica Gomes.
Já se o bem fica com o fornecedor, trata-se de um contrato de serviço. “Controlar significa, no caso, direcionar o uso e obter todos os benefícios do bem”, acrescenta. Quanto ao prazo, somente serão leasing operações acima de 12 meses. O valor também terá de ser superior a US$ 5 mil (R$ 20 mil). “Havia uma preocupação para simplificar as operações de aluguel de laptops, móveis de escritório, telefones celulares, que pelo valor baixo não seriam leasing, mas prestação de serviços”, afirma Gomes. Acima desse valor, já é leasing. Depois do leasing, o IASB se prepara para regular a contabilidade do setor de seguros, diz Gomes. “Estamos há 18 anos analisando e devemos concluir no próximo ano”, afirma.

Grandes empresas fechadas também vão aderir

As regras de leasing serão adotadas pelos 116 países que hoje já seguem as normas do Iasb e do Internacional Financial Reporting Standards (IFRS, ou padrão internacional de contabilidade). Todas as empresas com negociação em bolsa devem adotar o critério, explica Gomes. No Brasil, a adoção é automática e inclui, além das empresas abertas, as companhias fechadas de grande porte. Na América do Sul, a Colômbia está adotando este ano o IFRS e apenas a Bolívia não aderiu às normas.

Max da Silveira Chaves
Assistente Gestor de Incentivos Fiscais

"Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno de vida."

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