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Bovespa passa por realização, mas defende os 55 mil pontos

O Ibovespa encerrou o pregão de ontem em queda de 1,09%

20/09/2013 15:41

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Bovespa passa por realização, mas defende os 55 mil pontos

Passada a euforia diante da decisão do Federal Reserve de manter os estímulos monetários à economia dos Estados Unidos, o que levou a Bolsa ao melhor nível desde maio na quarta-feira, o pregão de ontem teve como fio condutor o movimento de ajuste em relação à véspera, em linha com o comportamento das bolsas em Nova York. Entre as ações que compõem o Ibovespa, as perdas foram generalizadas, mas a alta da Petrobras ajudou a conter a trajetória de queda do índice à vista, que conseguiu se manter no nível dos 55 mil pontos.

 O Ibovespa encerrou o pregão de ontem em queda de 1,09%, aos 55.096 pontos, próximo da mínima do dia, quando marcou 54.966 pontos (-1,32%). Na máxima, chegou a avançar 0,35%, aos 55.900 pontos. O volume financeiro somou R$ 7,811 bilhões. No mês de setembro, a Bolsa acumula ganho de 10,17%, mas no ano contabiliza desvalorização de 9,61%.

 "É natural que tenhamos hoje um típico dia de realização após a surpreendente manutenção (do programa de estímulos) do Fed ontem, mas o importante é que o nível dos 55 mil pontos foi mantido, não estamos vendo romper esse nível com muita facilidade", destacou o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger. Dos 73 papéis que compõem a carteira teórica do Ibovespa, 23 terminaram no azul.

Entre as blue chips, as ações da Petrobras salvaram o Ibovespa de uma queda mais forte, ao subirem 0,56% e 1,38% as ON e as PN, respectivamente. Na contramão, Vale ON e PNA recuaram 0,41% e 1,21%, nesta ordem.

 OGX ON mais uma vez liderou os destaques de queda do Ibovespa, com desvalorização de 9,09%. Em seguida, aparecem MRV ON (-4,97%), MMX ON (4,40%), Fibria ON (-3,69%) e Suzano PNA (-3,52%).

Já as principais altas do índice foram Oi PN (+4,13%), Br Properties ON (+2,59%), Oi ON (+2,79%) e Ultrapar ON (+1,46%), seguida por Petrobras PN. Em Wall Street, o índice Dow Jones recuou 0,26%, o S&P 500 registrou queda de 0,18% e o Nasdaq subiu 0,15%.

Câmbio

O dólar fechou em alta de 0,46% ante o real no balcão, cotado a R$ 2,2020. Em setembro, a moeda acumula baixa de 7,60%. No início do dia de ontem, a moeda americana chegou a recuar, marcando R$ 2,1870 (-0,23%) na mínima da sessão. Mas como o recuo de anteontem foi intenso, rapidamente a moeda americana foi para o território positivo, em um movimento de correção. Na máxima do dia, verificada às 12h36, a moeda atingiu R$ 2,2160 (+1,09%). Da mínima para a máxima, o dólar oscilou +1,33%.

Juros

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (217.790 contratos) marcava 9,23%, igual ao ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (462.875 contratos) indicava taxa de 10,12%, de 10,11% anteontem. Na ponta mais longa da curva a termo, o contrato para janeiro de 2017 (297.885 contratos) apontava 11,17%, de 11,15% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (15.070 contratos) estava em 11,59%, de 11,60% no ajuste anterior.

Fonte: Estadão Conteúdo

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