x

Risco sistêmico é item que mais assusta empresários brasileiros

A pesquisa é realizada desde 2004 pela área de Recibos Depositários do BNY Mellon e, nesta oitava edição, aponta os departamentos de RI das empresas brasileiras como os mais ativos...

18/09/2013 10:45

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Risco sistêmico é item que mais assusta empresários brasileiros

Para as empresas brasileiras, o risco sistêmico de mercado é o fator de maior impacto sobre a confiança no mercado global, contrastando com a maior preocupação em nível mundial, que é a estabilidade da zona do euro. Esta é uma das conclusões tiradas da pesquisa sobre as práticas nas Relações com Investidores, realizada pelo BNY Mellon, que atua na área de gestão de recursos e serviços a investidores. O estudo englobou 59 países, com a realização de 817 entrevistas on-line, entre julho e setembro de 2012, sendo 51 delas com profissionais que atuam no Brasil.

A pesquisa é realizada desde 2004 pela área de Recibos Depositários do BNY Mellon e, nesta oitava edição, aponta os departamentos de RI das empresas brasileiras como os mais ativos e que possuem o maior número de profissionais (6,9 pessoas), quase o dobro da média global (3,7 pessoas). O estudo mostra ainda que eles têm o orçamento médio mais alto (em torno de US$ 1 milhão) e são os mais ativos, quando comparados aos de outras regiões do mundo. As empresas do país realizam o maior número de conferências por corretores (13) e registram a maior presença em investidor/analyst days (76%), dos quais participam pelo menos uma vez por ano.

As áreas de RI das empresas brasileiras têm reforçado a estratégia de realizar reuniões individuais com investidores devido aos riscos sistêmicos no Brasil e à situação do mercado nos países emergentes, de uma forma geral. Eles organizam um número maior de encontros individualizados por ano com profissionais de investimento (382) do que as empresas globalmente (262) e mesmo as dos mercados emergentes (270).

Os integrantes das equipes estão dedicando mais tempo a viagens de roadshows (36 dias/ano) em comparação com companhias do mundo todo (25 dias/ano) e até mesmo com as dos mercados emergentes (27 dias/ano). Além disso, 31% das empresas brasileiras entrevistadas estão considerando uma listagem adicional, sendo os EUA o mercado mais provável.

Para o ano de 2013, o principal objetivo dos programas de RI é o aumento da liquidez e da cobertura das pesquisas. Apesar desta preocupação, apenas 25% das participantes do estudo possuem políticas de comunicação de crise, enquanto no resto do mundo este percentual é o dobro.

Fonte: DCI – SP

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.