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IGP-M avança 1,5 em setembro e acumula alta de 4,4% em 12 meses

inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou para 1,50%, em setembro, ante 0,15% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

27/09/2013 09:53

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IGP-M avança 1,5 em setembro e acumula alta de 4,4% em 12 meses

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou para 1,50%, em setembro, ante 0,15% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado ficou acima da média das projeções de 15 instituições financeiras e consultorias ouvida s pelo Valor Data, que indicava alta de 1,44%. As projeções variavam de 1,33% a 1,54%.

Em setembro de 2012, o IGP-M marcou alta de 0,97%. A alta acumulada em 2013 até setembro é de 3,69%; em 12 meses, o IGP-M subiu 4,40%. 

O IGP-M de setembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de agosto e 20 deste mês.

Avanço das matérias-primas

Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e responde por 60% do indicador, avançou para 2,11%, ante 0,14% em agosto. 

O destaque de alta no IPA veio do estágio inicial da produção, já que o índice de matérias-primas brutas teve elevação de 4,21%, em setembro, ante deflação de 0,74% em agosto. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram soja (em grão) (-3,77% para 10,78%), minério de ferro (-2,35% para 3,53%) e milho em grão (-6,93% para 1,31%). 

Ao mesmo tempo, houve desaceleração nos preços ao produtor em itens como café em grão (0,05% para -4,84%), bovinos (1,15% para 0,93%) e leite in natura (4,02% para 3,81%).

Varejo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, registrou aumento de 0,27%, em setembro, ante 0,09%, em agosto. A principal pressão de alta foi o grupo transportes (-0,24% para 0,09%). Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, que saiu de uma queda de 0,80% para elevação de 0,32%.

Entre as demais classes de despesas, houve mudança de direção em alimentação (-0,03% para 0,14%) e vestuário (-0,20% para 0,55%). Aceleraram habitação (0,29% para 0,44%); despesas diversas (0,11% para 0,22%) e saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,43%).

Construção

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, acréscimo de 0,43%, acima do resultado de agosto, de 0,31%. Segundo a FGV, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou alta de 0,91%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,63%. 

Já índice que representa o custo da mão de obra teve variação nula em setembro. Em agosto, o índice aumentou 0,03%.

Fonte: Valor Economico

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