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Paraná

Estado faz alteração no RICMS em relação à substituição tributária

Decreto 4334/2009

07/03/2009 13:30:57

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DECRETO 4.334, DE 25-2-2009
(DO-PR DE 25-2-2009)
– Data da publicação informada pela SEFA –

REGULAMENTO
Alteração

Estado faz alteração no RICMS em relação à substituição tributária
Modificações no Decreto 1.980/2007 causam nova divulgação com efeitos a partir de 1-4-2009 dos prazos para pagamento do ICMS, por substituição tributária, dos produtos em geral sujeitos a este regime e, em especial, dos prazos que devem ser observados nas operações com lâmpadas, pilhas e baterias elétricas. Também em relação às lâmpadas, pilhas e baterias elétricas foram estabelecidas as regras para cálculo do ICMS por este regime, bem como para levantamento do estoque destes produtos ao final do dia 31-3-2009, para que os varejistas, atacadistas e distribuidores calculem e recolham o ICMS sobre eles. O ICMS apurado neste levantamento pode ser recolhido em até 10 parcelas, exceto no caso dos contribuintes que receberam tais mercadorias a partir de 1-3-2009, que ficam obrigados a recolher o ICMS do estoque em única parcela, desde que o remetente não esteja obrigado à retenção do ICMS. Foram determinadas normas para os enquadrados no Simples Nacional que comercializem lâmpadas, pilhas e baterias elétricas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 87, inciso V, da Constituição Estadual, e considerando os Protocolos ICMS 129/2008, 130/2008 e 131/2008, DECRETA:
Art. 1º – Ficam introduzidas no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007, as seguintes alterações:
ALTERAÇÃO 210ª – O inciso X do artigo 65 passa a vigorar com a seguinte redação:
“X – na substituição tributária, em relação a operações subsequentes:
a) por ocasião da entrada das mercadorias no território paranaense, na hipótese do artigo 478;
b) até o dia dez do mês subsequente ao das entradas, quando se tratar de contribuinte estabelecido no território paranaense, na hipótese do § 4º do artigo 489;
c) nos prazos previstos no inciso XXIV, nas operações com mercadorias destinadas a revendedores para venda porta-a-porta (Convênios ICMS 45/99 e 6/2006);
d) nas operações com combustíveis:
1. até o dia dez do mês subsequente ao das saídas, quando se tratar de contribuinte estabelecido no território paranaense, exceto no que se refere às hipóteses de que tratam os itens 2 e 4;
2. até o dia quinze do mês subsequente ao das saídas, quando se tratar de refinaria de petróleo e suas bases estabelecidas no território paranaense;
3. até o dia dez do mês subsequente ao das saídas, quando se tratar de contribuinte estabelecido em outros Estados (cláusula décima primeira do Convênio ICMS 3/99), exceto no que se refere ao item 4;
4. a cada operação, no momento da saída do estabelecimento, em relação às operações com álcool etílico hidratado combustível, devendo uma via do documento de arrecadação acompanhar o transporte da mercadoria;
5. no momento do desembaraço ou da liberação do produto pela autoridade responsável, caso esta ocorra antes do desembaraço, na importação de combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo;
e) até o dia nove do mês subsequente ao da entrada das mercadorias no território paranaense, na hipótese do § 1º do artigo 524 (Convênio ICMS 83/2000);
f) até o dia nove do mês subsequente ao das saídas:
1. nas operações com água mineral ou potável, gelo, refrigerante e cerveja, inclusive chope (Protocolos ICMS 11/91 e 86/2007);
2. de sorvetes de qualquer espécie e de preparados para fabricação de sorvetes em máquina (Protocolo ICMS 20/2005);
3. nas operações com veículos (Convênios ICMS 132/92, 52/93 e 88/94);
4. nas operações com pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha (Protocolo ICMS 32/93);
5. nas operações com cigarro e outros produtos derivados de fumo, classificados na posição 2402 e no código 2403.10.0100 da NBM/SH (Convênio ICMS 37/94, cláusula quinta);
6. nas operações com tintas, vernizes e outras mercadorias da indústria química (Convênio ICMS 74/94);
7. nas operações com filme fotográfico e cinematográfico, slide, disco fonográfico e fita virgem ou gravada (Protocolos ICMS 19/85, 35/98 e 38/98);
8. nas operações com rações tipo pet para animais domésticos (Protocolos ICMS 26/2004, 87/2007 e 91/2007);
9. nas operações com suportes elásticos para camas, colchões, inclusive box, travesseiros e pillow (Protocolo ICMS 90/2007);
10. nas operações com cosméticos, artigos de perfumaria, de higiene pessoal e de toucador (Protocolo ICMS 92/2007);
11. nas operações com peças, componentes e acessórios, para veículos automotores e outros fins (Protocolo ICMS 41/2008);
12. nas operações com produtos farmacêuticos (Convênios ICMS 76/94 e 19/2008);
13. nas operações com lâminas de barbear, aparelhos de barbear descartáveis e isqueiros (Protocolos ICMS 16/85 e 129/2008);
14. nas operações com lâmpadas elétricas (Protocolos ICMS 17/85 e 130/2008);
15. nas operações com pilhas e baterias elétricas (Protocolos ICMS 18/85 e 131/2008);
g) até o dia dez do mês subsequente ao das saídas nas operações com lubrificantes, aditivos, anticorrosivos, desengraxantes, fluidos, graxas e óleos de têmpera, protetivos e para transformadores, ainda que não derivados de petróleo, todos para uso em aparelhos, equipamentos, máquinas, motores e veículos, e aguarrás mineral classificada no código NBM/SH 2710.00.92 (Convênio ICMS 3/99);
h) até o dia quinze do mês subsequente ao das saídas nas operações com cimento (Protocolo ICMS 48/91).”
ALTERAÇÃO 211ª – Fica acrescentada a Seção XXI ao Capítulo XX do Título III:

