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Ceará

Alterada a base de cálculo da substituição tributária nas operações com sorvetes e picolés

Instrução Normativa SEFAZ 9/2014

referido Ato, altera os valores que serão utilizados como base de cálculo devido por substituição tributária do ICMS aplicáveis nas operações internas e interestaduais com sorvetes e picolés. Foram revogadas as Instruções Normativas 24 Sefaz, de 11

08/04/2014 10:28:51

INSTRUÇÃO NORMATIVA 9 SEFAZ, DE 21-3-2014
(DO-CE DE 7-4-2014)

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - Base de Cálculo

Alterada a base de cálculo da substituição tributária nas operações com sorvetes e picolés 
O referido Ato, altera os valores que serão utilizados como base de cálculo devido por substituição tributária do ICMS aplicáveis nas operações internas e interestaduais com sorvetes e picolés.  Foram revogadas as Instruções Normativas 24 Sefaz, de 11-7-2011 e 11 Sefaz, de 19-4-2012.

O SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, e Considerando o disposto no caput do art. 554 do Decreto nº 24.569, de 31 de julho de 1997;
Considerando a coleta de preços praticados no mercado interno com sorvetes e picolés, sujeitos ao regime de substituição tributária previsto nos arts. 553 a 555 do Decreto nº 24.569, de 1997,
RESOLVE:
Art. 1º Determinar, nos termos do Anexo I, relativo às operações internas, e do Anexo II, relativo às operações interestaduais, ambos desta Instrução Normativa, os valores de base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária, a serem aplicados nas operações com sorvetes e picolés, previstas nos arts .553 a 555 do Decreto nº 24.569, de 31 de julho de 1997.
§ 1º Por ocasião da emissão do competente documento fiscal, o contribuinte deverá especificar o tipo de produto considerando o respectivo item e subitem do Anexo I ou do Anexo II, conforme o caso, fazendo menção ao número desta Instrução Normativa.
§ 2º Caso não seja especificado o tipo de produto conforme definido no §1º deste artigo, o valor de referência, para fins de apuração do ICMS a recolher, será o que for maior, especificado no respectivo item e subitem do Anexo I ou do Anexo II relativo á sua categoria, levando-se em consideração o respectivo peso.
Art. 2º Relativamente à aplicação do percentual de 7,55% (sete vírgula cinquenta e cinco por cento) de que trata o inciso I do §2º do art. 554 do Decreto nº 24.569, de 1997, consideram-se incluídos os valores do imposto da operação própria e do devido por substituição tributária.
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se, inclusive, às operações praticadas por contribuintes optantes pelo Simples Nacional, hipótese em que deverá ser excluído do valor do ICMS da operação própria o percentual do ICMS recolhido na forma do Simples Nacional.
§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica aos demais percentuais previstos nas alíneas do inciso II do § 2º do art.554 do Decreto nº 24.569, de 1997.
Art. 3º Caso o fabricante ou importador pratique preço igual ou inferior a 90% (noventa por cento) do especificado nos Anexos I e II desta Instrução Normativa, o contribuinte deverá aplicar o valor previsto nos referidos anexos.
Parágrafo único – Caso o valor de que trata o caput deste artigo seja superior ao previsto nos Anexos I e II desta Instrução Normativa, o substituto tributário deverá agregar o percentual de 70% (setenta por cento) ao valor constante do respectivo documento fiscal, servindo o valor resultante de base de cálculo para a aplicação dos percentuais previstos no § 2º do art. 554 do Decreto nº 24.569, de 1997, conforme o caso.
Art. 4º Nas operações destinadas a outras unidades da Federação não signatárias do Protocolo ICMS nº 45, de 5 de dezembro de 1991, a nota fiscal deverá conter, além dos requisitos essenciais, o destaque do ICMS incidente na operação, para efeito de crédito do adquirente, quando este for contribuinte do imposto.
Art. 5º A escrituração dos documentos fiscais relativos às operações de que trata esta Instrução Normativa deverá ser realizada da seguinte forma:
I - os documentos fiscais relativos às entradas deverão ser escriturados na Escrituração Fiscal Digital (EFD) em Operações de Entrada no Registro C100, sem informar os Campos 21 (Valor da Base de Cálculo do ICMS), 22 (Valor do ICMS), 23 (Valor da Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária) e 24 (Valor do ICMS Substituição Tributária);
II - os documentos fiscais relativos às saídas, emitidos conforme o art. 4º desta Instrução Normativa, deverão ser escriturados na EFD no Registro C100, sem informar os Campos 21 (Valor da Base de Cálculo do ICMS), 22 (Valor do ICMS), 23 (Valor da Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária) e 24 (Valor do ICMS Substituição Tributária);
III - os documentos fiscais relativos às saídas, emitidos conforme art. 555 do Decreto 24.569, de 1997, deverão ser escriturados na EFD no Registro C100, sem informar os Campos 21 (Valor da Base de Cálculo do ICMS), 22 (Valor do ICMS), e informando os Campos 23 (Valor da Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária) e 24 (Valor do ICMS Substituição Tributária);
IV - os documentos fiscais relativos às saídas nas operações internas deverão ser escriturados na EFD no Registro C100, sem informar os Campos 21 (Valor da Base de Cálculo do ICMS), 22 (Valor do ICMS), 23 (Valor da Base de Cálculo do ICMS Substituição Tributária) e 24 (Valor do ICMS Substituição Tributária);
Art. 6º Os valores relativos ao ICMS Substituição Tributária (ICMS ST) a recolher deverão ser lançados da seguinte forma:
I – para os documentos fiscais relativos às saídas internas e interestaduais em conformidade com o art.4º desta Instrução Normativa, os valores relativos ao ICMS ST deverão ser lançados no Campo 15 (Débitos Extra-apuração) do Registro E210, utilizando no Campo 02 do Registro E220 o Código de Ajuste CE 150004, com indicação da unidade da Federação (CE) no Campo 02 do E200.
II – para os documentos fiscais relativos às saídas, emitidos conforme o art. 555 do Decreto 24.569, de 1997, os valores totais relativos ao ICMS ST retido deverão ser lançados no Campo 08 (Valor
Total do ICMS retido por Substituição Tributária) do Registro E210, devendo constar no Campo 02 do Registro E200 a unidade da Federação destinatária.
Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos jurídicos a partir de 1º de abril de 2014.
Art. 8º Revogam-se as Instruções Normativas nos 24, de 4 de julho de 2011, e 11, de 19 de abril de 2012.

João Marcos Maia
SECRETÁRIO DA FAZENDA







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