Contabilização de imobilizado

Boa noite!
Estou assumindo uma contabilidade, e verificando os lançamentos fiquei com algumas dúvida, então resolvi pedir uma opinião dos caros Colegas.

Refere-se ao lançamento de imobilizado, o mesmo estarcom o seguinte lançamento.

lançamento da parcela para pagamento mensal.

C=Financiamento de imoveis (P)
D=Conta Fornecedores (P)

No Pagamento da parcela

C= Banco (A)
D=Conta Fornecedor (P)

Não mim senti seguro com este lançamento por isto estou pedindo uma segunda opinião

Tópico movido por Claudio Rufino para esta sala em 17 de julho de 2009 às 08:40:12.

Bom dia, Silva


De acordo com o secular método das partidas dobradas, o raciocínio é bem simples:

Onde foram aplicados recursos? No Ativo Imobilizado; então, debita-se Ativo Imobilizado
Qual foi a origem destes recursos? Financiado pelo fornecedor; logo, o crédito vai para Fornecedores (Passivo Circulante, por ser uma obrigação)

Deste modo, o lançamento da aquisição do bem deverá ser da seguinte forma:
D) Ativo Imobilizado
C) Fornecedores
R$ Valor da nota

Dando prosseguimento ao assunto, agora será necessário classificar o lançamento contábil do pagamento da parcela:

1) Onde estou aplicando o recurso?
R: Na diminuição da obrigação
Conclusão: Debitar a conta "Fornecedores"

2) Qual foi a origem deste recurso que foi aplicado na satisfação da obrigação?
R: Recursos (numerário) próprios da empresa
Conclusão: Creditar "Caixa" ou "Bancos"

Portanto, com base nesta análise dos tópicos anteriores o lançamento do pagamento da duplicata será da seguinte forma:
D) Fornecedores
C) Caixa ou Bancos
R$ Valor da Duplicata

Se as dúvidas continuarem, pergunte novamente.


Bom trabalho.

Só mim tira mais uma dúvida Caro Ricardo, No meu plano de contas no passivo eu tenho uma conta finaciamento de imóveis, ao inves de debitar a conta fornecedor, poderia fazelo nesta conta de financiamento? So lembrado que este imóvel e finaciamento proprio( recurso da empresa)


Grato.

Boa tarde, Silva


Considerando que o mais importante critério em um lançamento é a perfeita compreensão dos conceitos de "débitos e créditos", meu exemplo foi com base em um roteiro generalizado e também em contas fictícias.

Portanto, visto que passei apenas um exemplo básico, ao você utilizar esta técnica proposta em fatos reais o plano de contas de sua empresa deverá ser respeitado.

Saudações

Valeu Ricardo, obrigado pela dica.
Abraço e bom fim de semana.

bom dia
meu cliente nao usa caixa na sua empresa e me entrega simplesmente vendas via nota fiscal e documentos das despesas, como faço para contabilizar

Não consegui entender sua pergunta caro Hélcio

Hélcio de Souza Barros

Seja bem vindo ao Forum, sua contribuição para o engradecimento deste forum, com certeza será importante.

O Seu problema básico é com as vendas e seus respectivos recebimentos.

Como seu cliente não tem caixa supõe-se que estas vendas seja a prazo e o recebimento atraves de contas bancárias. Mesmo não sendo assim, voce terá que solicitar ao seu cliente os comprovantes de recebimento das vendas para serem contabilizados.

Caros colegas,

Na contabilização de um Ativo Imobilizado que foi feita a depreciação acelerada desse bem, eu posso contabilizar desta maneira:

Valor do Bem 100.000,00
ICMS - 18.000,00
Pela aquisição do bem

D - Veículos (Imobilizado) - 100.000,00
C - Forncedores de Bens (Passivo Circulante) - 100.000,00

Pela apropriação do ICMS 1/48

D - ICMS a recuperar (Ativo Circulante) - 375,00
C - ICMS entradas (Receitas/Resultado) - 375,00

Desde já agradeço à todos.

Adalberto

Bom dia, Adalberto


O seu raciocínio envolvendo débitos e créditos está correto em termos gerais, porém, é necessário atentar a um detalhe que passou em branco, conforme explico a seguir:

Se o direito a compensar o ICMS sobre o imobilizado é realizável em 48 meses será necessário obedecer o princípio de competência segundo as determinações de circulante e não circulante de acordo com o Inciso II do Art. 179 da Lei 6404/76.

