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Correção: TRT suspende decisão que faria Eternit pagar plano de saúde

- O TRT suspendeu decisão judicial que obrigaria a Eternit a pagar o plano de saúde aos ex-funcionários da fábrica de Osasco. Esse pedido tinha sido deferido no âmbito da ação que, entre outras coisas, pede o pagamento de R$ 1 bilhão...

14/11/2013 20:43

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Correção: TRT suspende decisão que faria Eternit pagar plano  de saúde

SÃO PAULO  -  O  TRT suspendeu decisão judicial que obrigaria a Eternit a pagar o plano de saúde  aos ex-funcionários da fábrica de Osasco. Esse pedido tinha sido deferido no  âmbito da ação que, entre outras coisas, pede o pagamento de R$ 1 bilhão aos  empregados que alegam contaminação por amianto. Foi a parte relativa ao plano de  saúde que foi suspensa, e não a da indenização, que ainda não foi julgada. A  seguir, a íntegra corrigida:

A Eternit, fabricante de coberturas e caixas d’água, informou há pouco que a  Justiça acolheu pedido da companhia e suspendeu os efeitos de uma decisão da 9ª  Vara do Trabalho de São Paulo, tomada no âmbito de ação civil pública que pede  compensação por direitos morais a ex-funcionários da fábrica da empresa em  Osasco.

A Eternit já havia comunicado que o Ministério Público do Trabalho (MPT)  tinha entrado com a ação civil contra a companhia. O MPT alega que a empresa é  responsável pelo número de ex-trabalhadores da fábrica de Osasco (SP) que  morreram ou sofrem graves doenças respiratórias e câncer de pulmão, por causa da  exposição prolongada ao amianto, mineral utilizado para fabricar telhas e caixas  d’água. Entre outras coisas, a ação a condenação da empresa ao pagamento de R$ 1  bilhão a título de danos morais coletivos.

Em agosto, a juíza Raquel Oliveira, da 9ª Vara do Trabalho de São Paulo,  concedeu tutela antecipada a um dos pontos da ação: o que obrigava a companhia a  custear plano de saúde "a ex-empregados da fábrica de Osasco, dentre uma lista  de 297 ex-empregados indicados pelo MPT, observadas algumas condições”.

Segundo comunicado encaminhado há pouco pela empresa à Comissão de Valores  Mobiliários (CVM), a Eternit recorreu contra a decisão da juíza e o Tribunal  Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região (São Paulo) acolheu o pedido “para  deferir liminar e suspender os efeitos da decisão” anterior. Portanto, está  suspensa a decisão judicial que exigia o pagamento do plano de saúde aos  funcionários determinados.


Fonte: Valor Econômico

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