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Alagoas

Estado altera regras relativas à substituição tributária nas operações com motocicletas

Decreto 27739/2013

Foram introduzidas alterações no Decreto 36.059, de 21-1-94, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com veículos de duas rodas motorizados, para implementar as disposições do Convênio ICMS 59/2013, com efeitos a partir de 1-9-2013.

02/09/2013 15:46:03

DECRETO 27.739, DE 30-8-2013
(DO-AL DE 2-9-2013)

REGULAMENTO - Alteração

Estado altera regras relativas à substituição tributária nas operações com motocicletas
Foram introduzidas alterações no Decreto 36.059, de 21-1-94, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com veículos de duas rodas motorizados, para implementar as disposições do Convênio ICMS 59/2013, com efeitos a partir de 1-9-2013.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do art. 107 da Constituição Estadual, tendo em vista a publicação do Convênio ICMS 59, de 26 de julho de 2013, e o que consta no Processo Administrativo nº 1500-27511/2013,
DECRETA:
Art. 1º Os dispositivos adiante indicados do Decreto Estadual nº 36.059, de 21 de janeiro de 1994, passam a vigorar com a seguinte redação:
I – o parágrafo único do art. 1º:
“Art. 1º Nas operações interestaduais com veículos novos motorizados, classificados na posição 8711 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado - NBM/SH, fica atribuída ao estabelecimento importador e ao estabelecimento industrial fabricante a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS devido na subseqüente saída ou na entrada com destino ao ativo imobilizado (Conv. ICMS 52/93 e 09/01).
Parágrafo único. A responsabilidade aplica-se também:
I – ao não-industrial remetente situado em outra unidade da Federação signatária do Convênio ICMS 52/93, mesmo que o imposto já tenha dele sido retido anteriormente;
II – ao imposto devido na entrada em estabelecimento de contribuinte em Alagoas destinada ao ativo imobilizado, decorrente de operação interestadual;
III – na operação interna, ao estabelecimento industrial fabricante remetente;
IV – ao estabelecimento destinatário em Alagoas, na operação de entrada procedente de unidade da Federação não signatária do Convênio ICMS 52/93, hipótese em que será também antecipado o imposto relativo à operação própria subsequente do respectivo destinatário;
V – em relação aos acessórios colocados no veículo pelo estabelecimento responsável pela retenção.” (NR)
II – o caput e os §§ 1º e 2º do art. 5º:
“Art. 5º A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será:
I – em relação aos veículos de fabricação nacional, o valor correspondente ao preço de venda a consumidor constante de tabela estabelecida por órgão competente (ou sugerido ao público), ou, na falta desta, pelo fabricante, acrescido do valor do frete e dos acessórios a que se refere o § 1º do art. 1º;
II – em relação aos veículos importados, o preço máximo ou único de venda utilizado pelo contribuinte substituído, fixado pela autoridade competente, acrescido do valor do frete e dos acessórios a que se refere o § 1º do art. 1º.
§ 1º Inexistindo o valor de que tratam os incisos I e II deste artigo, a base de cálculo será obtida tomando-se por base o valor da operação praticada pelo substituto, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:
I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado prevista no § 5º.
II –“ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;
III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto em Alagoas, nas operações com as mesmas mercadorias.
§ 2º Quando o valor do frete, seguro ou outro encargo, por impossibilidade do remetente da mercadoria, não for incluído na composição da base de cálculo, o adquirente deste Estado, para calcular a complementação do imposto correspondente, deverá:
I – adicionar ao valor do frete, seguro ou outro encargo os percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos nos §§ 1º, 5º e 6º, conforme o caso;
II – aplicar sobre o valor obtido nos termos do inciso anterior a alíquota interna vigente neste Estado para a mercadoria; e
III – deduzir do resultado obtido no inciso anterior o valor do ICMS devido ao Estado de origem, destacado em conhecimento de transporte, incidente na prestação entre contribuintes.” (NR)
III – o art. 10:
“Art. 10. O imposto devido por substituição tributária será recolhido, observado os arts. 422 e 423 do Regulamento do ICMS:
I – pelo remetente em outra unidade da Federação:
a) inscrito no cadastro de contribuintes do ICMS como substituto, até o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da ocorrência da retenção;
b) não inscrito no cadastro de contribuintes do ICMS como substituto ou com a inscrição não ativa, até a saída da mercadoria do estabelecimento, caso a unidade da Federação seja signatária do Convênio ICMS 52/93, devendo a guia de recolhimento acompanhar o transporte da mercadoria;
II – pelo estabelecimento industrial fabricante remetente em Alagoas, até o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da ocorrência da retenção;
III – pelo destinatário em Alagoas, caso a mercadoria seja procedente de unidade da Federação não signatária do Convênio ICMS 52/93, no momento da entrada da mercadoria no território do Estado;
IV – pelo importador, por ocasião do desembaraço aduaneiro.
§ 1º O ICMS relativo à complementação, de que trata o § 2º do art. 5º, deverá ser recolhido pelo destinatário até o 5º (quinto) dia do mês subsequente ao do recebimento da mercadoria.
§ 2º O recolhimento poderá ser efetuado em prazo distinto do previsto no inciso III, desde que atendidas as condições previstas em legislação.” (NR)
Art. 2º O art. 5º do Decreto Estadual nº 36.059, de 21 de janeiro de 1994, passa a vigorar acrescido dos §§ 4º a 6º, com a seguinte redação:
“Art. 5º A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será:
(...)
§ 4º Em se tratando de veículo importado, o preço praticado pelo substituto, para efeito de apuração da base de cálculo, não poderá ser inferior ao que serviu de base de cálculo para pagamento dos Impostos de Importação e sobre Produtos Industrializados.
§ 5º A MVA-ST original é 34% (trinta e quatro por cento).
§ 6º Na hipótese de a “ALQ intra” ser inferior à “ALQ inter”, deverá ser aplicada a “MVA – ST original.” (AC)
Art. 3º Este Decreto entra em vigor no dia 1º de setembro de 2013.
TEOTONIO VILELA FILHO
Governador

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