Além do que, amigo Franklin, a assistência médica é um benefício opcional, a empresa não é obrigada a fornecer, essa obrigação é do estado.
Tanto é que esses benefícios são entendidos, por parte do financeiro da empresa, como valor agregado à remuneração, compõe o "custo funcionário". Por exemplo: se a empresa contrata um funcionário com salário nominal de R$1.500,00 + benefício de Aux. Refeição +Plano de Saúde + Seg. de Vida, somando esses benefícios - um desembolso pela empresa na ordem de R$500,00, a remuneração deste contratado terá o acréscimo de aproximados R$600,00 (INSS, FGTS, VT, férias e 13º) sem considerar a contribuição para 3º (sistema "S") e outros custos indiretos determinados por normas de medicina e segurança do trabalho, chegando não menos de R$2.600,00 ao mês.
Temos a impressão de que o brasileiro é mal remunerado, mas a questão é que o custo de vida só aumenta e a carga tributária também, o que leva a um estrangulamento que diminui a condição das empresas em investir em seus funcionários. Os incentivos fiscais não são tão grandes assim. Dá-se por um lado mas tira-se muito mais pelo outro.