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FÓRUM CONTÁBEIS

CONTABILIDADE

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Doação não identificada

Silvia Bertoncini

Silvia Bertoncini

Iniciante DIVISÃO 1, Administrador(a) Empresas
há 12 anos Sexta-Feira | 29 junho 2012 | 15:45

Gostaria de saber como deverá ser feita o lançamento contábil de uma doação não identificada no valor de R$ 300 em dinheiro na conta da ONG. Identifiquei a entrada na conta corrente porém não sei quem foi o doador. Como proceder?

GILBERTO OLGADO
Consultor Especial

Gilberto Olgado

Consultor Especial , Contador(a)
há 12 anos Segunda-Feira | 2 julho 2012 | 14:28

Olá Silvia!

Entre em contato com o Banco e solicite este informação.
Verifique nos controles de recebimento da ONG se possui esta informação, pois o tesoureiro deve controlar todas a movimentação financeira e identificar todos os pagamentos e recebimentos através de documentação hábil e registros em conta caixa e corrente.

A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração...
" VIVA INTENSAMENTE CADA MINUTO "
GILBERTO OLGADO
Consultor Especial

Gilberto Olgado

Consultor Especial , Contador(a)
há 12 anos Terça-Feira | 3 julho 2012 | 08:15

Bom dia Paulo!

Eu até concordo com você neste ponto de alguma doação não ter identificação do doador, mas minha resposta baseada na preocupação de que possa haver uma falta de organização e controle, pois o tesoureiro precisa identificar todas as entradas e saídas.

É preocupante quando uma empresa ou mesmo entidade entregue os documentos para serem contabilizados e o contador precisa estar identificando os documentos.

Uma doação em dinheiro dependendo de como foi feita pode até não ter identificação, mas um depósito, creio que o contador deva saber quem foi o doador.

Outra coisa, se foi emitido recibo para esta pessoa, quer dizer que houve identificação.

É só um alerta estas minhas considerações.

Abraços.

A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração...
" VIVA INTENSAMENTE CADA MINUTO "
Paulo Cleomar Araujo

Paulo Cleomar Araujo

Prata DIVISÃO 3, Contador(a)
há 12 anos Terça-Feira | 3 julho 2012 | 08:31

Gilberto,

Penso assim porque já trabalhei em instituições onde são feitos milhares de depósitos bancários, a maior parte via caixa eletrônico, onde fica impossível identiificar os doadores. Falo de instituições que recebem valores sgnificativos de doações.

Toda doação superior a R$ 10 mil tem que ser identificada para a Receita Federal e Ministério Público (se for fundaçao)

Agora, se a entidade rebebe duas ou três doaçõs no mês, acredito ser possível identificar, memsmo nãp havendo necessidade, só ára efeito de maior controle

ayy.

Paulo Cleomar Araujo
Pca - Contabilidade do Terceiro Setor
https://www.pcabh.com.br
Claudio Rufino
Moderador

Claudio Rufino

Moderador , Contador(a)
há 12 anos Terça-Feira | 3 julho 2012 | 09:32

Estimados, bom dia a todos.

Impressiona-me tanto algumas "incitações" que vejo aqui no Fórum Contábeis.

Um portal frequentado em demasia por vários colegas e inclusive autoridades do fisco brasileiro e, ainda termos que lê certas pérolas... Será mesmo que não precisaremos identificar a outra ponta que cometeu o fato contábil?

Segundo a primeira consulente trata-se de contabilização de uma ONG e, parece que o nosso país há uma certa cautela em lhe dar com essas instituições, ademais, onde estaria o zelo da profissão contábil? será mesmo que só porque a instituição recebe 01, 02 ou 03 colaborações mensais de valores irrelevantes não existe mesmo a necessidade de dar nomes aos bois?

Fica a singela pergunta: - onde estará nossa boa e velha conduta contábil? aqueles velhos e bons anos de um banco de Faculdade nos daria agora autonomia para contabilizar qualquer coisa a toque de caixa? Uau!!!

E se algumas instituições não fazem seus devidos registros contábeis com as devidas observâncias, de quem seria ou será o problema? vale lembrar que a partir do novo CC/2002 LEI 10.406 o contabilista é solidário juntamente com o empresário/presidente de ong e a fins pelas boas ou péssimas maneiras de conduzir a escrita contábil.

Ao primeiro homem que responde a primeira consulente, primou pela organização da escrita, poderia ter citado as bases legais a fim de evitar distorções por parte de quem replica, mas louvo ao Olgado que com que presteza ensinou a moça o melhor caminho.

Ao segundo homem que surgiu com argumentações (no meu ponto de vista)nada convencionais, nos resta refletir por tal resposta.

A seguir meus amigos, que tal meditar nas formalidades da escrituração contábil e demais normas correlatas e, mais do que isso, procuremos ser zelosos da nossa profissão e, não nos acomodemos com o tal "marasmo" gratuito.

Por entender que este post já está liquidado, o mesmo será trancado por motivos óbvios.

Empresário, seja prudente, contrate profissional habilitado
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