Thiago Pereira Barreto
Iniciante DIVISÃO 1, Assistente Contabilidade Boa tarde,
Estou com dúvidas de como contabilizar uma importação. Pelo processo de DI?
No aguardo.
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Thiago Pereira Barreto
Iniciante DIVISÃO 1, Assistente Contabilidade Boa tarde,
Estou com dúvidas de como contabilizar uma importação. Pelo processo de DI?
No aguardo.
Mauricio Barros
Prata DIVISÃO 1, Consultor(a) Contabilidade Prezado Thiago Pereira
A importação de mercadorias e insumos, geralmente, envolve contratação de serviços de terceiros, câmbio e suas variações, financiamentos, fretes, impostos e outros itens cujos procedimentos para contabilização, no caso de pessoa jurídica sujeita ao regime não cumulativo da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, serão mostrados neste procedimento.
Os gastos necessários à importação, além do valor pago ao fornecedor, tais como frete, seguro, taxas portuárias, impostos não recuperáveis etc., até a colocação da mercadoria ou do insumo no estabelecimento, integram o custo de aquisição.
A contratação de despachante aduaneiro para efetuar o desembaraço é prática comum aos importadores de mercadorias e insumos. Os honorários pagos por esse serviço também devem compor o custo de aquisição e, portanto, devem ser debitados à conta "Importação em Andamento", no grupo de Estoques.
O despachante aduaneiro cobra da empresa um adiantamento com base nas estimativas dos gastos com o desembaraço, que pode incluir, também, o pagamento de impostos, nos casos em que o débito destes não seja feito diretamente em conta-corrente bancária do importador, por intermédio do Siscomex.
Depois de concluído o desembaraço da importação, o despachante emite uma fatura de prestação de contas e anexa a ela os comprovantes dos gastos realizados e a nota fiscal de serviços relativa aos seus honorários.
Nesse momento, se o valor total dos gastos efetivamente realizados, acrescido dos honorários do despachante, ultrapassar a quantia adiantada, efetua-se o pagamento da complementação; se o valor adiantado for maior que os gastos realizados, o despachante devolve o excedente.
Como se trata de uma estimativa de gastos ainda não definitivamente quantificados, o valor adiantado ao despachante costuma ser registrado em uma conta própria do subgrupo de "Adiantamentos a Terceiros", no Ativo Circulante, só ocorrendo o registro na conta "Importação em Andamento", no Estoque, por ocasião da prestação de contas pelo despachante; nesse momento, do total de gastos com o desembaraço, a parcela relativa aos impostos recuperáveis (IPI, ICMS, Cofins-Importação e PIS-Pasep-Importação) é registrada em conta própria do grupo de Impostos a Recuperar, e o saldo vai para a conta "Importação em Andamento".
Esse procedimento é utilizado em função do controle financeiro dos valores adiantados. Alternativamente, pode-se registrar o valor adiantado diretamente na conta "Importação em Andamento" no Estoque e, por ocasião da prestação de contas, de posse dos documentos comprobatórios do recolhimento dos impostos, transfere-se o valor do IPI, do ICMS, da Cofins-Importação e do PIS-Pasep-Importação recuperáveis para as contas próprias do grupo Impostos a Recuperar.
Sucesso!
Bruno Colbachini
Prata DIVISÃO 2, Contador(a) Gostaria de saber se a variação cambial (positiva ou negativa) ocorrida da data do envio da mercadoria até o desembaraço aduaneiro é contabilizada no custo ou como receita/despesa financeira?
Por exemplo, uma empresa importadora paga a vista a quantia de R$ 100 mil equivalentes a USD 70 mil. até o desembaraço aduaneiro ocorre uma desvalorização da moeda norte americana e a dívida então esta em USD 50 mil. Como a empresa ja adiantou o valor (pgto a vista) esse variação de desvalorização do dólar é considerada "variação cambial passiva".
Pergunto: Essa variação até o desembaraço deve ser classificada como custo ou despesa financeira? e no caso de uma receita financeira?
Obrigado
Diego Armando Picanço Cearense
Bronze DIVISÃO 3, Perito(a)colegas quais são os imposto que incidem na importação de mercadoria para revenda?????? a mesma vem da guiana francesa.
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