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Pesquisa revela que 30% da classe C gasta tudo que recebe

O site GuiaBolso.com realizou uma pesquisa com a classe C, onde mostrou que a maior parte dos consumidores estão endividados.

20/08/2013 10:36

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Pesquisa revela que 30% da classe C gasta tudo que recebe

O site GuiaBolso.com realizou uma pesquisa com a classe C, onde mostrou que a maior parte dos consumidores estão endividados. De acordo com os dados, 31% gastam tudo que ganham e não criam uma reserva financeira que possam recorrer em casos inesperados, como doenças na família ou desemprego.

A pesquisa revelou ainda que 15% dos usuários da classe C possuem algum tipo de poupança, enquanto apenas 2% são realmente investidores, com reserva financeira superior a três meses de salário.

De acordo com o cofundador do GuiaBolso, Thiago Alvarez, esse resultado pode ser devido ao grande números de brasileiros, cerca de 25 milhões, que entraram na classe média nos últimos dez anos, tendo grande acesso ao crédito, porém, sem o devido acompanhamento de uma educação financeira efetiva para eles.

Já em relação as classes A e B, os dados mostram que 49% dos usuários estão com dívidas que comprometem um valor superior a um terço da receita mensal, enquanto outros 28% gastam tudo o que recebem. Porém, as classes A e B tem um percentual de poupadores e investidores, respectivamente 16% e 7%.

As classes com renda menor, D, E e F, apresentam 36% dos consumidores com dívidas superiores a um terço da receita mensal, enquanto 41% gastam tudo o que recebem mensalmente. Entretanto, 21% já consegue uma economia mensal para montar uma pequena poupança.

O executivo afirma que 55% da base de seus usuários do site, passam por constante falta de dinheiro e com isso, precisam quitar suas dívidas maiores que um terço da renda, enquanto 33% gastam tudo o que recebem. No total, 88% das pessoas estão com problemas no orçamento.

O GuiBolsa indica, para todas as classes sociais, que 15% da renda mensal deve ser poupada para a criação de uma reserva financeira. Assim, em uma emergência é possível recorrer ao valor guardado, ou usar a parcela de reserva para quitar um empréstimo. Já para gastos supérfluos, o site sugere que os valores não ultrapassem 35% da renda, pois os outros 50% restantes, deve ser destinado aos gastos básicos, que incluem moradia, alimentação, transporte, saúde e educação.

Fonte: Infomoney

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