Contabilização de compras e vendas de mercadorias

Por favor, preciso de auxílio sobre contabilização. Acredito que para operação com venda de mercadorias, deve-ser contabilizar as seguintes contas:
D - caixa ou dupl. receber (AC)
C - venda de mercadorias (CR)
Certo? E em se tratando do estoque de mercadorias como fica?Como deve ser feito a contabilização?

Acredito também que para as operação com compra de mercadorias para revenda, deve-se contabilizar assim:
D -Compras de mercadoras (CR)
C - Caixa (AC) ou Fornecedoras (PC)
Certo? A minha dúvida também é a mesma da mencionada acima, como fica a contabilização do estoque de mercadorias?
Agradeço desde já pela atenção.
Abraço.

Zilma da Silva Borges, bom dia seja bem vinda ao Fórum Contábeis, faça deste sua fonte diária de pesquisas, aproveite também para indicar seus amigos.

Sobre sua dúvida vamos lá.

Tendo em vista não ser sabido a forma de tributação(se simples ou presumido, real) de sua empresa, o exemplo proposto demonstra os lançamentos de uma empresa que trabalha com debito e crédito de icms e que apura pis e cofins ok? começaremos nosso estudo pelas compras.

Caso I pelas compras

De acordo com o artigo 289 do RIR/99, o valor dos impostos recuperáveis não se incluem no custo das mercadorias.

Assim o ICMS destacado na aquisição de mercadoria para revenda deve ser excluído do custo de aquisição, contabilizando-se o valor correspondente em conta própria do ativo circulante. Esse procedimento faz com que a mercadoria adquirida ingresse no estoque da empresa pelo seu valor líquido, ou seja, sem o ICMS incluso no valor da Nota Fiscal.

No caso do IPI, se a empresa não tiver direito a crédito desse imposto, o valor correspondente integrará o custo de aquisição das mercadorias.

O valor do frete pago pelo transporte de mercadorias será registrado como parcela integrante do custo de aquisição.
Na empresa que não mantém controle de estoques, usualmente as compras são registradas pelo custo líquido (Custo de aquisição diminuídos do valor dos impostos recuperáveis) em uma conta auxiliar específica (compra de mercadorias) e nela permanecem até a data de apuração dos resultados.

Nota: Neste trabalho, os valores relativos a IPI e ICMS são hipotéticos, uma vez que para o seu cálculo é necessária a observância de legislação específica.

Exemplo:
Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cuja Nota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados:

Preço da mercadoria R$ 60.000,00
ICMS destacado R$ 10.200,00
Frete pago R$ 2.500,00

O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo:
D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 52.300,00
D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 10.200,00
C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 60.000,00
C - CONTAS A PAGAR (Passivo Circulante) R$ 2.500,00

A empresa comercial, quando adquire mercadoria de indústria, deve considerar o IPI destacado na Nota Fiscal como custo de aquisição, uma vez que, pela sua natureza, não poderá exercer o direito ao crédito desse imposto.

Exemplo:
Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cuja Nota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados:

Preço da mercadoria R$ 60.000,00
IPI destacado (10%) R$ 6.000,00
ICMS destacado R$ 10.200,00

O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo, considerando-se o valor do IPI, como integrante do custo de aquisição:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 55.800,00
D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 10.200,00
C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 66.000,00

Nota: Custo da mercadoria: R$ 60.000,00 + R$ 6.000,00-R$ 10.200,00 = R$ 55.800,00.

Por outro lado, se for uma empresa industrial que está adquirindo as mercadorias, tendo direito ao crédito relativo ao

valor do IPI, teremos:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 43.800,00
D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 10.200,00
D - IPI A RECUPERAR (Ativo Circulante) R$ 6.000,00
C - FORNECEDORES (Passivo Circulante) R$ 66.000,00

Caso II pelas vendas.

De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 51/1978, são considerados impostos incidentes sobre as vendas aqueles que guardam proporcionalidade com o preço da venda, mesmo que integrem a base de cálculo do tributo.

IPI E ICMS SOBRE VENDAS

O IPI e o ICMS incidente sobre vendas deve ser deduzido da receita bruta na determinação da receita líquida de vendas.

Nota: Neste trabalho, os valores relativos a IPI e ICMS são hipotéticos, uma vez que para o seu cálculo é necessária a observância de legislação específica.

