O Banco do Brasil, considerado o maior banco brasileiro e indutor da política e redução de juros do governo Dilma, obteve lucro líquido recorde no segundo trimestre deste ano, totalizando R$ 7,472 bilhões. Esse número representa mais que o dobro dos R$ 3 bilhões registrados no mesmo período do ano passado e quase três vezes os R$ 2,56 bilhões obetidos no primeiro trimestre deste ano.
Já em relação ao semestre de 2013, o lucro do BB também atingiu recorde, totalizando 10 bilhões. Comparando com o mesmo semestre do ano passado, o banco havia reportado ganho de 5,5, bilhões.
O grande crescimento do lucro do BB ficou em linha com a expansão anual de 25,7% nos financiamentos, totalizando R$ 638,7 bilhões ao final de junho deste ano, à frente de outros bancos, como o Bradesco, Santander e Itaú. Descontando avais e fianças, a carteira do BB somou R$ 595,8 bilhões.
Em junho deste ano, a inadimplência acima de 90 dias do banco, encerrou em 1,65%, sendo o menor patamar registrado nos últimos 11 anos. Mesmo com a baixa inadimplência, o BB aumentou as despesas com provisões para calotes em 14,8% na comparação anual, para R$ 4,22 bilhões, mesmo tendo mantido a estratégia de elevar o crédito de menor risco, como consignado e financiamento imobiliário.
Diferente de bancos como o Bradesco e Itaú, o Banco do Brasil elevou sua expectativa para um aumento entre 17% e 21%. Antes, a faixa projetada era de 16% e 20%.
O crédito para empresas é o maior otimismo do banco, que deve ter crescimento entre 18% e 22% em 2013. O BB também elevou a perspectiva de crescimento do crédito ao agronegócio, que passou de uma alta entre 13% e 17% para avanço entre 22% e 26% no ano.
Fonte: Folha de São Paulo
