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Cesp estima economia de R$ 70 mi por ano com programa de demissão voluntária

A estatal paulista de geração de energia Cesp poderá ter uma economia de cerca de R$ 70 milhões por ano se todos os 408 funcionários que podem participar do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) aderirem.

19/07/2013 08:58

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Cesp estima economia de R$ 70 mi por ano com programa de demissão voluntária

A estatal paulista de geração de energia Cesp poderá ter uma economia de cerca de R$ 70 milhões por ano se todos os 408 funcionários que podem participar do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) aderirem.

A expectativa da Cesp é cortar em cerca de um terço o número de funcionários, reduzindo na mesma proporção os gastos da folha de pagamento que atualmente é de R$ 220 milhões por ano, disse o diretor financeiro da Cesp, Almir Martins. A Cesp tem hoje 1.200 funcionários.

"O programa, se todos aderirem, custa mais ou menos uns R$ 50 milhões. Esse desembolso é recuperável em seis meses", disse Martins.

O PDV que está sendo iniciado tem prazo até 22 de agosto para adesão. Funcionários com direito a aposentadoria adquirido até dezembro poderão participar. Os resultados do programa já começam a ser sentidos pela empresa em setembro, segundo Martins.

Os funcionários que aderirem ao programa serão aposentados pela Fundação Cesp.

A geradora realiza o programa de desligamento após não aceitar a renovação das concessões das usinas hidrelétricas Jupiá, Ilha Solteira e Três Irmãos pelas regras estabelecidas pelo governo federal no início do ano, que reduziria receitas da companhia.

A receita da Cesp cairá 70% a partir de julho 2015, quando estarão vencidas as concessões das três usinas.

No caso da hidrelétrica Três Irmãos, cuja concessão já venceu, a Cesp continua operando a usina recebendo apenas valores por operação e manutenção, até que seja definido concessionário para a usina em leilão, o que está previsto para ocorrer em setembro.

A empresa não descarta participar do leilão. "Temos interesse em participar, vai depender da proposta", afirmou o presidente da Cesp, Mauro Arce. Ele acrescentou que antes do leilão o governo tem que definir quanto a empresa irá receber de indenização pelos investimentos não amortizados na usina.

A empresa e o governo paulista, controlador da geradora, aguardam um posicionamento do governo federal sobre os critérios usados para calcular a indenização oferecida de R$ 1,7 bilhão por investimentos não depreciados em Três Irmãos. A Cesp defendia que teria a receber cerca de R$ 3,5 bilhões.

Fonte: Reuters

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