Exemplo:

Determinada empresa industrial efetuou uma venda no valor de R$ 200.000,00. A Nota Fiscal emitida apresentou os seguintes dados:
Preço da mercadoria R$ 200.000,00
IPI R$ 20.000,00
ICMS destacado R$ 34.000,00
Valor total da NF R$ 220.000,00
Custo das mercadorias vendidas R$ 110.000,00

O lançamento contábil poderá ser efetuado do seguinte modo:

a) pelo reconhecimento da receita:

D - DUPLICATAS A RECEBER (Ativo Circulante) R$ 220.000,00
C - RECEITA DE VENDAS (Conta de Resultado) R$ 200.000,00
C - IPI A RECOLHER (Passivo Circulante) R$ 20.000.00

b) pelo valor do ICMS:
D - ICMS SOBRE VENDAS (Resultado)
C - ICMS A RECOLHER (Passivo Circulante) R$ 34.000,00

c) pela baixa do custo das mercadorias vendidas:
D - CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (Resultado)
C - ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 110.000,00

Nota: De acordo com a boa técnica contábil, essa prática é vista com certas restrições, uma vez que implica omitir, na demonstração de resultado, o valor do faturamento bruto.

Nesse caso, considerando os dados acima, os lançamentos contábeis poderiam ser feitos mais corretamente da seguinte forma:

D - CLIENTES (Ativo Circulante)
C - FATURAMENTO BRUTO (Resultado) R$ 220.000,00
D - IPI FATURADO (Resultado)
C - IPI A RECOLHER(Passivo Circulante) R$ 20.000,00

d) pelo valor do ICMS:
D - ICMS SOBRE VENDAS (Conta de Resultado)
C - ICMS A RECOLHER (Passivo Circulante) R$ 34.000,00

e) pela baixa do custo das mercadorias vendidas:
D - CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (Resultado)
C - ESTOQUE (Ativo Circulante) R$ 110.000,00

APURAÇÃO DO IPI E DO ICMS

No final de cada mês são apurados os saldos do IPI e do ICMS, conforme os livros fiscais, registrando-se contabilmente a transferência dos valores registrados em impostos a recuperar para impostos a recolher, ou vice-versa, conforme a natureza (devedora ou credora) do saldo apurado. Assim, temos:

a) apuração do IPI:

D - IPI A RECOLHER (Passivo Circulante)
C - IPI A RECUPERAR (Ativo Circulante)

b) apuração do ICMS:
D - ICMS A RECOLHER (Passivo Circulante)
C - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante)

c) pelo pagamento do IPI apurado:
D - IPI A RECOLHER (Passivo Circulante)
C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante)

d) pelo pagamento do ICMS apurado:
D - ICMS A RECOLHER (Passivo Circulante)
C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante)

PIS E COFINS SOBRE VENDAS

Os valores das Contribuições ao PIS e à COFINS incidentes sobre a receita de vendas serão debitados em contas próprias de resultado, tendo como contrapartida contas do passivo circulante. Assim, temos:

a) pelas provisões pelo regime de competência:
D - PIS SOBRE VENDAS (Resultado)
C - PIS A RECOLHER (Passivo Circulante)
e
D - COFINS SOBRE VENDAS (Resultado)
C - COFINS A RECOLHER (Passivo Circulante)

b) pelos pagamentos:
D - COFINS A RECOLHER (Passivo Circulante)
D - PIS A RECOLHER (Passivo Circulante)
C - BANCO C/ MOVIMENTO (Ativo Circulante)

Zilma.

Aproveitando o ensejo, Oculto964%3A18hu4kk47ep&q=apura%E7%E3o+do+custo" target="_blank" rel="nofollow" class="redirect-link">clique aqui neste link e leia mais sobre apuração do custo das mercadorias.

Bons Estudos.

Cláudio, gostaria de agradecer pela atenção recebida, as informações foram preciosas e muito esclarecedora, acrescentou muito e sanou minhas dúvidas. Gostaria de te pedir desculpas, pois eu esqueci de acrescentar que a empresa em destaque é optante pelo simples, neste caso o que mudaria seria apenas a provisão dos impostos, que não existiria mais?
Novamente eu te agradeço pela atenção recebida.
Abraços!!!

