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Rio Grande do Sul

Decreto 44708/2006

08/11/2006 10:43:44

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DECRETO 44.708, DE 30-10-2006
(DO-RS DE 31-10-2006)

ICMS
EMPRESA DE PEQUENO PORTE – EPP –
MICROEMPRESA – ME – MICROPRODUTOR RURAL
Alteração das Normas
REGULAMENTO
Alteração

Introduz alterações no Regulamento da ME, EPP e MPR, objetivando impossibilitar que os valores relativos a retornos e devoluções de mercadorias cujas saídas tenham se dado ao abrigo de isenção, suspensão, diferimento e outros, sejam excluídos indevidamente da receita bruta para fins de pagamento do ICMS devido, bem como modifica o RICMS-RS, em decorrência da nova sistemática de tributação a que estão sujeitas as MEs e EPPs – SIMPLES GAÚCHO.
Alteração e acréscimo de dispositivos dos Decretos 35.160, de 23-3-94 (Informativo 12/94), e 37.699, de 26-8-97 (Separata/97).

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:
Art. 1º – Ficam introduzidas as seguintes alterações no Decreto nº 35.160, de 23-3-94:
ALTERAÇÃO Nº 065 – No § 2º do artigo 11, é dada nova redação ao caput do parágrafo, as alíneas “a” e “b” passam a ser, respectivamente, alíneas “b” e “c”, e fica acrescentada nova alínea “a”, conforme segue:
“§ 2º – Para os fins do disposto nos incisos I e II, a receita bruta mensal será apurada:
a) observando-se o disposto no artigo 2º, §§ 1º, “a” e “b”; e 4º, descontando-se, ainda, os valores das entradas referidas no artigo 2º, § 1º, “c”, salvo nas hipóteses de retorno ou devolução de mercadoria cuja saída já tenha sido excluída da receita bruta por força do disposto na alínea “b”;”
Art. 2º – Ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26-8-97:
ALTERAÇÃO Nº 2.213 – No artigo 9º do Livro I:
a) é dada nova redação à nota 03 do inciso XXV, conforme segue:
“Nota 03 – Para efeito de fruição desta isenção, o estabelecimento remetente deverá abater do preço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção que, na hipótese de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, será calculado com base na alíquota efetiva do mês imediatamente anterior ao da operação.”
b) no inciso LXXXIV, a nota passa a ser nota 01 e fica acrescentada a nota 02, conforme segue:
“Nota 02 – Na hipótese de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, a dedução correspondente ao valor do imposto que seria devido se não houvesse a isenção, será calculado com base na alíquota efetiva do mês imediatamente anterior ao da operação.”
c) é dada nova redação à nota 03 do inciso CII, conforme segue:
“Nota 03 – Para efeito de fruição desta isenção, o estabelecimento remetente deverá abater do preço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção que, na hipótese de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, será calculado com base na alíquota efetiva do mês imediatamente anterior ao da operação.”
d) é dada nova redação à nota 03 do inciso CIX, conforme segue:
“Nota 03 – Para efeito de fruição desta isenção, o estabelecimento remetente deverá abater do preço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção que, na hipótese de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, será calculado com base na alíquota efetiva do mês imediatamente anterior ao da operação.”
e) é dada nova redação à alínea “c” da nota 02 do inciso CXV, conforme segue:
“c) o estabelecimento remetente deduza do preço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção que, na hipótese de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, será calculado com base na alíquota efetiva do mês imediatamente anterior ao da operação.”
f) é dada nova redação à nota 03 do inciso CXVII, conforme segue:
“Nota 03 – Para efeito de fruição desta isenção, o estabelecimento remetente deverá abater do preço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção que, na hipótese de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, será calculado com base na alíquota efetiva do mês imediatamente anterior ao da operação.”
g) é dada nova redação à alínea “a” da nota 03 do inciso CXX, conforme segue:
“a) o estabelecimento remetente deduza do preço da mercadoria, indicando expressamente no documento fiscal o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção que, na hipótese de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, será calculado com base na alíquota efetiva do mês imediatamente anterior ao da operação;”
ALTERAÇÃO Nº 2.214 – Na alínea “a” do inciso VII do artigo 29 do Livro II, é dada nova redação ao número 1 e fica acrescentado o número 8, conforme segue:
“1 – na hipótese de operações com mercadorias sujeitas ao regime da substituição tributária, as indicações previstas no Livro III, artigos 5º, 15, 23, 27, 28, 51, 56, 66, 68, 76, 77, 79, 106, 107, 125, 138, 140, 141 e 165;”
“8 – quando se tratar de contribuinte enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, o valor do ICMS devido, nas hipóteses de recolhimento do imposto no momento da ocorrência do fato gerador;”
ALTERAÇÃO Nº 2.215 – No Livro III, é dada nova redação à nota 02 do artigo 5º, à nota 02 do artigo 15 e à nota do artigo 27, conforme segue:
“Nota 02 – Na hipótese de contribuinte substituto enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, para fins de determinação do valor do débito de responsabilidade por substituição tributária previsto nos convênios e protocolos indicados no quadro a seguir, o valor a ser deduzido relativo ao débito fiscal próprio será o valor presumido desse débito caso houvesse a tributação normal, devendo esse valor ser indicado no campo “INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES” da Nota Fiscal.”
“Nota 02 – Na hipótese de contribuinte substituto enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, para fins de determinação do valor do débito de responsabilidade, o valor a ser deduzido, relativo ao débito fiscal próprio, será o valor presumido desse débito, caso houvesse a tributação normal, devendo esse valor ser indicado no campo “INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES” da Nota Fiscal.”
“NOTA – Ver: quando se tratar de contribuinte substituto enquadrado no CGC/TE na categoria EPP, artigo 15, nota 02; quando se tratar de prestação de serviço de transporte de carga realizada por transportador não estabelecido neste Estado, artigo 56; quando se tratar de operações internas que destinem mercadorias a revendedores não-inscritos para serem vendidas porta-a-porta, artigos 66 a 68.”
Art. 3º – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário. (Germano Antônio Rigotto – Governador do Estado; Ário Zimmermann – Secretário de Estado da Fazenda)

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