x

Migração de dívida será feita eletronicamente

Um novo projeto pode facilitar e agilizar a portabilidade eletrônica de crédito.

01/07/2013 09:06

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Migração de dívida será feita eletronicamente

Desenvolvido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em conjunto outras associações e a CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos), o novo sistema torna o procedimento totalmente eletrônico e dispensa o cliente da burocracia -por exemplo, com cartórios nos financiamentos imobiliários-, que ficará a cargo dos bancos.

Funcionaria assim: o tomador de crédito que quiser migrar sua dívida deve ir ao banco escolhido e pedir a mudança (portabilidade). A instituição financeira, por sua vez, enviará o pedido eletrônico ao banco no qual o cliente ainda é correntista.

Esta instituição terá o prazo de cinco dias para tentar reverter a situação -oferecendo condições melhores ao tomador. Se não conseguir, automaticamente as dívidas migrarão para o banco escolhido. O processo será feito no ambiente da CIP.

O novo sistema está sendo testado nas modalidades de crédito pessoal, financiamento de veículos, crédito imobiliário e crédito consignado, mas, segundo a federação, ainda não há previsão de data para entrar em operação.

A portabilidade eletrônica interfere apenas nas taxas de juros. Permanecem as outras condições do empréstimo, como o prazo da operação, o saldo devedor e o prazo remanescente para quitação da dívida na data da transferência dos recursos.

Para que o sistema opere, ainda é preciso que o CMN (Conselho Monetário Nacional) regulamente a portabilidade eletrônica. O Banco Central aprovou a portabilidade em 2006.

Hoje, a migração de dívidas ainda envolve custos elevados, burocracia e baixo interesse dos próprios bancos.

O educador financeiro Mauro Calil diz que hoje é difícil fazer a portabilidade e que qualquer iniciativa de diminuição da burocracia pode ajudar o cliente.

Calil ressalta, porém, que nenhuma instituição é obrigada a aceitar uma dívida vinda de outro banco.

Para o planejador financeiro Valter Police, "com mais concorrência, fica mais fácil negociar tarifas mais baixas, o que traria vantagens para o tomador de crédito."

Fonte: Folha de São Paulo

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.