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Para CEOs, empresas não fazem o suficiente para gerar sustentabilidade

A grande maioria dos CEOs reconhece a importância de empresas atuarem por mais sustentabilidade e governança corporativa – mas grande parte admite que o mundo dos negócios não está fazendo o suficiente para responder a esses desafios.

26/09/2013 14:01

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Para CEOs, empresas não fazem o suficiente para gerar sustentabilidade

SÃO PAULO  -  A grande maioria dos CEOs reconhece a importância de empresas atuarem por mais sustentabilidade e governança corporativa – mas grande parte admite que o mundo dos negócios não está fazendo o suficiente para responder a esses desafios. Para os executivos, o cenário financeiro de crise é um impedimento para agir com mais força nesse sentido.

Os dados são de uma pesquisa com mil presidentes de empresas de todo o mundo, realizada pela consultoria Accenture e pela UN Global Compact, iniciativa da Organização das Nações Unidas para o desenvolvimento de práticas sustentáveis em empresas, com assinatura de mais de 12 mil companhias de 145 países.

O estudo mostra que 93% dos CEOs acham que agir mais em assuntos como sustentabilidade, questões sociais e governança corporativa é importante para o futuro dos negócios. No entanto, 67% acreditam que as empresas não estão fazendo o suficiente para responder a esses desafios. Também houve queda naqueles que consideram a sustentabilidade muito importante na comparação com o último estudo, realizado em 2010: de 54% para 45%, sendo que na Europa esse número ficou em pouco mais de um terço dos respondentes (34%). Além disso, apenas 15% dos CEOs acham que as empresas fizeram progresso nos últimos três anos para posicionar a sustentabilidade como fator essencial para seus consumidores.

As principais barreiras apontadas pelos CEOs são financeiras: 51% citam falta de recursos financeiros para investir nessa área, enquanto 40% culpam o cenário econômico mundial de crise. Os executivos também citam a dificuldade de quantificar a importância da sustentabilidade nos resultados da empresa – desafio que aumentou em relação às últimas pesquisas. Em 2007, 18% citavam esse fator, enquanto hoje são 37%. Para eles, a pressão por mudanças talvez venha dos investidores: 52% consideram seus interesses uma forma de incentivo para atuar mais nesse sentido.

"Com empresas e executivos comprometidos com práticas de negócios responsáveis, achamos que esse é um grande momento para destravar o potencial que a sustentabilidade tem de transformar mercados em todo o mundo", diz o diretor-executivo do UN Global Compact, Georg Kell. "Precisamos que os formuladores de políticas, investidores e consumidores mandem os sinais certos para dar início a uma nova onda de ação, inovação e colaboração nesse sentido."

Fonte: Valor Econômico

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