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Prefeitura de São Paulo deve encerrar banco de microcrédito

O banco de microcrédito da cidade de São Paulo, voltado para o desenvolvimento de pequenas e médias empresas, deve ser extinto nos próximos dias.

03/07/2013 08:48

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Prefeitura de São Paulo deve encerrar banco de microcrédito

O banco de microcrédito da cidade de São Paulo, voltado para o desenvolvimento de pequenas e médias empresas, deve ser extinto nos próximos dias.

A instituição sem fins lucrativos, que tem a prefeitura no seu conselho, estava com recursos limitados desde o ano passado, quando a administração do ex-prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) reduziu os repassas.

Atualmente o São Paulo Confia, como é chamado, focava suas atividades na capacitação de empreendedores com cursos gratuitos da academia de microfinanças.

A Folha apurou que uma assembleia geral com o secretário municipal de Trabalho e Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, foi convocada para sexta-feira para acertar o encerramento da instituição.

A recém-criada ADE Sampa (Agência São Paulo de Desenvolvimento) ficará responsável pela oferta de microcrédito aos pequenos negócios com o repasse de recursos da Caixa Econômica Federal.

CAPACITAÇÃO

Conselheiros do Confia ouvidos pela Folha disseram que a nova agência pode ser positiva, ao permitir empréstimos com menores taxas (o Confia realizava empréstimos com juros de 3,9% ao mês). Porém, dizem acreditar que a experiência da instituição poderia ser aproveitada.

Armelino Passoni, um dos fundadores do Confia e atualmente um dos conselheiros, diz que, com o fim da organização, perde-se a experiência dos agentes no contato com a população e na capacidade de passar conhecimentos sobre gestão financeira para seu público de forma gratuita.

"O agente de crédito do Confia é capacitado para ajudar pessoas mais simples para fazer o planejamento de negócio. Com a capacitação, acontecem coisas fantásticas, pessoas ficam surpresas com o lucro que descobrem que podem ter".

Em 12 anos, o Confia emprestou cerca de 300 milhões de reais para cerca de 125 mil pessoas, incluindo empreendedores com restrições no nome, sob a condição de passarem pelas capacitações.

Fonte: Folha de São Paulo

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