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Santa Catarina

Estado faz diversas alterações no RICMS-SC

Decreto 1475/2008

05/07/2008 10:40:58

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DECRETO 1.475, DE 25-6-2008
(DO-SC DE 25-6-2008)

REGULAMENTO
Alteração

Estado faz diversas alterações no RICMS-SC
Modificações no Decreto 2.870, de 27-8-2001, tratam, em especial, dos benefícios de isenção e redução de base de cálculo, da substituição tributária nas operações com diversos produtos, relativamente à base de cálculo, levantamento de estoque, recolhimento, responsabilidade e regime especial, nos prazos em que determina.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso da competência privativa que lhe confere a Constituição do Estado, artigo 71, I e III, e as disposições da Lei 10.297, de 26 de dezembro de 1996, artigo 98, DECRETA:
Art. 1º – Ficam introduzidas no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação do Estado de Santa Catarina (RICMS/SC), aprovado pelo Decreto 2.870, de 27 de agosto de 2001, as seguintes Alterações:
ALTERAÇÃO 1.649 – O item 44 da Seção XXXV do Anexo 1 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Seção XXXV
Lista de Peças, Componentes e Acessórios para Autopropulsados
(Anexo 3, artigos 113 a 116)
(Protocolos ICMS 41/2008 e 49/2008)

(...)

44

Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às máquinas agrícolas ou rodoviárias

84.31.49.2
84.33.90.90

ALTERAÇÃO 1.650 – O Anexo 1 fica acrescido da seguinte Seção:

“Seção XXXVII
Lista de Disco Fonográfico, Fita Virgem ou Gravada e Outros Suportes para Reprodução ou Gravação de Som ou Imagem
(Anexo 3, artigos 142 a 144)
(Protocolo ICMS 35/2008)

ITEM

DESCRIÇÃO

CÓDIGO NCM

1.

Fitas magnéticas de largura não superior a 4 mm

 

1.1.

em cassetes

8523.29.21

1.2.

outras

8523.29.29

2.

Fitas magnéticas de largura superior a 4 mm, mas não superior a 6,5 mm

8523.29.22

3.

Fitas magnéticas de largura superior a 6,5 mm

 

3.1.

em rolos ou carretéis, de largura inferior ou igual a 50,8 mm (2”)

8523.29.23

3.2.

em cassetes para gravação de vídeo

8523.29.24

3.3.

outras

8523.29.29

4.

Discos fonográficos

8523.80.00

5.

Discos para sistemas de leitura por raio laser para reprodução apenas do som

8523.40.21

6.

Outros discos para sistemas de leitura por raio laser

8523.40.29

7.

Outras fitas magnéticas de largura não superior a 4 mm

 

7.1.

em cartuchos ou cassetes

8523.29.32

7.2.

outras

8523.29.29

8.

Outras fitas magnéticas de largura superior a 4 mm, mas não superior a 6,5 mm

8523.29.39

9.

Outras fitas magnéticas de largura superior a 6,5 mm

8523.29.33

10.

Outros suportes não gravados

 

10.1.

discos para sistema de leitura por raio laser com possibilidade de serem gravados uma única vez (CD-R)

8523.40.11

10.2

outros

8523.29.90

11

Discos para sistemas de leitura por raio laser para reprodução de fenômenos diferentes do som ou da imagem

