Alice Pereira
Prata DIVISÃO 1, Contador(a) O governo adiou novamente o prazo para que o novo ponto eletrônico entre em vigor. Antes prevista para 26 de agosto, a medida passará a valer em 1º de março de 2011. A partir daí, as empresas terão 90 dias para se adequar à norma.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que a falta de equipamento disponível no mercado causou a mudança. Segundo ele, serão necessárias mais de 1 milhão de máquinas de ponto com impressoras.
A Portaria 1.510, de 2009, prevê a impressão do recibo cada vez que o funcionário bater ponto. O ministério calculou que, nos últimos dois meses, foram fabricados, em média, 184,5 mil equipamentos. A quantidade não atende à demanda das empresas.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, desaprova a portaria por entender que cria muita burocracia para o trabalhador, gera custos altos para as empresas e não aumenta o controle das horas trabalhadas. Serão gastos R$ 5 bilhões para fabricação dos equipamentos, calcula a CNI.
As centrais sindicais também contestam a medida. Para a Força Sindical, é um "desperdício" eliminar os acordos entre sindicatos e empresas.
Algumas categorias já tiraram a hora do almoço do ponto. Outras só batem cartão quando atrasam, faltam ou fazem horas extras.
* do Diário Catarinense
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