Adriano eAdalgisa, bom dia.
Na verdade, clientes com inadimplência no pagamento de honorários contábeis é bem recorrente em nosso ramo.
E isso por vezes nos traz algumas dificuldades, já que temos nossos (altos) compromissos a saldar todo mês, com despesas fixas em valor considerável, onde o bom senso indica que devemos manter reserva para eventualidades, ou seja, não retirar todas as sobras do mês.
Existem aqueles clientes que atrasam por serem contumazes e aqueles esporádicos.
Os contumazes geralmente são aqueles mais enrolados quanto ao envio de documentos para a contabilidade, culminando com que tenhamos mais trabalho, tempo que por lógica, deveria ser dedicados aos bons clientes.
Com o tempo, procurei excluir da minha carteira, os clientes enrolados, já que o custo-benefício em mantê-los não compensa, tentando priorizar qualidade por quantidade.
Sobre a forma de trabalhar para recebimento dos honorários, hoje procuro trabalhar com boletos bancários, que é uma forma bem segura para recebimento dos nossos créditos, pois sabemos que existe a cultura em pagar primeiro as prioridades, e um boleto não pago em dia acarretará multas e juros. E mesmo assim, ainda existem aqueles dois ou três clientes que ainda atrasam o pagamento.
Num primeiro momento, o bom senso não me permitiu a opção de mandar o título para protesto. Mas criei coragem e para os clientes que atrasam pagamentos por mais de um mês (e por mais de uma vez, consecutiva), atualmente deixo a opção sim para protesto depois de 10, 15 dias após vencimento.
O mercado em geral manda para protesto após 5 dias.
Não paguemos nossos títulos tempestivamente para ver o que acontece.
Resumindo, deveremos priorizar nosso trabalho mediante honorários dignos e com recebimentos em dia.
Sabemos da concorrência desleal por parte de alguns profissionais que para angariar clientes, cobram valores irrisórios, sendo um tiro no próprio pé, com tendência de serviço prestado de má qualidade.
Que possamos então nos espelhar em bons profissionais... para o resto, o tempo mostrará que o contribuinte fez péssima escolha.
Att.
Hugo.