8523.40.22

12

Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do som ou da imagem

8523.29.31

ALTERAÇÃO 1.651 – O inciso II do § 1º do artigo 90 do Anexo 2 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 90 – ..................................................................................................................    
(...)
II – sujeitas ao regime de substituição tributária, exceto em relação às operações com mercadorias cuja responsabilidade pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes tenha sido, na forma do § 5º, atribuída ao atacadista ou distribuidor;”
ALTERAÇÃO 1.652 – O artigo 90 do Anexo 2 fica acrescido do seguinte parágrafo:
“Art. 90 – ..................................................................................................................    
(...)
§ 5º – Desde que expressamente previsto no regime especial de que trata o artigo 91, fica atribuída ao distribuidor ou atacadista a responsabilidade pelo recolhimento, na condição de sujeito passivo por substituição tributária, do imposto relativo às operações subseqüentes àquela por ele realizada, observado o seguinte:
I – a responsabilidade pelo recolhimento restringe-se às operações com as mercadorias de que tratam as Seções XVIII, XIX e XXI a XXVI, todas do Capítulo IV do Título II do Anexo 3;
II – o benefício previsto no caput aplica-se exclusivamente ao imposto decorrente da operação própria promovida pelo distribuidor ou atacadista;
III – para efeito de apuração do imposto devido na condição de substituto tributário:
a) será considerada a operação própria como se tributada sem os efeitos da redução de base de cálculo de que trata o caput;
b) o percentual de margem de valor agregado será aplicado sobre o preço de aquisição da mercadoria, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, quando não incluídas no preço.”
ALTERAÇÃO 1.653 – O inciso I do § 2º do artigo 16 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 16 – ..................................................................................................................    
(...)
§ 2º – ..................................................................................................................    
I – o imposto relativo à operação própria será o resultado do produto da alíquota definida na forma do § 1º do artigo 18 da Lei Complementar Federal 123, de 14 de dezembro de 2006, para cada período de apuração, pelo valor da receita decorrente das operações próprias no respectivo período.”
ALTERAÇÃO 1.654 – O artigo 16 do Anexo 3 fica acrescido do seguinte parágrafo:
“Art. 16 – ..................................................................................................................    
(...)
§ 3º – O imposto a que se refere o § 2º, I, deverá ser recolhido, mediante DARE, no prazo previsto no artigo 17.”
ALTERAÇÃO 1.655 – O artigo 35 do Anexo 3 fica acrescido do seguinte parágrafo:
“Art. 35 – ..................................................................................................................    
(...)
§ 3º – O estoque poderá ser valorado tendo por base o custo médio de aquisição de cada tipo de mercadoria.”
ALTERAÇÃO 1.656 – O inciso II do artigo 46 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 46 –  ..................................................................................................................   
(...)
II – na entrada no estabelecimento destinatário para uso ou consumo, a estabelecida no artigo 16, § 1º.”
ALTERAÇÃO 1.657 – O inciso I do artigo 49 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 49 – ..................................................................................................................    
I – na entrada no estabelecimento destinatário para integração ao ativo imobilizado, a estabelecida no artigo 16, § 1º;”
ALTERAÇÃO 1.658 – O inciso I do artigo 52 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 52 – ..................................................................................................................    
I – na entrada no estabelecimento destinatário para integração ao ativo imobilizado, a estabelecida no artigo 16, § 1º.”
ALTERAÇÃO 1.659 – O inciso II do artigo 55 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 55 – ..................................................................................................................    
(...)
II – na entrada no estabelecimento destinatário para consumo ou integração ao ativo imobilizado, a estabelecida no artigo 16, § 1º.”
ALTERAÇÃO 1.660 – O inciso II do artigo 60 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 60 – ..................................................................................................................    
(...)
II – na entrada no estabelecimento destinatário para uso ou consumo, a estabelecida no artigo 16, § 1º.”
ALTERAÇÃO 1.661 – O inciso II do artigo 65 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 65 –  ..................................................................................................................   
(...)
II – na entrada no estabelecimento destinatário para uso ou consumo, a estabelecida no artigo 16, § 1º.”
ALTERAÇÃO 1.662 – O caput do artigo 115 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 115 – Inexistindo os valores de que trata o artigo 114, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de:”
ALTERAÇÃO 1.663 – O caput do artigo 119 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 119 – Inexistindo o valor de que trata o artigo 118, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de:”
ALTERAÇÃO 1.664 – O caput do artigo 123 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 123 – Inexistindo o valor de que trata o artigo 122, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de 65,86% (sessenta e cinco inteiros e oitenta e seis centésimos por cento).”
ALTERAÇÃO 1.665 – O artigo 124 do Anexo 3, renumerando-se o atual parágrafo único para § 1º, fica acrescido do § 2º com a seguinte redação:
“Art. 124 –  ..................................................................................................................   
(...)
§ 2º – Na hipótese do § 1º, incisos II a IV, exceto quanto aos produtos de fabricação própria, o percentual de margem de valor agregado será aplicado sobre o preço de aquisição da mercadoria, acrescido das demais despesas relacionadas no caput do artigo 127, quando não incluídas no preço.”
ALTERAÇÃO 1.666 – O caput do artigo 127 do Anexo 3 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 127 – Inexistindo o valor de que trata o artigo 126, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, taxas de franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de:”
ALTERAÇÃO 1.667 – O Capítulo IV do Título II do Anexo 3 fica acrescido das Seções XXII, XXIII, XXIV, XXV e XXVI com a seguinte redação:

“Título II

..................................................................................................................
    