Zilma.

Nós do Fórum Contábeis, é que agradecemos pela sua confiança depositada.

Quanto a empresa ser tributada pelo simples nacional, nada impede que você proceda as provisões contábeis em conformidade com as normas brasileiras de contabiliade, bem como a observância dos principios contábeis aceitos.

Neste link confira há uma abordagem analítica e uma sintética em como devemos contabilizar o imposto simples nacional.

Bons estudos.

Editado por Claudio Rufino em 18 de maio de 2009 às 14:10:39

Tenho a seguinte situação: faço a contabilidade de uma empresa do simples nacional, que compra tudo a vista seu ramo de atividade é pizzaria.Como contabilizo seu estoque?
Tenho feito assim : na compra
D mercadorias (AC)
C Caixa ou Banco (AC)
na venda
D caixa ou banco (AC)
C venda de mercadorias (CR)
Alguem pode me da uma ajuda?

Leonardo,

No final do ano ou exercicio você deverá pedir ao empresário o estoque analitico das mercadorias em estoque, com seus valores de custo ou aquisição, este será o seu estoque a ser transferido para custo, para efeito de apuração de lucros da empresa.



Espero ter ajudado,


Um abraço,

Obrigado Rogerio, mas a forma que estau fazendo na contabilização vc concorda?

Leonardo,
Os lançamentos são estes mesmo; eu costumo usar Compras a Vista, Compras a Prazo, etc, só p/separar uma compra da outra.


Um abraço,

obrigado Rogerio valeu mesmo

Amigos, bom dia.!

Preciso da seguinte informação, para enviar um material para a produção para um fornecedor nosso, estive lendo em revistas, jornais, enfim veículos informações, sobre a situação das sacolas plásticas, o que ocorre é que preciso da informação se posso comprar para loja de sacolas plásticas comuns, plásticas com o aditivo oxibiodegradável, ou biodegradavel. Está informação é muito importante pois não há como adquirirmos um material para depois ter que descartá- lo com toda esta despesa.

Atenciosamente

Colegas,

Não sei exatamente se seria este o fórum para expor minha dúvida:

Tenho clientes optantes pelo Simples Nacional que adquirem mercadorias COM e SEM substituição tributária, a prazo e a vista, algumas ainda com despesas tais como: Fretes, IPI, Desp Acessórias tudo devidamente destacado na Nota Fiscal de Entradas.

Minha dúvida é a seguinte:

Mantenho separadamente os valores cobrados à título de (IPI, FRETE,Desp Acessórias).

Como apropriar devidamente estes valores (IPI, FRETE,ETC) na contabilidade ou seja, como poderei segregar as despesas para cada espécie de produto já que a NF de Entrada não possui sistema de segregação por CST que possibilite ao adquirente das mercadorias contabilizar corretamente tais despesas?

Teríamos que somar individualmente os produtos para descobrir sobre quais incidiram as Despesas-(FRETE/IPI)? de maneira que tenhamos um estoque (com e sem substituição) mais próximo à realidade? Já que estes valores influenciam no valor do Custo dos produtos.

Algum colega tem alguma sugestão? Já deparou com esta dúvida?

Imensamente Grato!!

Abraços

Colegas,

Estou com uma dúvida, eu tenho uma empresa lucro presumido, ramo comercio de bicicletas, quem fazia a contabilidade antes, contabilizava as compras da seguinte forma:

D - compras de mercadoria a vista ( despesa)
C - caixa (ativo)

e vendas :

D - caixa (ativo)
C - revenda de mercadoria (receita)

bom estou começando na área contábil, a minha dúvida é na primeira operação não deveria ser em estoque de mercadorias?
é correto fazer da forma que meu colega vinha fazendo?
e o ICMS a recuperar como contabilizo?

Desde já agradeço

Soraya Valeria Salgado.

Via de regra a contabilização das compras de mercadorias, deverão obedecer o seguinte critério, de acordo com o artigo 289 do RIR/99, o valor dos impostos recuperáveis não se incluem no custo das mercadorias.

Assim o ICMS destacado na aquisição de mercadoria para revenda deve ser excluído do custo de aquisição, contabilizando-se o valor correspondente em conta própria do ativo circulante. Esse procedimento faz com que a mercadoria adquirida ingresse no estoque da empresa pelo seu valor líquido, ou seja, sem o ICMS incluso no valor da Nota Fiscal.

