Olá a todos.
Paulo Henrique, muito obrigado pela assertividade. Realmente, quero empreender em parceria com meu empregador, que também é meu amigo.
Essa ideia já tem sido discutida há um tempo, o que eu quero, e ele precisa, é justamente essa assertividade. Clareza de planejamento.
Para tentar explicar um pouco melhor, nosso ramo não exige muita coisa para abertura de uma filial. Esta filial será apenas uma sala comercial.
A grande sacada desta estratégia é que a filial seria aberta em uma cidade próxima da nossa cidade, distância aproximada de 20-25 minutos. Nesta empreitada, minha esposa estará inclusa. Ou seja, meu empregador não me perderá, pois eu poderei continuar realizando serviços e tarefas na Matriz, na maior parte da semana, enquanto minha esposa cuidará do atendimento na filial, como um apoio. E 30% do tempo da semana, eu mesmo estarei na filial para cuidar de assuntos e administrar. A ideia é manter assim até que a filial comece a gerar resultados satisfatórios, daí então, eu me dedicarei cada vez mais a ela.
Mas não quero que meu empregador tenha um gasto muito maior do que tem atualmente. Então, nesta estratégia, estou tentando arrumar uma maneira de ele não gastar muito mais do que ele já gasta atualmente comigo como funcionário.
Então, a conta que preciso fazer é a seguinte: Se ele atualmente tem o custo de R$3500,00 comigo... como eu poderia me tornar sócio, sem administrar, e fazer com que ele continue tendo este mesmo gasto, ou não muito mais que isso?
Digamos que eu me torne sócio-não administrador, sócio-cotista, e minha renda seja em forma de divisão de lucros, com valor combinado com meu empregador previamente.
No site Vers Contabilidade há o seguinte texto, sobre este tipo de pro-labore:
Entendo que nesta caso não incidência de imposto, correto? Ou se houver, será algo pequeno. Logo, eu poderei receber mensalmente o valor que preciso, tanto para meu próprio sustento, como para investimento no projeto, correto?
Neste respeito, se eu vir a estar no
contrato social como sócio-cotista, é possível haver alguma cláusula que condicione meus ganhos às atividades prestadas à empresa? E se o projeto não decolar, poderei me desvincular do contrato social, e voltar a ser apenas um funcionário?
Estou tentando achar o rumo correto a seguir. E para responder sua pergunta, Paulo Henrique:
Pergunta básica: o que o
contador da empresa do seu patrão achou deste procedimento? O que ele lhe orientou?
Não falei, e nem vou falar. O cara é muito pessimista e conservador e toda ideia diferente que surge, mesmo as ideia do dono da empresa, ele fica colocando defeito e dificuldades. Tem gente que pensa de forma aberta e tem gente que se contenta com o próprio mundinho. Ele só é contador da empresa porque é conhecido de muito tempo do meu empregador. Senão, eu já teria indicado outro há muito tempo, pois tenho essa autonomia.
Prefiro manter isso por enquanto como um plano entre eu e meu empregador, e analisar todos os riscos possíveis.
Ah, uma outra saída que havia pensado.
Fazer um acordo para romper meu vínculo como empregado, sacar meu
FGTS (que será muito importante para o investimento) e eu mesmo me tornar pessoa jurídica.
Neste cenário, é possível que eu tenha minha própria personalidade jurídica e tenha como sócio meu atual empregador? Além disso, há como ele ceder de alguma maneira a marca da empresa dele para que a minha empresa seja como uma extensão da empresa dele? Se não for possível ceder a marca, há como deixá-la o mais próximo possível da identidade visual, com a permissão dele, claro?
A ideia é manter a marca/identidade visual nesta parceria, pois é ela já está consolidada há anos, tanto em nossa região quanto na região onde a outra empresa será aberta.
Valeu!