(...)

Capítulo IV

..................................................................................................................
    
(...)

Seção XXII
Das Operações com Filme Fotográfico e Cinematográfico e slide
(Protocolos ICM 15/85 e ICMS 31/2008)

Art. 130 – Nas operações internas e interestaduais destinadas a este Estado com filme fotográfico e cinematográfico e slide, ficam responsáveis pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes:
I – o estabelecimento industrial fabricante ou importador;
II – qualquer outro estabelecimento, sito em outra Unidade da Federação, nas operações com destinatários localizados neste Estado.
Parágrafo único – O disposto no caput aplica-se, também, às operações com os produtos relacionados quando destinados ao uso ou consumo do destinatário, relativamente ao imposto correspondente ao diferencial de alíquotas.
Art. 131 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
Parágrafo único – Nas operações destinadas ao uso ou consumo do adquirente, a base de cálculo será aquela estabelecida no artigo 16, § 1º.
Art. 132 – Inexistindo os valores de que trata o caput do artigo 131, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento).
Parágrafo único – Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido do percentual de margem de valor agregado estabelecido no caput.

Seção XXIII
Das Operações com Aparelho de Barbear, Lâmina de Barbear Descartável e Isqueiro
(Protocolos ICM 16/85 e ICMS 32/2008)

Art. 133 – Nas operações internas e interestaduais destinadas a este Estado com navalhas e aparelhos de barbear, classificados no código 8212.10.20, com lâminas de barbear de segurança, incluídos os esboços em tiras, classificadas no código 8212.20.10 com isqueiros de bolso, a gás, não recarregáveis, classificados no código 9613.10.00, todos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), ficam responsáveis pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes:
I – o estabelecimento industrial fabricante ou importador;
II – qualquer outro estabelecimento, sito em outra Unidade da Federação, nas operações com destinatários localizados neste Estado.
Parágrafo único – O disposto no caput aplica-se, também, às operações com os produtos relacionados quando destinados ao uso ou consumo do destinatário, relativamente ao imposto correspondente ao diferencial de alíquotas.
Art. 134 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
Parágrafo único – Nas operações destinadas ao uso ou consumo do adquirente, a base de cálculo será aquela estabelecida no artigo 16, § 1º.
Art. 135 – Inexistindo os valores de que trata o caput do artigo 134, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de 30% (trinta por cento).
Parágrafo único – Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido do percentual de margem de valor agregado estabelecido no caput.

Seção XXIV
Das Operações com Lâmpadas, Reator e Starter
(Protocolos ICM 17/85 e ICMS 33/2008)

Art. 136 – Nas operações internas e interestaduais destinadas a este Estado com lâmpada elétrica e eletrônica, classificadas nas posições 8539 e 8540, com reator e starter, classificados nas posições 8504.10.00 e 8536.50.90, respectivamente, todos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), ficam responsáveis pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes:
I – o estabelecimento industrial fabricante ou importador;
II – qualquer outro estabelecimento, sito em outra Unidade da Federação, nas operações com destinatários localizados neste Estado.
Parágrafo único – O disposto no caput aplica-se, também, às operações com os produtos relacionados quando destinados ao uso ou consumo do destinatário, relativamente ao imposto correspondente ao diferencial de alíquotas.
Art. 137 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
Parágrafo único – Nas operações destinadas ao uso ou consumo do adquirente, a base de cálculo será aquela estabelecida no artigo 16, § 1º.
Art. 138 – Inexistindo os valores de que trata o caput do artigo 137, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento).
Parágrafo único – Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido do percentual de margem de valor agregado estabelecido no caput.