“SEÇÃO XXI
DAS OPERAÇÕES COM LÂMINA DE BARBEAR, APARELHO DE BARBEAR DESCARTÁVEL E ISQUEIRO

Art. 536-P – Ao estabelecimento industrial fabricante, importador ou arrematante de mercadoria importada e apreendida, é atribuída a condição de sujeito passivo por substituição, para efeito de retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes, nas operações que destinem, a revendedores localizados no território paranaense, os produtos abaixo relacionados, classificados nos seguintes códigos NBM/SH:
I – navalhas e aparelhos de barbear – aparelhos – 8212.10.20;
II – lâminas de barbear de segurança, incluídos os esboços em tiras – lâminas – 8212.20.10;
III – isqueiros de bolso, a gás, não recarregáveis – 9613.10.00.
Parágrafo único – A responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto fica também atribuída, inclusive em relação ao diferencial de alíquotas, a qualquer estabelecimento remetente localizado nos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e no Distrito Federal (Protocolos ICMS 16/85 e 129/2008).
Art. 536-Q – A base de cálculo para a retenção do imposto será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente.
§ 1º – Na hipótese de não haver o preço máximo fixado de que trata o caput, a base de cálculo será o preço praticado pelo remetente nas operações com o comércio varejista, nele incluídos o valor do IPI, do frete ou do carreto até o estabelecimento varejista e demais despesas debitadas ao destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação do percentual de trinta por cento.
§ 2º – O valor inicial para o cálculo de que trata o § 1º será o preço praticado pelo distribuidor ou atacadista, quando o estabelecimento industrial não realizar operações diretamente com o comércio varejista.”
ALTERAÇÃO 212ª – Fica acrescentada a Seção XXII ao Capítulo XX do Título III:

“SEÇÃO XXII
DAS OPERAÇÕES COM LÂMPADA ELÉTRICA

Art. 536-R – Ao estabelecimento industrial fabricante, importador ou arrematante de mercadoria importada e apreendida, é atribuída a condição de sujeito passivo por substituição, para efeito de retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes, nas operações que destinem a revendedores localizados no território paranaense, os produtos relacionados, classificados nas seguintes posições da NBM/SH:
I – lâmpada elétrica ou eletrônica – 8539 e 8540;
II – reator e starter – 8504.10.00 e 8536.50.90.
Parágrafo único – A responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto fica também atribuída, inclusive em relação ao diferencial de alíquotas, a qualquer estabelecimento localizado nos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e no Distrito Federal (Protocolos ICMS 17/85 e 130/2008).
Art. 536-S – A base de cálculo para a retenção do imposto será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente.
§ 1º – Na hipótese de não haver o preço máximo fixado de que trata o caput, a base de cálculo será o preço praticado pelo remetente nas operações com o comércio varejista, nele incluídos o valor do IPI, do frete ou do carreto até o estabelecimento varejista e demais despesas debitadas ao destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação do percentual de quarenta por cento.
§ 2º – O valor inicial para o cálculo de que trata o § 1º será o preço praticado pelo distribuidor ou atacadista, quando o estabelecimento industrial não realizar operações diretamente com o comércio varejista.”
ALTERAÇÃO 213ª – Fica acrescentada a Seção XXIII ao Capítulo XX do Título III:

“SEÇÃO XXIII
DAS OPERAÇÕES COM PILHAS E BATERIAS ELÉTRICAS

Art. 536-T – Ao estabelecimento industrial fabricante, importador ou arrematante de mercadoria importada e apreendida, é atribuída a condição de sujeito passivo por substituição, para efeito de retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes, que destinem pilhas e baterias elétricas, classificadas nas posições 8506 da NBM/SH, com destino a revendedores localizados no território paranaense (Protocolos ICMS 18/85 e 131/2008).
Parágrafo único – A responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto fica também atribuída, inclusive em relação ao diferencial de alíquotas, a qualquer estabelecimento localizado nos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e no Distrito Federal (Protocolos ICMS 18/85 e 130/2008).
Art. 536-U – A base de cálculo para a retenção do imposto será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente.
§ 1º – Na hipótese de não haver o preço máximo fixado de que trata o caput, a base de cálculo será o preço praticado pelo remetente nas operações com o comércio varejista, nele incluídos o valor do IPI, do frete ou do carreto até o estabelecimento varejista e demais despesas debitadas ao destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação do percentual de quarenta por cento.
§ 2º – O valor inicial para o cálculo de que trata o § 1º será o preço praticado pelo distribuidor ou atacadista, quando o estabelecimento industrial não realizar operações diretamente com o comércio varejista.”
Art. 2º – Os estabelecimentos enquadrados na condição de contribuintes substituídos nas operações de que tratam as Alterações 211ª, 212ª e 213ª, introduzidas no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007, pelo artigo 1º deste Decreto, sobre os estoques existentes e inventariados em 31 de março de 2009, deverão:
I – calcular a base de cálculo da retenção do imposto por substituição tributária;
II – sobre o valor calculado, aplicar a alíquota própria para as operações internas;
III – recolher o imposto apurado na forma do inciso II em até dez parcelas mensais, iguais e sucessivas, mediante débito do valor no campo “Outros Débitos” do livro Registro de Apuração do ICMS, sendo a primeira parcela lançada na apuração correspondente ao mês de abril de 2009, e as demais parcelas nos meses subsequentes.
§ 1º – Os estoques apurados serão valorizados segundo os critérios utilizados pelo contribuinte no controle permanente de estoques ou ao custo de aquisição mais recente e deverão ser escriturados no livro Registro de Inventário.
§ 2º – As microempresas e empresas de pequeno porte, enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições – Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, deverão:
a) aplicar, sobre a base de cálculo obtida na forma do inciso I, o percentual do ICMS correspondente à faixa de receita bruta, determinado de acordo com a tabela de que trata o artigo 3º da Lei nº 15.562, de 4 de julho de 2007, relativamente ao mês de março de 2009;
b) recolher o imposto apurado na forma da alínea “a” em dez parcelas mensais, iguais e sucessivas, que não poderão ser inferiores a cem reais;
c) efetuar o pagamento da primeira parcela em GR-PR, até o dia quinze do mês de maio de 2009, e das demais parcelas até o dia quinze dos meses subsequentes.
§ 3º – O pagamento do imposto deverá ser efetuado em uma única parcela, na hipótese de as mercadorias terem ingressado no estabelecimento após 31 de março de 2009, sem que o remetente estivesse obrigado à retenção do ICMS.
Art. 3º – Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1-4-2009. (Roberto Requião, Heron Arzua, – Governador do Estado Secretário de Estado da Fazenda Rafael Iatauro – Chefe da Casa Civil)

ESCLARECIMENTO:

  • O Artigo 65 do Regulamento do ICMS relaciona as hipóteses em que o ICMS deverá ser pago nas diversas formas e prazos.

    NOTA COAD: Este texto foi obtido no site da Secretaria de Fazenda, antes da pesquisa do DO-PR, em razão da defasagem da veiculação. Após a leitura do Diário, caso sejam verificadas divergências na data da publicação ou no teor deste Ato, providenciaremos a devida retificação.

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