Hipoteticamente, se este bem for adquirido em 11/2010, como o exercício seguinte se findará em 12/2011 (14 quotas), as demais 34 parcelas deverão estar classificadas no Ativo Não-circulante --> Realizável a longo prazo, e quando for em 01/2011 este mesmo princípio será reaplicado pois nesta época o exercício seguinte se findará em 12/2012, o que ensejará a transferência de mais 12 parcelas (Janeiro a Dezembro de 2012) do Não-circulante para o Circulante, e assim sucessivamente, geralmente no mês de Janeiro, até que não mais restem valores a aproveitar em prazo que não ultrapasse o fim do exercício seguinte.


Saudações

Obrigado Ricardo,

No caso vou apropriar todo crédito no Ativo Circulante (até o ano seguinte) e Ativo não Circulante - Realizável a longo prazo (até o ano pós seguinte).

Esses lançamentos serão na data da entrada do bem.

D - ICMS a recuperar (Ativo Circulante) - 5.250,00
C - ICMS entradas (Receitas/Resultado) - 5.250,00

D - ICMS a recuperar (Ativo não Circulante - Realizável a longo Prazo) - 12.750,00
C - ICMS entradas (Receitas/Resultado) - 12.750,00

Os lançamentos serão feitos dessa maneira?

Att.
Adalberto

Ricardo,

Complementando,

Também posso ir lançando a apropriação mês a mês da seguinte maneira:

Pela apropriação do ICMS mês a mês fazendo este lançamento.

D - ICMS a recuperar (Ativo Circulante) - 375,00
C - ICMS entradas (Receitas/Resultado) - 375,00

Fazendo este lançamento deixo de lançar todo o ICMS a recuperar e vou lançando mês a mês, assim tendo a receita de Entradas de ICMS (Resultado) mês a mês, e também lanço apenas o icms que vou recuperar e deixo de lançar o icms não recuperável conforme CIAP, poderia ser feito dessa forma?

Att.
Adalberto

Boa tarde, Adalberto


O ICMS a recuperar não é uma receita, e sim, um direito, por ser um tributo não cumulativo cujo valor está embutido no valor do bem, de maneira análoga ao icms nas compras e vendas de mercadorias.

Deste modo, os lançamentos devem ser da seguinte maneira:

Na aquisição:
D) Imobilizado
C) Caixa, Bancos ou Fornecedores (respeitando circulante e exigível a longo prazo)

No reconhecimento do ICMS:
D) ICMS a recuperar ou ICMS a Compensar (respeitando circulante e realizável a longo prazo)
C) Imobilizado

Na compensação do ICMS:
D) ICMS a Pagar ou ICMS a Recolher
C) ICMS a recuperar ou ICMS a Compensar


Notas:
1) Algo é a recuperar quando isto foi perdido ou pago indevidamente, enquanto a compensar, em termos contábil-tributários é o direito que o contribuinte tem na apuração de seus tributos, segundo as normas dos tributos não cumulativos; portanto, particularmente julgo mais coerente utilizar a nomenclatura de ICMS a Compensar, e sempre utilizei tal conta com este nome

2) Um tributo é a pagar quando ele é de responsabilidade exclusiva do contribuinte, como IPTU, IPVA, Contribuição Previdenciária Patronal, etc., e a recolher quando o contribuinte for apenas um depositário do valor, como, entre outros, ocorre com contribuição previdenciária retida na folha de pagamento, imposto de renda retido na fonte e também os impostos não cumulativos, como o ICMS


Saudações

Ricardo boa tarde,

Aproveitando o assunto acima, pergunto:

Na venda de um bem do ativo imobilizado, (onde foi adquirido em 10/2010 e vendido em 11/2010), portanto nao foi feito depreciação nem teve ganho de capital, nesse caso, os lançamentos contabeis ficariam corretos lançados assim:??

na compra: D- veiculos (AC)
C- Fornecedores (PC)


na venda: D- caixa ou banco
C- veiculos.

Obrigada pela colaboraçao


Vanuzia

Bom dia, Vanuzia


Convenhamos que conceitualmente um bem só não é depreciado enquanto não for posto em operação, ademais, não haverá ganho e nem perda de capital se o valor de venda for idêntico ao de compra, o que em operações envolvendo bens do ativo imobilizado nem sempre ocorre porque ao se comprar um veículo o primeiro gasto que há é com sua documentação.

