Michelle,
os gastos com manutenção quando aumentam a vida útil do Imobilizado ou quando os benefícios dessa manutenção perdurem por mais de um exercício social devem ser ativados. Isso se coaduna com o CPC 27 – Imobilizado. Cabe analisar se essa foi a intenção ao reclassificar as despesas para ativos e se sua situação está dentro dessas possibilidades.
Ilustrando: em grandes indústrias temos a figura da parada programa dos ativos. Essas paradas programas objetivam recompor/restabelecer a capacidade de produção do ativo que, em decorrência do uso, vai paulatinamente perdendo a eficiência. Nesses casos, as paradas programas são cíclicas: a cada três anos, a cada quatro anos, etc. Os valores desembolsados são ativados e depreciados em função do ciclo. No exemplo de três anos amortizaríamos o gasto ativado em 33,33% a.a. Se quatro anos, 25% a.a. ...
Bom, se não foi esse o seu caso, nada de aumento de vida útil, o gasto será consumido em um ano e são despesas efetuadas anualmente ... então o objetivo foi incremento de resultado, redução de custo ou despesa (‘martelada’). Algumas empresas têm indicadores e metas: atingir custo de produção de XX, atingir resultado operacional de YY, etc. Vamos para o primeiro exemplo: preciso atingir o custo de XX, mas se eu lançar aquela manutenção do ativo eu fico com XX + 5%. Daí minha colocação... Ainda não sendo esse o caso, conversar com a Contadora.
Enfim, da uma olhada no CPC 27, ajuda. Em termos de livros, aconselho o Manual de Contabilidade Societária da Editora Atlas, tem uma parte que trata exclusivamente desse assunto.
Espero ter contribuído e caso ainda remanesçam dúvidas é só clicar.
Grande abraço e boa leitura !