No caso do IPI, se a empresa não tiver direito a crédito desse imposto, o valor correspondente integrará o custo de aquisição das mercadorias.

O valor do frete pago pelo transporte de mercadorias será registrado como parcela integrante do custo de aquisição.

Na empresa que não mantém controle de estoques, usualmente as compras são registradas pelo custo líquido (Custo de aquisição diminuídos do valor dos impostos recuperáveis) em uma conta auxiliar específica (compra de mercadorias) e nela permanecem até a data de apuração dos resultados.

Nota-se que: no aludido exemplo valores relativos a IPI e ICMS são hipotéticos e apenas transfiguram para complemento do exemplo, cabendo verificar que para o seu cálculo é necessário a observância de legislação específica.

Para tornar fácil a explanação vamos usar o seguinte exemplo:
Uma empresa comercial adquiriu mercadoria para revenda cuja Nota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados:

Preço da mercadoria R$ 60.000,00
ICMS destacado R$ 10.200,00
Frete pago R$ 2.500,00

O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE(AC) R$ 52.300,00
D - ICMS A RECUPERAR(AC) R$ 10.200,00
C - FORNECEDORES(PC) R$ 60.000,00
C - CONTAS A PAGAR (PC)R$ 2.500,00

A empresa comercial, quando adquire mercadoria de indústria, deve considerar o IPI destacado na Nota Fiscal como custo de aquisição, uma vez que, pela sua natureza, não poderá exercer o direito ao crédito desse imposto.

Exemplo:
Considerando-se que uma empresa comercial tenha adquirido mercadoria para revenda cuja Nota Fiscal de Compra apresentou os seguintes dados:

Preço da mercadoria R$ 60.000,00
IPI destacado (10%) R$ 6.000,00
ICMS destacado R$ 10.200,00

O lançamento contábil poderá ser feito do seguinte modo, considerando-se o valor do IPI, como integrante do custo de aquisição:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE(AC)R$ 55.800,00
D - ICMS A RECUPERAR(AtivoC) R$ 10.200,00
C - FORNECEDORES(PassivoC) R$ 66.000,00

Note-se que: Custo da mercadoria: R$ 60.000,00 + R$ 6.000,00-R$ 10.200,00 = R$ 55.800,00.
Por outro lado, se for uma empresa industrial que está adquirindo as mercadorias, tendo direito ao crédito relativo ao valor do IPI, teremos:

D - MERCADORIAS EM ESTOQUE(Ativo Circulante) R$ 43.800,00
D - ICMS A RECUPERAR(AC) R$ 10.200,00
D - IPI A RECUPERAR (AC) R$ 6.000,00
C - FORNECEDORES (PC) R$ 66.000,00

NOTA 1: O conceito acima, é fundamentado de acordo com legislação em vigor e poderá ser usado, se a empresa utiliza-se do inventário permanente.

NOTA 2: Caso a empresa utilize o inventário periódico[muito comum], deverá proceder com os lançamentos das compras diretamente na conta de custo, não se esquecendo de creditar-se dos impostos ICMS e IPI (se houver), tendo como contra partida a conta de fornecedores, caixa ou bancos.

Nota 3: Essa postagem que gentilmente transcrevi para esse post, já constava na base de dados do Fórum Contábeis, cuja íntegra poderá ser consultada aqui Saiba como contabilizar compras de mercadorias - Por Claudio Rufino destarte, sempre que dúvidas surgirem, faça uma pesquisa no portal.

Bons estudos.

Olá, se ainda resta duvidas medite nessas notas:

NOTA 1: O conceito acima, é fundamentado de acordo com legislação em vigor e poderá ser usado, se a empresa utiliza-se do inventário permanente.

NOTA 2: Caso a empresa utilize o inventário periódico[muito comum], deverá proceder com os lançamentos das compras diretamente na conta de custo, não se esquecendo de creditar-se dos impostos ICMS e IPI (se houver), tendo como contra partida a conta de fornecedores, caixa ou bancos.

Bom dia, e como eu contabilizo venda de mercadorias com mais de 500 clientes?

...possso contabilizar em cliente gerais ou tenho que cadastrar cliente por cliente?