Como nos arquivos do fórum há um incontável número de postagens sobre este fato, de autoria de vários participantes, sugiro-lhe uma pesquisa.


Bons estudos

Obrigada pelas informações!!!

Uma duvida:

Um cliente comprou um ativo em janeiro, e so mandou a nota em fevereiro para registrar. O calculo da depreciação, faço referente a janeiro ou fevereiro?? Ou seja, faço de acordo com a compra do ativo, ou de acordo com o registro desse ativo????

Desde de ja obrigada

Prezada Maria das Vitorias de M Farias, boa tarde,

A contabilização do bem, assim como, sua depreciação, deverão ocorrer a partir da data de aquisição, conforme o documento fiscal, obedecendo assim ao princípio da competência.

Saudações.

Bom dia
Como contabilizo uma aquisição de veículos através de financiamento, sendo que a Carta de Crédito é de Julho de 2011 e os Bens só foram faturados em Setembro e Novembro de 2011?

Grata
Kely Gonçalves

Bom dia,

Tenho uma duvida no lançamento de uma compra de um imovel para fechamento do balanço de 2011.

Segue os dados :

Compra do imovel no valor de R$ 264.671,94 D - Ativos Imobilizado
Saldo das parcelas a pagar R$ 163.482,65 C - Financiamento Imovel X
Parcelas pagas R$ 101.189,29 Onde lançar ???

Obrigado

Caros Colegas,
Bom dia!

Aproveito o tópico para tentar sanar minha duvida. Peço ajuda dos colegas.
Estou assumindo a contabilidade de uma entidade sem fins lucrativos, porém a relação com o colega que me antecedeu é bastante difícil. Já tivemos um início de conversa que resultou em grosserias, e com ele quero evitar o confronto.
Consta no Imobilizado Terrenos, Edificações, Veículos, Software, Instalações, Máquinas e Equipamentos, Móveis e Utensílios.
Para todas essas contas existem uma única conta de depreciação englobando todos os valores. Existe também no Passivo a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial com saldo bastante expressivo, maior até que o próprio Imobilizado.
Não existe controle patrimonial, mas sei que a entidade possui quatro edifícios, diversos móveis de escritório, dez computadores, retroprojetor e data-show, dois fogões e três geladeiras, ambos industriais instalados nos refeitórios, um cortador de grama entre outros.
Então, como saber agora quais são os bens da entidade? Como saber as quotas de depreciação e o que já foi depreciado? O que fazer com os saldos da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial?
Enfim, como dar continuidade na contabilização e qual é o melhor caminho a seguir para solucionar a demonstração do Imobilizado?
Agradeço a todos desde já.

Thung Fu, eu aconselharia voce a realizar um inventário do Ativo Imobilizado, mensurando ao preço de mercado todos os itens do imobilizado que estão de posse dessa entidade sem fins lucrativos. A partir, desse inventário, começaria novamente as depreciações. Os saldos acumulados de depreciação e ajustes de Avaliação Patrimonial deverão ser corrigidos conforme esse inventário.

Oi Ricardo.

Como faço para dar baixa em um bem que foi totalmente depreciado,

D- DESPESA COM DEPRECIAÇÃO
C- IMOBILIZADO.

Estou um dificuldade nesse lançamento.

Prezada Mary,

Não é porque um ativo imobilizado está totalmente depreciado que ele necessariamente deve ser baixado, pois, a baixa de um bem só pode ser feita em caso o mesmo venha a deixa de fazer parte do imobilizado da empresa (que pode ser atraves de venda, sucateamento, entre outros).

At.
Marcos Vinicius

Bom dia!

Estou com uma probleminha.

Um cliente acaba de comprar um conjunto de Edfícil, mas o mesmo ainda está em construção, e ele também já está pagamndo a comissão de venda da unidade para a imobiliaria.

Como faço os lançamentos?

Agradeço desde já.
Sabrina

Boa tarde!Gostaria de uma orientação dos colegas...
Uma empresa Lucro Presumido, no ramo de Serviços de Informática, comprou uma sala comercial em 2011 por 200.000,00 e agora está vendendo a mesma por 260.000,00, considerando uma depreciação acumulada de 16.000,00 quais os lançamentos contábeis que devo aplicar e se vai gerar algum imposto para essa empresa?Abçs