Seção XXV
Das Operações com Pilhas e Baterias Elétricas
(Protocolos ICM 18/85 e ICMS 34/2008)

Art. 139 – Nas operações internas e interestaduais destinadas a este Estado com pilhas e baterias elétricas classificadas na posição 8506 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), ficam responsáveis pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes:
I – o estabelecimento industrial fabricante ou importador;
II – qualquer outro estabelecimento, sito em outra Unidade da Federação, nas operações com destinatários localizados neste Estado.
Parágrafo único – O disposto no caput aplica-se, também, às operações com os produtos relacionados quando destinados ao uso ou consumo do destinatário, relativamente ao imposto correspondente ao diferencial de alíquotas.
Art. 140 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
Parágrafo único – Nas operações destinadas ao uso ou consumo do adquirente, a base de cálculo será aquela estabelecida no artigo 16, § 1º.
Art. 141 – Inexistindo os valores de que trata o caput do artigo 140, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento).
Parágrafo único – Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido do percentual de margem de valor agregado estabelecido no caput.

Seção XXVI
Das Operações com Disco Fonográfico, Fita Virgem ou Gravada e Outros Suportes para Reprodução ou Gravação de Som ou Imagem
(Protocolo ICM 19/85 e ICMS 35/2008)

Art. 142 – Nas operações internas e interestaduais destinadas a este Estado com disco fonográfico, fita virgem ou gravada e outros suportes para reprodução ou gravação de som ou imagem, relacionados no Anexo 1, Seção XXXVII, ficam responsáveis pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes:
I – o estabelecimento industrial fabricante ou importador;
II – qualquer outro estabelecimento, sito em outra Unidade da Federação, nas operações com destinatários localizados neste Estado.
§ 1º – O disposto no caput aplica-se, também, às operações com os produtos relacionados quando destinados ao uso ou consumo do destinatário, relativamente ao imposto correspondente ao diferencial de alíquotas.
Art. 143 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
Parágrafo único – Nas operações destinadas ao uso ou consumo do adquirente, a base de cálculo será aquela estabelecida no artigo 16, § 1º.
Art. 144 – Inexistindo os valores de que trata o caput do artigo 143, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo substituto, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado de 25% (vinte e cinco por cento).
Parágrafo único – Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido do percentual de margem de valor agregado estabelecido no caput.”
Art. 2º – Os contribuintes detentores, em 1º de junho de 2008, de regime especial de que trata o artigo 90 do Anexo 2 do RICMS, ficam responsáveis, na condição de sujeito passivo por substituição tributária, pelo recolhimento do ICMS relativo às operações subseqüentes àquelas por eles praticadas, observado o seguinte:
I – a aplicação do regime de substituição se dará na forma do § 5º do artigo 90 do Anexo 2, restringindo-se às operações com mercadorias nele referidas;
II – independe de prévia manifestação do Fisco;
III – poderá ser apropriado como crédito, para fins exclusivo de compensação com o ICMS devido na condição de responsável por substituição tributária, o valor do imposto retido e recolhido pelo remetente das mercadorias, a mesmo título.
§ 1º – O disposto no inciso III:
I – aplica-se somente às entradas de mercadorias ocorridas durante o mês de junho de 2008;
II – não elide a responsabilidade do contribuinte detentor do regime especial, na condição de responsável solidário, pelo recolhimento da parcela do imposto devida a título de substituição tributária e liquidada por compensação na forma do inciso III, quando constatado que o remetente não tenha, por qualquer motivo, recolhido o imposto em favor do Estado.
§ 2º – A atribuição da sujeição passiva na forma deste artigo vigorará enquanto vigente o regime especial concedido ao contribuinte ou enquanto não houver manifestação em contrário do Fisco.
Art. 3º – Na hipótese do artigo 2º, relativamente a peças, componentes e acessórios para autopropulsados, para atendimento do RICMS/SC-2001, Anexo 3, artigo 35, os contribuintes deverão efetuar novo levantamento do estoque com data de 1º de junho de 2008, submetendo à tributação na forma prevista no artigo 2º do Decreto nº 1.311, de 23 de abril de 2008, as mercadorias existentes em estoque em 1º de abril de 2008 e comercializadas durante os meses de abril e maio de 2008.
Art. 4º – O imposto devido pela aplicação do disposto no Anexo 3, artigo 35, relativo às mercadorias de que trata a Alteração 1.666, observado o disposto em portaria do Secretário de Estado da Fazenda, poderá ser recolhido em até 20 (vinte) parcelas mensais, iguais e sucessivas, sem acréscimo de juros e multas (Lei 10.297/96, artigo 43).
§ 1º – Cada parcela deverá ser recolhida até o 20º (vigésimo) dia de cada mês, vencendo-se a primeira até o dia 22 de setembro de 2008, não se aplicando o disposto no Regulamento, artigo 60, § 4º.
§ 2º – O valor da parcela não poderá ser inferior àquele estabelecido na portaria de que trata o caput.
§ 3º – O disposto neste artigo também se aplica ao contribuinte substituído optante do Simples Nacional.
Art. 5º – Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, exceto quanto:
I – às Alterações 1.649, 1.651 e 1652, que produzem efeitos desde 1º de junho de 2008;
II – às Alterações 1.650 e 1.667, que produzem efeitos a partir de 1º de agosto de 2008;
III – às Alterações 1.656 a 1.661, que produzem efeitos desde 1º de abril de 2008. (Luiz Henrique da Silveira – Governador do Estado; Ivo Carminati – Secretário de Estado de Coordenação e Articulação; Sérgio Rodrigues Alves – Secretário de Estado da Fazenda)

