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Novo sistema de energia pode prejudicar a indústria

Um estudo feito pela Firjan (Federação das Indústrias do RJ), mostra que o novo sistema de bandeiras tarifárias deve elevar o custo da energia elétrica e comprometer a competitividade da indústria.

17/09/2013 10:01

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Novo sistema de energia pode prejudicar a indústria

Um estudo feito pela Firjan (Federação das Indústrias do RJ), mostra que o novo sistema de bandeiras tarifárias deve elevar o custo da energia elétrica e comprometer a competitividade da indústria.

O novo sistema, que entra em vigor em 2014, apresenta um custo adicional do acionamento das usinas termelétricas (mais caras que as hidrelétricas) que será repasado mensalmente à conta de luz do consumidor.

O custo da geração de energia será mensurado pelas bandeiras verde, amarela e vermelha, que irão sinalizar baixo, médio ou alto custo, respectivamente.

Para a indústria, a bandeira será verde se o custo for até R$ 100 por magawatt-hora (MWh). Na amarela, o custo varia de R$ 100 a R$ 200, com taxa adicional de R$ 15 por MWh na tarifa. Na vermelha, é superior a R$ 200, com extra de R$ 30 por MWh.

De acordo com Cristiano Prado, gerente da Firjan, que defende a isenção de PIS, Cofins e ICMS nas tarifas adicionais, "por mês, a tarifa pode variar de 10% a 15%. Isso afetará a estrutura de custo da indústria, que terá de negociar com fornecedores ou repassar o custo".

O sistema de bandeiras é defendido pela Fiesp, que diz que a empresa pode planejar a sua produção, quando avisada que a energia será mais cara no mês seguinte. O diretor da empresa, Carlos Cavalcanti, também aposta em construir mais hidrelétricas em vez de apostar em outras matrizes de energia.

Fonte: Folha de São Paulo

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