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Trabalho e Previdência

Lei 9981/2000

04/06/2005 20:09:36

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INFORMAÇÃO

COFINS/PIS-PASEP/PREVIDÊNCIA SOCIAL
BINGO
Contribuição
TRABALHO
CONTRATO DE TRABALHO
Atleta Profissional
DESPORTOS
Normas

A Lei 9.981, de 14-7-2000, publicada na página 1 do DO-U, Seção 1, de 17-7-2000, que substituiu e convalidou a Medida Provisória 2.011-8, de 26-5-2000 (Informativo 22/2000), alterou os artigos 3º, 11, 15, 18, 27, 28, 29, 30, 33, 34, 35, 38, 43, 45, 50, 52, 53, 55, 57, 84, 93 e 94, acresceu os artigos 12-A, 27-A, 84-A, 94-A e revogou os artigos 36 e 37 e os artigos 59 a 81 a partir de 31-12-2001, todos da Lei 9.615, de 24-3-98 (Informativo 12/98), que trata do desporto e do trabalho do atleta profissional.
A seguir transcrevemos os artigos alterados e acrescidos da Lei 9.615/98, de maior relevância para nossos Assinantes:
“...........................................................................................................................................................................    
“Art. 27 – É facultado à entidade de prática desportiva participante de competições profissionais:” (NR)
“I – transformar-se em sociedade civil de fins econômicos;” (NR)
“II – transformar-se em sociedade comercial;” (NR)
“III – constituir ou contratar sociedade comercial pada administrar suas atividades profissionais.” (NR)
“§ 1º – (parágrafo único original) (Revogado)”
“§ 2º – A entidade a que se refere este artigo não poderá utilizar seus bens patrimoniais, desportivos ou sociais para integralizar sua parcela de capital ou oferecê-los como garantia, salvo com a concordância da maioria absoluta da assembléia-geral dos associados e na conformidade do respectivo estatuto.” (AC)
“§ 3º – Em qualquer das hipóteses previstas no caput deste artigo, a entidade de prática desportiva deverá manter a propriedade de, no mínimo, cinqüenta e um por cento do capital com direito a voto e ter o efetivo poder de gestão da nova sociedade, sob pena de ficar impedida de participar de competições desportivas profissionais.” (AC)
“§ 4º – A entidade de prática desportiva somente poderá assinar contrato ou firmar compromisso por dirigente com mandato eletivo.” (AC)
“Art. 27-A – Nenhuma pessoa física ou jurídica que, direta ou indiretamente, seja detentora de parcela do capital com direito a voto ou, de qualquer forma, participe da administração de qualquer entidade de prática desportiva poderá ter participação simultânea no capital social ou na gestão de outra entidade de prática desportiva disputante da mesma competição profissional.” (AC)
“§ 1º – É vedado que duas ou mais entidades de prática desportiva disputem a mesma competição profissional das primeiras séries ou divisões das diversas modalidades desportivas quando:” (AC)
“a) uma mesma pessoa física ou jurídica, direta ou indiretamente, através de relação contratual, explore, controle ou administre direitos que integrem seus patrimônios; ou” (AC)
“b) uma mesma pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente, seja detentora de parcela do capital com direito a voto ou, de qualquer forma, participe da administração de mais de uma sociedade ou associação que explore, controle ou administre direitos que integrem os seus patrimônios.” (AC)
“§ 2º – A vedação de que trata este artigo aplica-se:” (AC)
“a) ao cônjuge e aos parentes até o segundo grau das pessoas físicas; e” (AC)
“b) às sociedades controladoras, controladas e coligadas das mencionadas pessoas jurídicas, bem como a fundo de investimento, condomínio de investidores ou outra forma assemelhada que resulte na participação concomitante vedada neste artigo.” (AC)
“§ 3º – Excluem-se da vedação de que trata este artigo os contratos de administração e investimentos em estádios, ginásios e praças desportivas, de patrocínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade e de propaganda, desde que não importem na administração direta ou na co-gestão das atividades desportivas profissionais das entidades de prática desportiva, assim como os contratos individuais ou coletivos que sejam celebrados entre as detentoras de concessão, permissão ou autorização para exploração de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem como de televisão por assinatura, e entidades de prática desportiva para fins de transmissão de eventos desportivos.” (AC)
“§ 4º – A infringência a este artigo implicará inabilitação da entidade de prática desportiva para a percepção dos benefícios de que trata o artigo 18, bem como a suspensão prevista no artigo 48, IV, enquanto perdurar a transgressão.” (AC)
“§ 5º – Ficam as detentoras de concessão, permissão ou autorização para exploração de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem como de televisão por assinatura, impedidas de patrocinar entidades de prática desportiva.” (AC)
“Art. 28 – ...................................................................................................................................................................”
“.................................................................................................................................................................................”