REMISSÃO:

  • DECRETO 2.870/2001
    .....................................................................................................................    

Anexo 2

.....................................................................................................................
    
Art. 90 – Fica reduzida a base de cálculo do imposto nas seguintes operações promovidas por distribuidores ou atacadistas estabelecidos em território catarinense, atendidas as disposições desta Seção:
.....................................................................................................................
    

Anexo 3

.....................................................................................................................
    
Art. 16 – O imposto a ser recolhido por substituição tributária será apurado mensalmente, ressalvado o disposto no artigo 53, § 3º, do Regulamento, e corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações internas sobre a base de cálculo da substituição tributária e o valor devido pela operação própria do substituto.
 .....................................................................................................................   
§ 2º – Na hipótese de contribuinte enquadrado no Simples Nacional realizar operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária observar-se-á o seguinte:
 .....................................................................................................................   
Art. 35 – Quando da inclusão ou exclusão de mercadorias no regime de substituição tributária, os contribuintes substituídos deverão:
 .....................................................................................................................   
Art. 46 – A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será:
 .....................................................................................................................    
Art. 49 – A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será (Convênio ICMS 83/96):
 .....................................................................................................................    
Art. 52. A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será (Convênio ICMS 44/94):
 .....................................................................................................................    
Art. 55 – A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será:
 .....................................................................................................................    
Art. 60 – A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será:
  .....................................................................................................................   
Art. 65 – A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será:
  .....................................................................................................................   
Art. 114 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
 .....................................................................................................................    
Art. 118 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
 .....................................................................................................................    
Art. 122 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço.
 .....................................................................................................................    
Art. 124 – Nas operações internas e interestaduais destinadas a este Estado com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador relacionados no Anexo 1, Seção XXXVI, fica atribuída ao estabelecimento industrial fabricante ou ao importador, situado neste Estado ou nos Estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto relativo às operações subseqüentes ou de entrada no estabelecimento destinatário para uso ou consumo.
 .....................................................................................................................    
II – levando-se em consideração o volume de operações realizadas por contribuintes estabelecidos neste Estado e destinadas a outras Unidades da Federação, a contribuinte diverso daqueles indicados no caput;
III – a estabelecimento localizado em território catarinense que exerça preponderantemente a atividade de distribuidor de medicamentos;
IV – a empresa industrial que, cumulativamente, comercialize produtos farmacêuticos e mercadorias de que trata esta Seção.
 .....................................................................................................................    
Art. 126 – A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente, ou na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete, quando não incluído no preço.
 .....................................................................................................................    ”

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