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Maioria dos inadimplentes quitam as dívidas renegociando com os bancos

Uma pesquisa realizada pela CNDL, junto com a SPC Brasil, apontou que 84% dos consumidores conseguem quitar as dívidas renegociando o valor diretamente com os bancos.

28/08/2013 11:54

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Maioria dos inadimplentes quitam as dívidas renegociando com os bancos

Uma pesquisa realizada pela CNDL (Conferência Nacional de Dirigentes Lojistas), junto com a SPC Brasil, apontou que 84% dos consumidores conseguem quitar as dívidas renegociando o valor diretamente com os bancos.

Um dos motivos pode ser devido ao aproximamento dos bancos com as classes C, D e E. De acordo com os dados, o bancos mudaram o seu comportamento e passaram a se relacionar com os clientes de menor poder aquisitivo, e assim, houve um aumento de 6% em relação aos consumidores das classes A e B que fazem acordo com o banco.

Segundo Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, para contornar a concorrência, os bancos estreitaram a relação com os clientes e desburocratizaram a negociação. Assim, a portabilidade das dívidas incentiva o consumidor a transferir os débitos de um banco para outro em busca de menores juros.

O levantamento revela que parte dos inadimplentes contrairam as dívidas devido a serviços oferecidos pelos próprios bancos: 46% por atrasos referentes a cartões de crédito e 40% por financiamentos bancários, sendo que 45% dos débitos estão concentrados em valores entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. O estudo também mostra que 47% dos devedores são da classe C.

"É natural que a inadimplência esteja focada nos extratos médios da sociedade, se considerarmos que esses brasileiros passaram a ter acesso a crédito barato e desburocratizado em um passo muito recente, sem saber como utilizá-lo de maneira planejada", explica o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.

Um outro dado interessante, revela que 46% dos entrevistados admitiram que as dívidas poderiam ter sido evitadas, sendo que 66% afirmou que "deveria ter controlado os impulsos e ter resistido mais" e 32% admitiram que não estariam inadimplentes caso "tivessem feito planejamento financeiro, controlando o orçamento sem gastar mais do que recebem".

Fonte: Infomoney

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