Emília, minha sugestão é não ser tão boazinha e inocente com o fisco.
Antes de fazer um contrato entreviste seu cliente e anote todas as atividades que ele disser que fará, depois marque uma nova data para revisar o objeto social.
Neste meio tempo pesquise todos os possíveis CNAE´s e a relação deles com o ISS, IPI e ICMS, caso vc queira enquadrá-lo no Simples, ou somente ISS verifique o percentual de esenquadramento dos CNAE´s.
No seu exemplo de 7 apenas 1 está dando problema, então pergunte a eles a estimativa de volume de negócio nesta atividade.
Suponhamos que a estimativa de faturamento anual seja 300 mil e nesta atividade somente 40 mil, então tire ela fora e tercerize o serviço, e convença seu cliente a trabalhar 6 meses desta forma e fazer uma análise do negócio após os 6 meses.
Passado os 6 meses e analisando a atividade, vocês poderão concluir que ela é muito rentável (acima de 80%), e o volume de negócio também é bom (acima de 30% do faturamento) então neste caso justifica incluir a atividade e arcar com os novos custos.
As gráficas no estado de São Paulo quando tiram NF, incluem na NF o custo do papel + 20% e o restante do valor da NF entra como serviço, assim elas reduzem o custo tributário do serviço.
Outra dica, quando fizer o contrato social, copie o texto de cada CNAE e cole (eu coloco depois entre parentes o CNAE), pois desta forma a Receita Federal não tem como dar novo entendimento à empresa e forçar desenquadramento do Simples por exemplo.