Bom dia,

Minha dúvida é sobre como tratar o IPI destacado nas compras de uma empresa comercial optante pelo simples nacional no controle de estoque, tipo aquela ficha de estoque que a gnt aprende na faculdade...

Quantidade: 2
Valor Unitário: 205,60
Valor dos Produtos: 411,20
Valor do IPI: 10,28 (aliqutota de 2,5%)
Valor da NF: 421,48

Eu controlo as fichas de estoque pelo método Peps, (nem sei se ainda é permitido) e não sei o que fazer com o IPI neste caso. Alguém poderia me dar uma dica...?

Obrigado,

Renato

Renato.

Na modalidade simples nacional o ipi é um custo que deverá ser diluido no preço de venda das mercadorias.

Você até pode controlar as fichas e etc, mas no momento de momento o preço da mercadoria, este será considerado custo.

Saudações.

Estou com uma dúvida, exporto do meu sistema fiscal para o contábil e o valor total de mercadorias aparece o da nota fiscal, no caso eu tenho que subtrair o ICMS?

Cara Samira
Se essa mercadoria for para revenda você pode se creditar do imposto então subtraia o ICMS e debite na conta ICMS a recuperar

Nota 1: Se você for consumidora final dessa mercadoria não ha credito.
Nota 2: Se você vender para pessoa um Não contribuinte do ICMS também não ha credito.

Olá, gostaria de esclarecer uma dúvida.

O valor do frete eu debito em estoque de mercadoria e credito a caixa.
Não é necessário fazer um lançamento de frete?
Agradeço desde já!

(Iniciante contábil ;) )

boa tarde


D - Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante)
D - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)
C - Fretes a Pagar (Passivo Circulante)

Obrigada Paulo!

Faço a contabilização para uma empresa do Simples Nacional. E na compra a vista de mercadoria para revenda, estou fazendo o lançamento da seguinte maneira:

D - Estoque de Mercadorias
C - Fornecedores

Minha dúvida é:

Eu devo fazer mais um lançamento informando a saída de dinheiro do caixa e pagando o fornecedor da seguinte maneira:

D - Fornecedor
C - Caixa

???

Sim, você deve fazer um lançamento sinalizando a saída do caixa contra fornecedores para dar baixa da obrigação no seu passivo
O lançamento deve ser:
D- caixa e equivalentes
C- fornecedores

Leandro,

O lançamento no seu caso para o respectivo pagamento de duplicatas, segue o seu exemplo:

D - FORNECEDORES
C - CAIXA
C- BANCOS ( se for o caso)

Abçs

Então devo fazer os dois lançamentos mesmo a compra sendo a vista?

Prezado Leandro,

Pelo seu 1º exemplo é um lançamento de compras a prazo e no meu, o respectivo pagamento destas compras. Mas em se tratando de COMPRAS A VISTA, é um único lançamento.


D-Mercadorias p/ Revenda
C-Caixa
C-Banco (se for o caso)

Bom dia Pessoal,

Tenho um cliente optante pelo Simples Nacional e estou fazendo os lançamentos de compra e venda a vista da seguinte forma:

- Compra
D- mercadorias para revenda (despesa)
C - caixa

- Venda
D - caixa
C - receita com venda de mercadorias (receita)

Isto está correto? ou eu preciso fazer os lançamentos de compra contra estoque (AC) e no fim do período apurar o custo de mercadoria vendida?

Desde já agradeço a atenção

Bom dia Pessoal,


Bom estava aqui analisando as perguntas e as respostas nesta questão dos lançamentos e mim veio uma dúvida. Bom verifiquei os exemplos dos lançamentos muito bem explicado por Cláudio Rufino, assim como outros complementaram também nas suas explicações. Porém não faço os lançamentos deste forma. Geralmente faço o lançamento da seguinte forma:

D - MERCADORIA (ENTRADAS DE CUSTOS)
D- ICMS RECUPERÁVEL (AC)
C- FORNECEDOR (PC)

D- FORNECEDOR (PC)
C - CAIXA (AC)

A única coisa que faço diferente no lançamento da mercadoria é que, ao envés de colocar em MERCADORIA DE ESTOQUE coloco em MERCADORIA EM CONTAS ENTRADAS DE CUSTOS? O meu lançamento está certo ou errado?


Desde já agradeço!