Quem assume um posto de coordenação em uma empresa ou setor, provavelmente já precisou demitir um empregado. Independentemente do motivo, se por questões internas da instituição ou por conta de algum deslize do funcionário, nunca é fácil comunicar ou assumir a decisão de um desligamento. Imagine então quando o fato em questão ocorre em empresas familiares ou nas ocasiões em que o colaborador demitido tenha algum vínculo próximo com o gestor que vai lhe entregar a carta de demissão.
Situações desse tipo podem ocorrer em qualquer área de atuação e devem ser conduzidas com o máximo de transparência e profissionalismo para que o rompimento não acarrete perdas, também, na espera pessoal.
A gerente de recrutamento e seleção da Personal Service, Sonia Correia, diz que é sempre difícil dispensar um funcionário e que é sempre importante conduzir a situação de forma objetiva e mais clara possível. “O empregado precisa saber qual é o motivo pelo qual está sendo demitido. Geralmente, ele não é pego de surpresa, porque ou já foi advertido sobre o seu trabalho ou sobre problemas internos como crise ou reestruturação, mas a transparência do gestor na condução dos fatos evita conversas paralelas”.
Sonia já passou pela situação quando precisou demitir o marido há alguns anos. “Nós trabalhávamos no mesmo departamento de uma multinacional. O gerente já havia sinalizado que a área acabaria, logo todos já esperavam que alguém fosse demitido. Mas quando ele me disse que eu teria que demitir meu marido, fiquei nervosa. Passamos bem pela situação, mas foi muito difícil”, lembra a especialista, que ressalta que na mesma balança deve haver o equilíbrio entre o bom funcionamento da empresa e o respeito pelos colaboradores, sejam familiares ou não.
Fonte: Administradores.com