“§ 3º – O valor da cláusula penal a que se refere o caput deste artigo será livremente estabelecido pelos contratantes até o limite máximo de cem vezes o montante da remuneração anual pactuada.” (AC)
“§ 4º – Em quaisquer das hipóteses previstas no § 3º deste artigo, haverá a redução automática do valor da cláusula penal apurada, aplicando-se, para cada ano integralizado do vigente contrato de trabalho desportivo, os seguintes percentuais progressivos e não cumulativos:” (AC)
“a) dez por cento após o primeiro ano;” (AC)
“b) vinte por cento após o segundo ano;” (AC)
“c) quarenta por cento após o terceiro ano;” (AC)
“d) oitenta por cento após o quarto ano.” (AC)
“§ 5º – Quando se tratar de transferência internacional, a cláusula penal não será objeto de qualquer limitação, desde que esteja expresso no respectivo contrato de trabalho desportivo.” (AC)
“§ 6º – Na hipótese prevista no § 3º, quando se tratar de atletas profissionais que recebam até dez salários mínimos mensais, o montante da cláusula penal fica limitado a dez vezes o valor da remuneração anual pactuada ou à metade do valor restante do contrato, aplicando-se o que for menor.” (AC)
“Art. 29 – (VETADO)”
“.....................................................................................................................................................................................”
“§ 2º – Para os efeitos do caput deste, artigo, exige-se da entidade de prática desportiva formadora que comprove estar o atleta por ela registrado como não-profissional há, pelo menos, dois anos, sendo facultada a cessão deste direito à entidade de prática desportiva, de forma remunerada.” (AC)
“§ 3º – A entidade de prática desportiva detentora do primeiro contrato de trabalho com o atleta por ela profissionalizado terá o direito de preferência para a primeira renovação deste contrato.” (AC)
“Art. 30 – O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vigência nunca inferior a três meses nem superior a cinco anos.” (NR)
“Parágrafo único – Não se aplica ao contrato de trabalho do atleta profissional o disposto no artigo 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).” (AC)
“Art. 33 – Cabe à entidade nacional de administração do desporto que registrar o contrato de trabalho profissional fornecer a condição de jogo para as entidades de prática desportiva, mediante a prova de notificação do pedido de rescisão unilateral firmado pelo atleta ou documento do empregador no mesmo sentido, desde que acompanhado da prova de pagamento da cláusula penal nos termos do artigo 28 desta Lei.” (NR)
“Art. 34 – São deveres da entidade de prática desportiva empregadora, em especial;” (NR)
“I – registrar o contrato de trabalho do atleta profissional na entidade de administração nacional da respectiva modalidade desportiva;” (AC)
“II – proporcionar aos atletas profissionais as condições necessárias à participação nas competições desportivas, treinos e outras atividades preparatórias ou instrumentais;” (AC)
“III – submeter os atletas profissionais aos exames médicos e clínicos necessários à prática desportiva.” (AC)
“Art. 35 – São deveres do atleta profissional, em especial:” (NR)
“I – participar dos jogos, treinos, estágios e outras sessões preparatórias de competições com a aplicação e dedicação correspondentes às suas condições psicofísicas e técnicas;” (AC)
“II – preservar as condições físicas que lhes permitam participar das competições desportivas, submetendo-se aos exames médicos e tratamentos clínicos necessários à prática desportiva;” (AC)
“III – exercitar a atividade desportiva profissional de acordo com as regras da respectiva modalidade desportiva e as normas que regem a disciplina e a ética desportivas.” (AC)
“Art. 38 – Qualquer cessão ou transferência de atleta profissional ou não profissional depende de sua formal e expressa anuência.” (NR)
“Art. 43 – É vedada a participação em competições desportivas profissionais de atletas não profissionais com idade superior a vinte anos.” (NR)
“Art. 45 – As entidades de prática desportiva são obrigadas a contratar seguro de acidentes de trabalho para atletas profissionais a ela vinculados, com o objetivo de cobrir os riscos a que eles estão sujeitos.” (NR)
“Parágrafo único – A importância segurada deve garantir direito a uma indenização mínima correspondente ao valor total anual de remuneração ajustada no caso dos atletas profissionais.” (NR)
“Art. 50 – (VETADO)”
“...................................................................................................................................................................................”
“§ 4º – Compete às entidades de administração do desporto promover o custeio do funcionamento dos órgãos da Justiça Desportiva que funcionem junto a si.” (AC)
“Art. 52 – Os órgãos integrantes da Justiça Desportiva são autônomos e independentes das entidades de administração do desporto de cada sistema, compondo-se do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, funcionando junto às entidades nacionais de administração do desporto; dos Tribunais de Justiça Desportiva, funcionando junto às entidades regionais da administração do desporto, e das Comissões Disciplinares, com competência para processar e julgar as questões previstas nos Códigos de Justiça Desportiva, sempre assegurados a ampla defesa e o contraditório.” (NR)
