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Distrito Federal

Regulamenta a alteração das regras para liberação de parcelas do FIDE/DF

Portaria SF 250/2008

26/07/2008 11:21:38

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PORTARIA 250 SF, DE 18-7-2008
(DO-DF DE 21-7-2008)

PRÓ-DF II
FIDE/DF – Financiamento Especial para o Desenvolvimento

Regulamenta a alteração das regras para liberação de parcelas do FIDE/DF
O FIDE/DF previsto na Lei 3.196, de 29-9-2003 (Informativo 40/2003), que instituiu o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (PRÓ-DF II) tem por objetivo a viabilização da produção, comercialização ou prestação de serviços, de caráter estratégico para o desenvolvimento econômico e social, sustentável do Distrito Federal, das atividades integrantes da cadeia produtiva. Este Ato disciplina o Decreto 29.275, e 17-7-2008 (Neste Fascículo).

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições regimentais, com fundamento no inciso III do parágrafo único do artigo 105 da Lei Orgânica do Distrito Federal, e com base no § 4º do artigo 5º e artigo 10, ambos do Decreto nº 28.852, de 12 de março de 2008, RESOLVE:
Art. 1º – A Portaria nº 85, de 14 de maio de 2008, fica alterada como segue:
I – O artigo 1º passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º – O pedido de financiamento de que trata o artigo 10 do Decreto nº 28.852, de 12 de março de 2008, deverá ser apresentado pelo contribuinte até o dia 12 de cada mês, à Agência Empresarial da Receita, da Diretoria de Atendimento ao Contribuinte, da Subsecretaria de Receita, da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal (AGEMP/DIATE/SUREC/SEF), instruído com comprovantes dos seguintes depósitos de:
I – emolumento em favor do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (FUNDEFE), efetuado na Agência 100 do Banco de Brasília S/A (BRB), na conta corrente nº 800.086-5, no valor equivalente a 0,5% (cinco décimos por cento) de cada parcela do financiamento a ser liberada;
II – contribuição mensal ao Fundo para Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal (FUNGER-DF), por meio de Documento de Arrecadação (DAR), Código de Receita 7845, ou declaração do contribuinte de que não possua débito para com o referido fundo; e
III – contribuição mensal ao Programa de Incentivo à Arrecadação e Educação Tributária (PINAT), por meio de Documento de Arrecadação (DAR), Código de Receita 7850.(NR)”
II – O artigo 2º passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2º – A liberação de parcela de financiamento de que trata o artigo 1º, pela Agência Empresarial da Receita, da Diretoria de Atendimento ao Contribuinte da Subsecretaria da Receita (AGEMP/DIATE/SUREC), condiciona-se a que o contribuinte:
I – esteja com situação cadastral e/ou financeira regular nos sistemas informatizados da Subsecretaria da Receita;
II – tenha efetuado o recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS) ou do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) relativo ao mês de referência, escriturado no Livro Fiscal Eletrônico (LFE), na forma e prazo de que trata a Portaria nº 210, de 14 de julho de 2006;
III – apresente movimentação comercial no mês de referência, constante do LFE;
IV – tenha efetuado o pagamento, no mês de janeiro de cada ano, de juros de 0,2% (dois décimos por cento) ao mês, incidentes sobre os saldos devedores e sobre as parcelas liberadas entre janeiro e dezembro do ano anterior, se houver, o que deverá ser comprovado pelo agente financeiro a que se refere o artigo 4º do Decreto nº 28.852, de 12 de março de 2008; e
V – apresente caução mediante Certificado de Depósito Bancário (CDB), de emissão do BRB, na proporção de, no mínimo, 10% do valor de cada parcela de crédito a ser liberada.
§ 1º – A liberação das parcelas a que se refere o caput não poderá ser em valor superior:
a) a 4,9% (quatro inteiros e nove décimos percentuais) do valor das vendas, ou prestações de serviço, interestaduais, tributadas no mês de referência; e
b) a 80% do imposto recolhido no mês de referência.
§ 2º – A liberação de que trata o caput condiciona-se, ainda, à escrituração do LFE, na forma e prazo de que trata a Portaria SEF nº 210, de 2006.
§ 3º – Entende-se por mês de referência, para os efeitos desta Portaria, o segundo mês imediatamente anterior ao da data limite do pedido de liberação da parcela de financiamento de que trata o caput do artigo 1º.
§ 4º – A comprovação do pagamento de ICMS a que se refere o inciso II deste artigo compreende os recolhimentos referentes:
a) à comercialização de mercadorias;
b) à substituição tributária, na condição de sujeito passivo por substituição;
c) à importação do exterior; e
d) ao diferencial de alíquota relativamente a material de consumo e bem destinado ao ativo permanente. (NR)”
III – o artigo 3º passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º – Excepcionalmente, para obtenção das parcelas de financiamento relativas aos meses de março a maio de 2008, a empresa optante pelo financiamento deverá apresentar a documentação de que trata o artigo 1º, até o dia 31 de julho de 2008. (NR)”
Art. 2º – Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. (Ronaldo Lázaro Medina)

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