“....................................................................................................................................................................................”
“Art. 53 – Junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, para julgamento envolvendo competições interestaduais ou nacionais, e aos Tribunais de Justiça Desportiva, funcionarão tantas Comissões Disciplinares quantas se fizerem necessárias, compostas cada qual de cinco membros que não pertençam aos referidos órgãos judicantes e que por estes serão indicados.” (NR)
“.....................................................................................................................................................................................”
“§ 3º – Das decisões da Comissão Disciplinar caberá recurso ao Tribunal de Justiça Desportiva e deste ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, nas hipóteses previstas nos respectivos Códigos de Justiça Desportiva.” (NR)
“Art. 55 – O Superior Tribunal de Justiça Desportiva e os Tribunais de Justiça Desportiva serão compostos por nove membros, sendo:” (NR)
“I – dois indicados pela entidade de administração do desporto;” (NR)
“II – dois indicados pelas entidades de prática desportiva que participem de competições oficiais da divisão principal;” (NR)
“III – dois advogados com notório saber jurídico desportivo, indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil;” (NR)
“IV – um representante dos árbitros, por estes indicado;”
“V – dois representantes dos atletas, por estes indicados;” (NR)
“§ 1º – (Revogado).”
“§ 2º – O mandato dos membros dos Tribunais de Justiça Desportiva terá duração máxima de quatro anos, permitida apenas uma recondução.”
“§ 3º – É vedado aos dirigentes desportivos das entidades de administração e das entidades de prática o exercício de cargo ou função na Justiça Desportiva, exceção feita aos membros dos conselhos deliberativos das entidades de prática desportiva.”
“§ 4º – Os membros dos Tribunais de Justiça Desportiva poderão ser bacharéis em Direito ou pessoas de notório saber jurídico, e de conduta ilibada.” (NR)
“Art. 57 – Constituirão recursos para a assistência social e educacional aos atletas profissionais, ex-atletas e aos em formação, recolhidos diretamente para a Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP):”
“I – um por cento do contrato do atleta profissional pertencente ao Sistema Brasileiro do Desporto, devido e recolhido pela entidade contratante;”
“II – um por cento do valor da cláusula penal, nos casos de transferências nacionais e internacionais, a ser pago pelo atleta;” (NR)
“III – um por cento da arrecadação proveniente das competições organizadas pelas entidades nacionais de administração do desporto profissional;”
“IV – penalidades disciplinares pecuniárias aplicadas aos atletas profissionais pelas entidades de prática desportiva, pelas de administração do desporto ou pelos órgãos da Justiça Desportiva.” (NR)
“Art. 84 – Será considerado como efetivo exercício, para todos os efeitos legais, o período em que o atleta servidor público civil ou militar da Administração Pública direta, indireta, autárquica ou fundacional, estiver convocado para integrar representação nacional em treinamento ou competição desportiva no País ou no exterior.” (NR)
“§ 1º – O período de convocação será definido pela entidade nacional da administração da respectiva modalidade desportiva, cabendo a esta ou aos Comitês Olímpico ou Paraolímpico Brasileiros fazer a devida comunicação e solicitar ao INDESP a competente liberação do afastamento do atleta ou dirigente.” (NR)
“.....................................................................................................................................................................................”
“Art. 84-A – Todos os jogos das seleções brasileiras de futebol, em competições oficiais, deverão ser exibidos, pelo menos, em uma rede nacional de televisão aberta, com transmissão ao vivo, inclusive para as cidades brasileiras nas quais os mesmos estejam sendo realizados.” (AC)
“Parágrafo único – As empresas de televisão de comum acordo, ou por rodízio, ou por arbitramento, resolverão como cumprir o disposto neste artigo, caso nenhuma delas se interesse pela transmissão. O órgão competente fará o arbitramento.” (AC)
“Art. 93 – O disposto no artigo 28, § 2º, desta Lei somente produzirá efeitos jurídicos a partir de 26 de março de 2001, respeitados os direitos adquiridos decorrentes dos contratos de trabalho e vínculos desportivos de atletas profissionais pactuados com base na legislação anterior.” (NR)
“Parágrafo único – (VETADO)”
“Art. 94 – Os artigos 27, 27-A, 28, 29, 30, 39, 43, 45 e o § 1º do artigo 41 desta Lei serão obrigatórios exclusivamente para atletas e entidades de prática profissional da modalidade de futebol.” (NR)
“Parágrafo único – É facultado às demais modalidades desportivas adotar os preceitos constantes dos dispositivos referidos no caput deste artigo.” (AC)
“Art. 94-A – O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei, inclusive a distribuição dos recursos, gradação das multas e os procedimentos de sua aplicação.” (AC)
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